quinta-feira, 20 fevereiro, 2025
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Médio Araguaia tem trinca de municípios entre os mais ricos de Mato Grosso

CANARANA – Que o Mato Grosso é um dos estados que mais cresce no País, não é novidade. O agronegócio, os recentes investimentos em infraestrutura por parte do governo estadual e a industrialização das regiões, dão força para que o Estado evolua e, consecutivamente, as cidades, se destacando no cenário nacional.

Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Nova Ubiratã, formam o quinteto de municípios localizados no Médio Norte, que figuram entre os 20 maiores PIBs de Mato Grosso.

No Oeste, outra importante região com uma quadra de municípios desenvolvidos, são os vizinhos Campo Novo dos Parecis, Sapezal, Tangará da Serra e Diamantino, que também figuram entre os 20 com maiores PIBs do Estado. No Sudeste, outra quadra se destaca. Rondonópolis, Primavera do Leste, Campo Verde e Itiquira estão na lista dos 20 mais ricos de Mato Grosso.

A dupla Cuiabá e Várzea Grande, com as duas cidades mais populosas do Estado, figuram na primeira e na quinta posição entre os maiores PIBs. O chamado Nortão tem um representante, Alta Floresta. Com um representante também, o Norte Araguaia conta com São Félix do Araguaia.

Em destaque, território dos municípios de Querência, Canarana e Água Boa

Por fim, o Médio Araguaia se apresenta com uma trinca, tendo Querência, Canarana e Água Boa, se consolidando no grupo dos 20 municípios mais ricos.

O levantamento, feito pelo OPioneiro, a partir dos números publicados no final de 2024 pela Sefaz (Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso), do Valor Agregado e da receita própria produzidos pelos municípios em 2023, trás um retrato econômico do Estado.

O maior PIB de Mato Grosso é de Cuiabá, superior a R$ 27,3 bi. Depois vem Rondonópolis com R$ 20,4 bi, Sorriso R$ 14,5 bi, Sinop R$ 12,3 bi, Várzea Grande R$ 9,2 bi, Primavera do Leste R$ 8,7 bi, Nova Mutum R$ 8,5 bi, Lucas do Rio Verde R$ 8 bi, Campo Novo do Parecis R$ 6,5 bi e Campo Verde R$ 5,8 bi, todos entre os 10 primeiros.

Na sequência vem Sapezal com R$ 5 bi, Querência R$ 4,5 bi, Tangará da Serra R$ 4 bi, Diamantino R$ 3,8 bi, Canarana R$ 3,4 bi, Nova Ubiratã 3 bi, Alta Floresta R$ 2,7 bi, São Félix do Araguaia R$ 2,7 bi, Itiquira R$ 2,7 bi e Água Boa 2,6 bi.

Potencial

A maior fatia da riqueza do Mato Grosso é gerada pelo agronegócio. A indústria que existe no Estado, em sua grande maioria, é a indústria que beneficia os produtos do agro.

No último levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o Nordeste de Mato Grosso, que abrange os municípios de Querência, Canarana, Água Boa e São Félix do Araguaia, já ultrapassou o Sudeste na produção de grãos, figurando hoje na segunda colocação, atrás apenas do Médio Norte.

Conforme o próprio Imea, a região do Araguaia possui ainda cinco milhões de hectares de pastagens, muitas delas degradadas. Boa parte pode ser convertida em lavoura, o que elevaria a região na briga pela primeira posição como maior produtora de grãos.

Soma-se a isso a industrialização do Araguaia. Em Canarana, entrará em funcionamento no mês de julho de 2025 a primeira usina de etanol a partir do milho da região. Outras duas usinas serão construídas em Porto Alegre do Norte e Querência.

A chegada da ferrovia FICO (Ferrovia de Integração do Centro Oeste) em Água Boa em 2028, trará ainda maior competitividade para o agronegócio.

Esse cenário irá consolidar os municípios do Vale do Araguaia entre os mais ricos de Mato Grosso, gerando riquezas, oportunidades e desenvolvimento em uma das regiões que mais cresce no Brasil.

Por OPioneiro.

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