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CURIOSIDADE DO DIA – Como uma cena de ‘Cantando na chuva’ quase custou a vida de um ator

Existe um motivo pelo qual o filme musical Cantando na Chuva foi um sucesso. Ele se tornou a maior realização artística em todos os níveis possíveis de produção cinematográfica em estúdio da história do século passado, em que cada fase foi controlada por especialistas experientes que ajudaram a revolucionar a indústria.

E muito diferente do que muitas pessoas pensam, o filme não vive apenas por sua estrela principal, o notório Gene Kelly, responsável por eternizar seu papel de Don Lockwood ao cantar sob uma torrente de água misturada com leite que se tornou o pináculo mais alto da Hollywood da década de 1952, quando foi lançado.

Mas ao lado de Kelly, havia também Debbie Reynolds, como Kathy Selden, e o glorioso Donald O’Connor, como Cosmo Brown, ganhador de um Globo de Ouro de Melhor Ator em Filme Musical ou Comédia por sua atuação no longa.

Poucas pessoas sabem que para atingir esse nível de perfeição em desempenho em Cantando Na Chuva, O’Connor quase morreu durante as gravações.

Desafiando a própria vida

(Fonte: The Kid Should See This/Reprodução)

Foi na cena “Faça Rir” (Make ‘Em Laugh) do filme que O’Connor mostrou todas as suas habilidades em canto e dança, culminando em uma performance solo tão soberba que garantiu seu prêmio como Melhor Ator.

Toda a sequência com uma rotina de dança que exigia muita fluidez, precisão e notas bem encaixadas foi capturada em um take, sem cortes para preservar a qualidade do número.

Como resultado, O’Connor teve que ser hospitalizado por 3 dias para se recuperar devido ao nível de estresse causado em seu corpo. No entanto, o que contribui para isso foi uma falha da câmera que não estava devidamente preparada, forçando o ator a executar o número novamente após uma apresentação impecável.

Um dos diretores de Cantando na Chuva, Kelly indagou o homem se ele conseguiria refazer o número com tamanha perfeição no dia seguinte, O’Connor disse que sim, ainda que sem saber o que aquilo o causaria.

Outro fator que contribuiu para o exaurimento físico de O’Connor, é que naquela época, ele fumava até quatro maços de cigarro por dia, o que foi quase um assassinato desempenhar o longo número mais de uma vez, além dos ensaios intensos. Os pulmões dele não eram adequados para tamanha resistência que a cena exigia.

Até sua morte, em 2003, ele também não sabia como havia sido capaz de fazer a cena mais de uma vez sem que isso lhe custasse sua saúde física. Mas tudo valeu a pena no final das contas, porque o número se tornou uma das sequências de dança mais emblemáticas da história do cinema musical, referência para correógrafos e diretores que vieram depois dele.

Fonte: MegaCurioso.

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