CANARANA – Uma briga entre colegas de trabalho terminou com registro de lesão corporal e mobilização da Polícia Militar na noite desta terça-feira (07/05), em um alojamento localizado na zona rural de Canarana, nas proximidades da Hípica.
Segundo o Boletim de Ocorrência da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar, a guarnição foi acionada por volta das 20h após a entrada de um homem no Hospital Municipal Lorena Parode, vítima de agressões físicas. A vítima relatou que foi agredido com socos no rosto por um colega, durante uma discussão ocorrida em um restaurante onde ambos estavam consumindo bebida alcoólica.
Foto: Polícia Militar-MT
Ainda conforme o relato da vítima, o desentendimento teria sido motivado por provocações relacionadas ao pagamento de pensão alimentícia. A agressão teria provocado sua queda ao solo, sendo interrompida por populares que estavam no local. Após o incidente, a vítima foi levada ao hospital por um encarregado.
A versão do suspeito diverge. Ele afirmou à PM que agiu em legítima defesa após seu colega partir para cima dele com intenção de agredi-lo. Uma testemunha ouvida confirmou que a vítima estava alterado pelo uso de álcool e que teria iniciado a briga.
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Diante da manifestação da vítima em representar criminalmente contra o agressor, a polícia lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), tipificado como lesão corporal (Art. 129 do Código Penal). O suspeito foi conduzido à sede da PM, algemado para garantir a segurança de todos, e liberado posteriormente mediante assinatura de termo de compromisso para comparecimento à audiência no Juizado Especial.
CUIABÁ – Perguntei para a IA (Inteligência Artificial), com base no crescimento econômico dos últimos 20 anos do IBGE, em se mantendo essa média, quanto seria o PIB de Mato Grosso em 2050 (daqui a apenas 25 anos) e qual seria a posição do Estado. Fui um pouco mais longe e perguntei quais seriam os números em 2100. E a resposta é surpreendente.
Em 2022, o PIB de Mato Grosso, conforme o IBGE, foi de R$ 253 bilhões, colocando o estado na 10ª posição no Brasil. Nos últimos 20 anos, o crescimento médio anual de Mato Grosso ficou em 4,8%, o maior do País.
Em se mantendo essa média de crescimento, Mato Grosso pularia para a 5ª posição em 2050, com um PIB de R$ 940 bilhões, sem considerar a inflação, à frente, por exemplo, de estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O mais surpreendente seria em 2100, com o Mato Grosso ocupando a segunda posição e um PIB e R$ 9,8 trilhões, atrás apenas de São Paulo.
Também perguntei para a IA, qual seria a probabilidade desse cenário se concretizar em 2050. A resposta é de moderada a alta, pois o intervalo de 25 anos permite algum grau de controle e previsibilidade sobre variáveis-chave, como investimentos, produtividade, exportações e infraestrutura. Também, é razoável projetar que Mato Grosso continue crescendo acima da média nacional, dada sua base agroexportadora.
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Mato Grosso é o maior produtor de grãos brasileiro e possui vastas áreas de pastagens degradadas que podem ser convertidas em lavouras, aumentando a produção sem precisar desmatar. Junto ao crescimento da produção de grãos, a chegada de indústrias que estão beneficiando essa produção, eleva ainda mais o crescimento econômico do Estado.
Por Rafael Govari para OPioneiro.
Foto de Capa: Colheita de soja em Canarana – Foto OPioneiro.
A Polícia Militar prendeu um homem de 51 anos, em flagrante, por tentativa de homicídio contra a irmã, de 63, na noite desta segunda-feira (5.5), em Cuiabá.
Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito ateou fogo na irmã com um galão de gasolina na noite do último domingo (4). A vítima está internada em estado grave com queimaduras de segundo grau. O homem mora com as irmãs, incluindo a vítima, no bairro Novo Colorado.
Foto: Reprodução
Policiais militares do 10º Batalhão receberam a informação de que o suspeito retornou a residência na noite desta segunda e estaria ameaçando incendiar a casa. A equipe se deslocou até o endereço, confirmou o fato e solicitou apoio do Corpo de Bombeiros.
No local, os policiais flagraram o suspeito bastante exaltado, derramando combustível por toda casa. Durante abordagem, o homem também arremessou combustível contra a equipe e mordeu um dos policiais.
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Após a prisão, os policiais se deslocaram até o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde a vítima está internada na UTI. A equipe médica informou que o estado é grave devido às queimaduras de segundo grau.
Diante dos fatos, o homem foi conduzido para a delegacia para as providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
CANARANA – Na madrugada da última terça-feira (07.05), por volta das 3h, um roubo a residência foi registrado na cidade de Canarana – MT. Segundo informações do boletim de ocorrência, três indivíduos encapuzados invadiram a casa da vítima, localizada na Rua Iucuma, no bairro Nova Canarana, e anunciaram o assalto.
A vítima, de 45 anos, relatou que estava dormindo, quando foi surpreendida pelos criminosos, que portavam facas e exigiam dinheiro. Além da quantia de R$ 100,00 em espécie, os suspeitos levaram uma corrente e um anel de ouro e um aparelho de celular. Em um ato de intimidação, os assaltantes ainda obrigaram a vítima a escrever sua senha bancária em um papel, possivelmente para realizar transações financeiras posteriormente.
Os criminosos reviraram a casa à procura de mais valores antes de fugir do local. A vítima acredita que os suspeitos tenham entrado pela porta da residência, que pode ter sido deixada destrancada, já que não houve sinais de arrombamento.
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A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local para colher informações e iniciar buscas pelos suspeitos, mas até o momento ninguém foi preso. O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as devidas providências.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Tangará da Serra e Delegacia de Barra do Bugres, deflagrou na manhã desta terça-feira (6.5), a Operação Sentinela 2 que resultou no fechamento de um local utilizado para rinha de galos. A ação resultou no resgate de 17 galos, um cachorro, além da apreensão de uma arma de fogo e munições.
Foto: Reprodução
A operação foi deflagrada após o recebimento de denúncias sobre uma chácara, na saída para Lambari D’Oeste, onde haveria vários galos presos em gaiolas de madeira e que, aparentemente, eram utilizados em rinhas.
Diante dos fatos, as equipes policiais foram até a propriedade onde havia diversos apetrechos de rinhas como tapa bico, e protetores de espora que eram utilizados nos animais, ringue de briga de galos, assim como algumas aves mortas dentro da propriedade.
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No local, também foram encontrados dezenas de animais presos em gaiolas, um cachorro com sinais de maus-tratos, além de ser apreendida uma arma de fogo calibre 38, com sete munições. Os animais foram recolhidos e colocados em segurança. A arma de fogo, que não possui registro, será periciada pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Um homem encontrado na propriedade foi conduzido a Delegacia de Barra do Bugres, onde será interrogado pelo delegado Fernando Filiu Albuquerque. Ficando comprovado o seu envolvido, o suspeito responderá pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e maus-tratos de animais.
ÁGUA BOA – O desaparecimento misterioso do engenheiro agrônomo Eder Tadeu Maciel Costa, completa 8 anos.
Ele teria hoje, 36 anos. Eder viajava de Água Boa para Canarana quando desapareceu.
Eder residia na época em Nova Mutum, mas estava trabalhando no Araguaia. Seu veículo Sandero prata foi encontrado com danos materiais em uma lavoura às margens de uma estrada de chão batido nos fundos da Fazenda Mantiqueira.
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O local fica a cerca de 8 quilômetros da entrada da cidade. Pertences do agrônomo foram encontrados no carro, mas não havia pistas dele. O rastreador do veículo informa que ele parou na lavoura de milheto por volta das 10hs da manhã daquela sexta-feira, 5 de maio de 2017. Eder andou com o veículo por dentro da lavoura, um fato bem estranho.
Depois disso ninguém mais teve notícias do paradeiro dele. São 8 anos do desaparecimento.
O superintendente do Sistema Famato, Cleiton Gauer, participou nesta segunda-feira (5) da coletiva de imprensa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e pelo Sindicato das Indústrias de Bioenergia do Estado de Mato Grosso (Bioind-MT), para divulgar o balanço da safra 2024/25 de etanol de milho e cana-de-açúcar em Mato Grosso.
O evento aconteceu no auditório da Fiemt e destacou o protagonismo do estado no setor de bioenergia. Além de Gauer, participaram da coletiva o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, e o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo.
Foto: Fiemt
Durante a coletiva, Gauer apresentou o Panorama da Safra 2024/25 de Etanol e as perspectivas para o novo ciclo produtivo, ambos elaborados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estudo confirma a consolidação de Mato Grosso como o segundo maior produtor nacional do biocombustível, atrás apenas de São Paulo.
Segundo os dados do Imea, a produção estadual alcançou 6,70 bilhões de litros de etanol, o que representa um crescimento de 17% em relação à safra anterior, superando a média nacional de 3,65%. Com esse desempenho, Mato Grosso foi o estado com o maior avanço entre os cinco principais produtores do país.
O levantamento revela que o etanol de milho continua sendo o principal motor da expansão do setor. Do total de 6,70 bilhões de litros produzidos em Mato Grosso, 5,62 bilhões têm como base o milho, o que faz com que o estado responda por 68% da produção nacional de etanol de cereais. Para alcançar esse volume, a moagem do grão aumentou de 10,11 para 12,50 milhões de toneladas, resultando em uma produção de 5,62 bilhões de litros — um crescimento de 23,77%. Também houve incremento na fabricação dos coprodutos: a produção de DDG/DDGS cresceu 28,28%, chegando a 2,72 milhões de toneladas, e o óleo de milho teve alta de quase 30%, com 257,5 mil toneladas produzidas.
Em Mato Grosso, armazenagem não acompanha evolução da safra e pode gerar risco para safras futuras
Por outro lado, o etanol oriundo da cana-de-açúcar registrou uma leve retração. A moagem caiu 2,37% e a produção do biocombustível recuou 8,63%, somando 1,08 bilhão de litros. Apesar disso, o setor direcionou esforços para a fabricação de açúcar, que teve um aumento de 6,21% e atingiu 571,1 mil toneladas.
Para a próxima safra, 2025/26, a expectativa é de um crescimento de 5% na produção total de etanol em Mato Grosso, que deverá atingir 7,03 bilhões de litros. Desse total, 5,98 bilhões devem ser provenientes do etanol à base de milho, impulsionados pela entrada em operação de duas novas usinas e pelo aumento projetado na moagem do grão, que deve chegar a 13,3 milhões de toneladas. Por outro lado, para o etanol à base de cana-de-açúcar, espera-se uma queda de 2,10%, totalizando 1,08 bilhão de litros.
Além de etanol, as indústrias bioenergéticas mato-grossenses também produzem energia elétrica, grãos de destilaria e óleo de milho, além de gerar Créditos de Descarbonização (CBIOs), movimentando o mercado financeiro e contribuindo com a agenda da transição energética.
O Imea, responsável pelo levantamento, atua há 28 anos com um corpo técnico de 43 profissionais. A instituição monitora os 142 municípios de Mato Grosso, organizados em 21 microrregiões e sete macrorregiões, e mantém mais de 5 mil contatos e 300 indicadores atualizados para análise do agronegócio estadual.
Durante a apresentação, foram detalhados: o ranking nacional da produção de etanol (milho + cana); a evolução mensal da produção por tipo de produto; o comportamento dos mercados de etanol de milho e de cana; e as projeções para a safra 2033/34.
Para a safra 2033/34, a expectativa é de que a produção de etanol de milho em Mato Grosso mais que dobre, atingindo 12,62 bilhões de litros. A projeção segue a tendência de crescimento do setor, impulsionada pela entrada de novas plantas industriais e pelo aumento da capacidade das unidades já existentes.
De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado de Mato Grosso tem produção estimada em 97,38 milhões de toneladas de soja e milho na safra 24/25, volume que o mantém como o maior produtor agrícola do país, responsável por 30,75% da produção nacional. No entanto, essa força produtiva esbarra em um gargalo estrutural que compromete o desenvolvimento do setor nos próximos anos, a armazenagem. Com capacidade estática, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de armazenar 52,29 milhões de toneladas, o Imea aponta um déficit de 45,10 milhões de toneladas.
Nos últimos 10 anos, dados da Conab indicam que a produção estadual aumentou em 51,6 milhões de toneladas, enquanto a capacidade de armazenagem saiu de 37,82 milhões de toneladas em 2015 (safra 13/14), para 52,29 milhões em 2025 (safra 23/24), um crescimento que não acompanha a evolução do volume de grãos produzidos. Considerando a expectativa de aumento de produção, o IMEA aponta que será necessário ampliar em 177,13% a capacidade de armazenagem até 2034, caso contrário, o déficit de armazenagem poderá ser 71,87% maior que o projetado para 2025, chegando a 77,51 milhões de toneladas.
Foto: Mateus Dias/Aprosoja MT.
Para o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Luiz Pedro Bier, este problema afeta não apenas a logística, mas também a segurança econômica e estratégica do Estado. Ele lembra que a concentração do escoamento nos primeiros meses do ano gera sobrecarga nas rodovias e nos portos, com aumento do custo do frete e perda de competitividade.
“A grande maioria dos armazéns estão nas mãos de tradings e a gente precisa que esse armazém esteja na mão do produtor. Nós precisamos de linhas de financiamentos menos burocratizadas e com juros mais acessíveis. A questão da armazenagem de grãos é uma questão econômica muito importante, mas também é uma questão de soberania nacional ter o controle do próprio grão”, afirma.
Desde 2021, a campanha Armazém para Todos tem orientado produtores de todo o estado, como Rosana Balbieri Leal, de Primavera do Leste, que estava enfrentando dificuldades para ampliar o armazém que tinha em sua fazenda. Ela conta que através do simulador disponibilizado pela entidade, conseguiu calcular a viabilidade, considerando o volume de produção, a distância da propriedade, média de frete e até descontos por umidade.
“Começamos a mexer na plataforma e vimos que o armazém se pagava em dois ou três anos, devido à quantidade de frete e ao que perdia de desconto com umidade. Aumentamos o armazém para mais 160 mil sacas, totalizando 185 mil sacas. Depois de dois anos ele ficou pequeno, daí fizemos mais um silo de 100 mil sacas. Então, hoje, tem capacidade para quase 285 mil sacas de grãos, que é o suficiente para você fazer um giro legal e sair do momento crítico de preço de frete ou de questões de umidade. Você consegue colher, jogar no seu pulmão e voltar. E essa conta, hoje, em 2025, se fecha, pois ele está praticamente pago”, relata Rosana.
A agricultora ressalta que ter uma estrutura de armazenagem é um grande diferencial. “Quando você tem um armazém, você é dono do seu produto e consegue fazer um planejamento melhor dessa comercialização. A que hora vou vender e a hora que eu não vou vender, essas decisões começam a ser suas, você sai do mercado de soja disponível e entra no mercado de soja que está tendo balcão”, acrescenta.
O delegado do núcleo de Campos de Júlio, Ivo Frohlich Junior, também construiu estrutura própria e já conseguiu armazenar os grãos da safra 24/25 para garantir melhores contratos de comercialização. “A gente depositava a nossa soja na trading e no ano passado, a soja chegou em R$ 160 reais a saca na nossa região, sendo que nas tradings estavam pagando em torno de R$ 100 até R$ 110 reais, ou seja, tinha papel e não tinha grão, já hoje o que nós temos é a valorização do grão”, conta.
Segundo o produtor, o armazém foi feito para atender a primeira safra e, portanto, continuará utilizando silo bolsa para armazenagem da segunda safra. “A soja a gente sabe que o custo desse armazenamento é um pouco elevado. Então, com isso, a gente fez a estrutura somente para a soja”, enfatiza.
Meta do governador é finalizar 2026 com 30 colégios de alto padrão em todo MT
Diante da dificuldade de financiar armazéns próprios, muitos produtores avaliam a construção de armazém através de cooperativa ou em condomínio com outros produtores. “Temos muitos pequenos produtores que são os principais prejudicados e eu acredito que nós temos que unir esses pequenos produtores para eles montarem uma unidade. Nós já temos em nossa região um caso parecido, de cinco a seis produtores que se uniram e compraram uma unidade de beneficiamento, no caso, de armazenagem. Eles se uniram, produtores com 200, 300 hectares, e essa unidade já está rodando pelo segundo ano consecutivo”, afirma Junior.
Por meio da Comissão de Política Agrícola, a Aprosoja Mato Grosso continuará em busca de políticas públicas e de campanhas orientativas que incentivem a construção de silos em propriedades de pequeno e médio porte, para ampliar a capacidade de armazenamento no estado. Armazéns próprios ou em condomínio, representam uma estratégia importante para os agricultores, pois permite a comercialização da produção em momentos oportunos. Além disso, oferecem maior segurança diante de adversidades climáticas durante a colheita, fortalecem a segurança alimentar e contribuem para a soberania nacional.
O governador Mauro Mendes afirmou que, até o final de 2026, a meta do Governo de Mato Grosso é finalizar 30 novos Colégios Estaduais Integrados (CEIs) em todo o estado. Essas unidades são marcadas pelo alto padrão de qualidade e infraestrutura.
Duas delas foram entregues na manhã desta segunda-feira (5/5), no Pedra 90, em Cuiabá: o Complexo Educacional que une os CEIs 03 Mário de Castro e 04 Malik Didier. A escola estadual onde funcionava a Mário de Castro agora abriga a Escola Estadual.
O governador Mauro Mendes, durante a entrega do Complexo Educacional Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
“Já entregamos seis colégios desse formato até agora e já publicamos a contratação de quatro obras iguaizinhas a essa no interior de Mato Grosso. Nos próximos dias, vamos publicar mais sete e nos próximos meses, até o ano que vem, teremos obras em 30 novos CEIs não só em Cuiabá e Várzea Grande, mas em várias cidades do interior de Mato Grosso”, garantiu.
Os CEIs contam com dezenas de salas de aula, ambientes modernos e integrativos, salas de descanso, laboratório de química, quadra poliesportiva, área de lazer, biblioteca, refeitório e vários ambientes projetados para estimular o aprendizado dos alunos e uma qualidade de trabalho aos profissionais da Educação.
“Estamos oferecendo aquilo que existe de melhor para os estudantes e professores. Nosso grande objetivo é colocar a educação de Mato Grosso entre as cinco melhores do Brasil, pois já avançamos muito quando saímos da 22ª posição para a 8ª. Obrigado a todos que estão nos ajudando a transformar esse sonho em realidade”, registrou.
Justiça acata pedido da ALMT e suspende cobrança de ICMS sobre energia solar
De acordo com o governador, os filhos da escola pública precisam de estrutura moderna e adequada para ter condições de competir de igual para igual no mercado de trabalho, no ingresso em uma universidade ou em outras situações que exigem ensino de qualidade.
“Eu prometi ao meu filho que, se eu tivesse a oportunidade, iria trabalhar muito com seriedade, com honestidade, para construir escolas públicas iguais ou melhores que aquelas que ele estudou na rede particular. Então hoje, eu estou aqui com muito orgulho para agradecer a todos vocês, nossos deputados estaduais, nossos secretários, todos os servidores públicos e cidadãos, porque eu estou realizando um sonho que eu sei que não é só meu, mas de todo pai que quer o melhor para o seu filho”, completou.
Também participaram do evento: o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini; a primeira-dama de Cuiabá e vereadora Samantha Iris; os deputados estaduais Diego Guimarães e Elizeu Nascimento; os secretários de Estado Fabio Garcia (Casa Civil), Alan Porto (Educação) e Laice Souza (Comunicação); além de vereadores, secretários municipais, servidores e demais lideranças.
A desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), acatou o pedido da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e concedeu liminar suspendendo a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia solar, que vinha sendo feita pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e pela concessionária de energia elétrica Energisa a consumidores com micro ou minigeração de energia solar no período de setembro de 2017 a março de 2021.
A Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) foi proposta pela Mesa Diretora da ALMT no dia 9 de abril, a pedido do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, deputado estadual Faissal Calil (Cidadania).
Foto: Reprodução
“Essa liminar representa uma vitória concreta para milhares de consumidores que investiram em energia limpa e estavam sendo penalizados injustamente. A Assembleia Legislativa cumpriu seu papel de defender o cidadão, garantindo segurança jurídica e respeito aos princípios constitucionais. Essa conquista é fruto do trabalho conjunto da Mesa Diretora, da Comissão de Defesa do Consumidor e da atuação firme do deputado Faissal”, disse o presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB).
Faissal Calil destacou a importância da medida e ressaltou que a cobrança já foi considerada inconstitucional pelo TJMT, no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 1018481-79.2021.8.11.0000.
“Foi uma decisão necessária, pois vários contribuintes estavam sendo afetados em Mato Grosso, inclusive com a inclusão do nome na dívida ativa, o que impossibilita o uso de benefícios fiscais. Muitos produtores rurais têm sistemas funcionando graças à energia solar e, ao ter o nome inscrito na dívida ativa, não conseguem vender soja nem obter incentivos para se manterem competitivos no mercado. Tenho conhecimento de pessoas que até parcelaram essa dívida, uma dívida que não existe. Então, a liminar veio na hora certa e a expectativa é que seja mantida no mérito”, avaliou.
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Na decisão proferida no dia 30 de abril, a desembargadora reforçou os argumentos apresentados pela ALMT, reconhecendo que a cobrança retroativa do ICMS afronta preceitos fundamentais da Constituição Estadual e que não há fato gerador do imposto, uma vez que não ocorre operação de circulação jurídica de mercadoria, mas sim um empréstimo gratuito de energia à concessionária.
Diante disso, determinou a suspensão da cobrança retroativa do imposto, tanto pelo Fisco quanto pela Energisa, bem como de processos judiciais ou administrativos relacionados à matéria. Além disso, proibiu novas autuações, notificações ou cobranças baseadas em manifestação técnica da Sefaz (Informação 131/2021), até julgamento do mérito da ADPF.
“Mesmo que se considere o aspecto temporal, a matéria de fundo guarda relevância e envergadura jurídica, envolvendo, no mínimo, uma conveniência na concessão liminar, traduzida pela extensão do debate, para evitar prejuízos significativos à sociedade, à economia ou à ordem pública. Trocando em miúdos, os efeitos decorrentes da continuidade da cobrança são exponencialmente superiores aos danos de uma suspensão até o julgamento definitivo”, diz trecho da decisão liminar.
O procurador do Legislativo Estadual, João Gabriel Perotto Pagot, considerou a decisão significativa e enfatizou o caráter inédito da ação. “Trata-se de um marco importante, por se tratar da primeira ADPF proposta no estado de Mato Grosso, fruto da iniciativa da Mesa Diretora e da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte. A medida é fundamental para o restabelecimento da segurança jurídica e para a proteção dos consumidores, que vinham sendo cobrados indevidamente”, declarou.
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