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MÉDIO ARAGUAIA: Entidades monitoram nascimento de tartarugas no rio das Mortes

CANARANA – Equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Ibama e da Brigada de Incêndio Aliança da Terra monitoram o nascimento das tartarugas da Amazônia do rio das Mortes. O quelônio de água doce que pode chegar a 50 quilos na vida adulta desova, em sua grande maioria, nas praias do Refúgio da Vida Silvestre Quelônios do Araguaia, unidade de conservação estadual que abrange os municípios de Canarana, Cocalinho, Ribeirão Cascalheira e Nova Nazaré, no Mato Grosso.

Equipes da Sema, do Ibama e da Brigada de Incêndio Aliança da Terra, monitoram o nascimento das tartarugas da Amazônia do rio das Mortes.
Entidades monitoram nascimento de tartarugas no rio das Mortes; Crédito – Juliana Carvalho.

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De acordo com o gerente do refúgio, Felisberto da Silva, a estimativa é que no reviradouro, da praia das Gaivotas, local que este ano foi escolhido pela maioria das tartarugas para a desova, nasçam pelo menos 250 mil tartarugas. O reviradouro é um local da praia em que centenas de tartarugas desovam no mesmo lugar. As tartarugas mãe escolhem o local de acordo com a limpeza da areia e tranquilidade da praia.

Equipes da Sema, do Ibama e da Brigada de Incêndio Aliança da Terra, monitoram o nascimento das tartarugas da Amazônia do rio das Mortes.
Especialistas estimam nascimento de 250 mil tartarugas na praia das Gaivotas; Foto -Juliana Carvalho.

Idealizador do projeto, o analista de meio ambiente do Ibama, Gaspar Rocha, acredita que a proteção das tartarugas surtiu efeito. “Quando chegamos a exploração da tartaruga era depredatória e quando iniciamos tirávamos 33 mil filhotes, hoje, a média é de 300 mil filhotes por temporada”, explica. Para os especialistas, o projeto auxiliou no repovoamento dos rios beneficiando inclusive outras espécies, como o pirarucu.

O projeto Quelônios do Araguaia teve início na década de 80. Em 2001, a Sema criou o refúgio de 60 mil hectares para proteção das praias onde as tartarugas desovam. Há 14 anos, a Brigada de Incêndio Aliança da Terra se uniu ao projeto para auxiliar no monitoramento, garantindo a proteção das tartarugas.

Da Sema, participam do monitoramento a Superintendência de Educação Ambiental e Atendimento ao Cidadão (Sueac) e coordenadorias de Unidades de Conservação e de Fauna e Recursos Pesqueiros. As ações de acompanhamento do nascimento das tartarugas seguem até que o nascimento das tartarugas estejam finalizado.

Por Juliana Carvalho/Sema-MT.

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