sexta-feira, 12 setembro, 2025
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Pacotes atrasados e que não chegam – O que acontece com os correios de Canarana?

CANARANA – Está se tornando um caso cada vez mais comum em Canarana – MT e em todo o Mato Grosso identificar que uma compra online está vindo pelos Correios e, já desanimar. Os casos de encomendas que demoram ou que não chegam, além de rastreios falhos, aumentaram de forma significativa nos últimos meses.

O engenheiro em Canarana Niccolas Renck, por exemplo, relatou ao OPioneiro que possui compras com entrega atrasada a cerca de dois meses e que, dependendo do item, precisou refazer a compra devido à necessidade e solicitar a entrega de outra forma. Ainda, informa que nesse meio tempo, permanece em ‘prejuízo’, pois, enquanto o produto atrasado não chega, muitos sites de e-commerce não permitem solicitar o reembolso.

“Tem coisa que está simplesmente parada no centro de distribuição. Algumas coisas chegam, mas com 30, 40 dias de atraso”, explica Niccolas. Outro morador de Canarana, que prefere não se identificar, disse que aguarda remédios chegarem pelo correio. No rastreamento aponta que os produtos estão em Canarana, mas os itens não chegaram na unidade local.

Na unidade local dos Correios em Canarana, outros usuários relataram que, quando questionados, servidores argumentam que o ‘governo’ não está pagando as transportadoras terceirizadas que são responsáveis por trazer as encomendas do centro de distribuição de Várzea Grande – MT para Canarana.

O OPioneiro entrou em contato com a Assessoria de Imprensa dos Correios MT e, em nota, recebeu a informação que “a estatal está adotando uma série de ações corretivas e contingenciais para garantir a regularidade da distribuição, prazos e minimizar impactos nas entregas. Além disso, a empresa está ampliando sua capacidade com operações extras aos fins de semana, e monitoramento diário e dedicado da evolução das entregas”.

Confira a Nota na íntegra:

‘Os Correios estão realizando ajustes para a melhoria da malha operacional. No Mato Grosso, a prestação de serviços segue ocorrendo dentro da normalidade, com cumprimento dos percentuais de linhas exigidos para a cobertura regional e urbana. A empresa também segue em contato com os parceiros logísticos e trabalha para resolver pontualmente eventuais pendências.

Com foco na continuidade e qualidade dos serviços, a estatal está adotando uma série de ações corretivas e contingenciais para garantir a regularidade da distribuição, prazos e minimizar impactos nas entregas. Além disso, a empresa está ampliando sua capacidade com operações extras aos fins de semana, e monitoramento diário e dedicado da evolução das entregas.

As agências dos Correios no estado continuam funcionando normalmente.

A empresa lamenta eventuais transtornos e seguem à disposição pelos números 4003-8210 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-881-8210 (demais localidades) ou pelo site www.correios.com.br. Os Correios seguem firmes no propósito de oferecer soluções logísticas de excelência, conectando empresas e pessoas em todo o Brasil.’

Por OPioneiro.

Governador de MT recebe a mais alta honraria do estado de Goiás

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, recebeu das mãos do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, a honraria mais alta do estado goiano.

A homenagem ocorreu na noite desta terça-feira (29/7), na cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho. A cidade era a antiga capital do estado até meados de 1930, antes de Goiânia ser fundada.

A Ordem do Mérito Anhanguera é destinada a pessoas ou instituições reconhecidas por ações em prol de Goiás e da região Centro-Oeste.

“Divido essa homenagem com todos os mato-grossenses, porque essa honraria é um reconhecimento ao que o Governo de Mato Grosso está fazendo e o governador Caiado reconhece isso como um grande trabalho. Quero compartilhar essa honraria com todos vocês, servidores públicos, empresários, empreendedores e trabalhadores que fazem de Mato Grosso um exemplo de Brasil que dá certo”, relatou o governador.

Mauro lembrou que Goiás é seu estado de origem, tendo nascido e crescido em um pequeno distrito de Anápolis antes de se mudar para Cuiabá.

“Compartilho essa homenagem primeiro com a minha família, com a minha esposa, com os meus filhos, e também com os meus pais e com os meus irmãos, todos goianos. Fico muito feliz por receber essa honraria aqui no meu estado de origem pelo trabalho que fazemos em Mato Grosso, que hoje é meu estado de coração”, finalizou.

Por Assessoria.

Maior produtor e exportador de açaí, Pará pode ter 300 mil trabalhadores afetados pelo ‘tarifaço’ de Trump

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O açaí produzido no Pará representa cerca de 90% da produção nacional e pode ser diretamente impactado pela nova medida de tarifa anunciada por Donald Trump . O estado é também o maior exportador do fruto no Brasil. Os Estados Unidos são o principal destino internacional do açaí paraense e consomem cerca de 40% do fruto produzido no estado.

Trump assinou na quarta-feira (30) um decreto que oficializa a imposição de uma tarifa extra de 40% sobre produtos brasileiros, totalizando 50%. A medida, inicialmente anunciada para 1º de agosto, começa a valer no dia 6 de agosto.

Apesar disso, o governo americano decidiu deixar quase 700 itens sem a cobrança extra, incluindo castanha-do-Pará.

💰 Mas o açaí ficou de fora desta lista e ainda deve ser taxado em 50%. Especialistas dizem que o fruto importado pode se tornar artigo de luxo no país norte-americano. O aumento da taxação deixa os produtos brasileiros no mercado norte-americano mais caros e reduz significativamente o volume de exportações, atingindo diretamente a cadeia do açaí.

Com a possível redução de exportações, cerca de 300 mil trabalhadores podem ser impactados no estado, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Foto açaí II — Foto: Tarso Sarraf

Ainda segundo o Dieese, em 2024, o estado exportou mais de 8 mil toneladas de açaí, com destaque para as produções nos municípios de Igarapé-Miri, Cametá e Abaetetuba.

O açaí tem ganhado projeção internacional como uma espécie de “superalimento” e outras aplicações comerciais. Mas agora enfrenta um desafio significativo:

“Com a tarifa de 50%, o açaí paraense perderá drasticamente a competitividade no mercado americano. Isso significa que o produto ficará muito mais caro para os consumidores dos EUA, o que pode levar a uma queda acentuada na demanda”, afirma Everson Costa, pesquisador do Dieese.

O supervisor técnico do Dieese no Pará afirma que a possível queda nas exportações do açaí pode causar impactos sociais expressivos para os trabalhadores que estão, direta ou indiretamente, envolvidos na cadeia produtiva da fruta no estado.

“O prejuízo afetaria principalmente o elo mais fraco da cadeia, formado por ribeirinhos, quilombolas e pequenos produtores que dependem do açaí como principal fonte de renda”, explica. 

De acordo com Everson, a nova tarifa pode aprofundar desigualdades sociais e comprometer a sustentabilidade econômica de comunidades tradicionais da Amazônia, que há décadas atuam na extração e comercialização do fruto.

Denise Acosta, presidente do Sindicato das Indústrias de Frutas e Derivados do Estado do Pará (Sindfrutas), apontou que a decisão dos Estados Unidos representa uma ameaça concreta à sustentabilidade da indústria do açaí no Pará: além de ser responsável por 90% da produção nacional do fruto, o estado abriga um parque industrial especializado na transformação, conservação e exportação do produto, com processos para garantir qualidade, rastreabilidade e valor agregado.

‘”Esse setor industrial tem sido fundamental para ampliar o alcance internacional do açaí e consolidar o Brasil como líder mundial na exportação do fruto. No entanto, com a nova taxação, muitas empresas correm o risco de perder competitividade no principal mercado importador, comprometendo contratos, investimentos e empregos”, diz. 

Para ela, é preciso considerar que, ao penalizar esse segmento com tributos elevados, cria-se um efeito em cadeia que pode comprometer toda a estrutura produtiva, desde a colheita até a industrialização. O impacto se estende também ao abastecimento do mercado interno, provocando distorções logísticas e comerciais.

Economista avalia impactos diretos

Foto açaí I — Foto: Tarso Sarraf/ G1

Nélio Bordalo Filho, economista, consultor de empresas e membro do Conselho Regional de Economia dos Estados do Pará e Amapá (CORECON PA/AP), reforça que a tarifa de 50% pelos Estados Unidos vai impactar diretamente o mercado paraense. O estado lidera a produção e exportação do fruto, especialmente na forma processada, como polpas e extratos.

“Com os Estados Unidos, sendo o principal destino das exportações, a medida ameaça reduzir o volume de vendas externas, prejudicando o faturamento das empresas paraenses e afetando toda a cadeia de valor do setor”, diz. 

Ainda segundo o especialista, o impacto na produção do Pará é negativo, pois a cadeia produtiva do açaí depende fortemente do mercado externo, especialmente dos Estados Unidos. Ele também entende que uma possível redução nas exportações afetaria não só as agroindústrias exportadoras, mas também os produtores ribeirinhos, as cooperativas, os transportadores e os trabalhadores envolvidos na coleta, beneficiamento e comercialização do fruto.

Isso se traduz em menos postos de trabalho, formais e informais, além de queda na renda das comunidades que dependem diretamente do açaí. Como o setor tem forte capilaridade social e envolve pequenos produtores e extrativistas, o impacto pode agravar a vulnerabilidade econômica em áreas já marcadas por baixos indicadores socioeconômicos”, explica.

iPhone, Instagram, Gmail: entenda sanções da Lei Magnitsky contra Moraes

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Nesta quarta-feira (30), o governo dos Estados Unidos anunciou a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A lei tem bases financeiras, mas, ao proibir que Moraes faça negócios com qualquer empresa norte-americana, a medida pode afetar diretamente a vida e rotina do ministro.

Instagram anuncia mudanças para contas de menores de 16 anos na plataforma • Banco de imagens/Pexels/Pixabay

O que é a Lei Magnitsky?

A Lei Magnitsky é um dispositivo da legislação americana que permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou de graves violações de direitos humanos.

As sanções previstas pela lei incluem o bloqueio de contas bancárias, bens e ativos que o ministro possua nos Estados Unidos, além da revogação do visto e a proibição de entrada no país.

Além disso, os regulamentos “geralmente proíbem todas as transações por cidadãos americanos ou dentro (ou em trânsito) dos Estados Unidos que envolvam quaisquer bens ou interesses em bens de pessoas bloqueadas”.

“As proibições incluem a realização de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços por, para ou em benefício de qualquer pessoa designada ou bloqueada, ou o recebimento de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços de qualquer pessoa designada ou bloqueada”, acrescenta o texto.

Isso quer dizer que cidadãos, empresas e instituições financeiras dos Estados Unidos estão proibidos de realizar qualquer transação com Alexandre de Moraes, seja fornecendo ou recebendo fundos, bens ou serviços.

Alexandre de Moraes não poderá ver a timeline do Instagram?

“A lei é muito mais financeira que qualquer outra coisa”, começa Marcelo Crespo, advogado especialista em direito digital.

Ou seja, ainda não é possível dizer se o ministro do STF será impedido de ter contas em redes sociais – cujas empresas são sediadas nos Estados Unidos, com donos americanos – e oferecem seus serviços de maneira gratuita (aliás, Moraes não tem perfis públicos nas redes atualmente).

“Cada empresa, em tese, pode reagir de forma diferente com relação a este caso, mas é possível que estas empresas excluam os registros dele em razão da presença na lista. Em razão do alinhamento das big techs com o governo Trump, é bem possível que isso aconteça”, acrescentou Crespo.

Porém, há casos em que sanções do tipo já foram aplicadas a estrangeiros afetados pela lei.

“Em dezembro de 2017, Ramzan Kadyrov, líder da Chechênia, foi incluído na lista de sanções relacionadas à lei Magnitsky. O Facebook e o Instagram desativaram os perfis de Kadyrov, afirmando que tinham ‘obrigação legal” de fazê-lo'”, afirma Vitélio Brustolin, professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard.

Por outro lado, complementa o professor, “indivíduos como Nicolás Maduro, Dmitry Rogozin ou Dan Gertler, apesar de sancionados, não tiveram suas contas bloqueadas pelo Facebook”.

Uber, Spotify e outros apps: formas de pagamento

Em relação a serviços pagos – como aplicativos de transporte, serviços de streaming e outros –, as empresas, provavelmente, vão bloquear o acesso do ministro do STF.

“As empresas americanas, ou até as empresas estrangeiras com ativos e operações nos Estados Unidos são proibidas de fazer negócio com ele”, explica Priscila Caneparo, pós-doutora em Direito Internacional e professora da Ambra University.

“Então, Moraes não poderia continuar usando legalmente serviços do Google, Meta, Microsoft, Uber, Apple, Visa, Mastercard, Amed, Paypal, bancos internacionais ou com conexão aos Estados Unidos”, detalha.

Ainda segundo a professora, as empresas costumam aderir às obrigações da sanção, pois podem receber multas milionárias e até perder a operação nos EUA caso descumpram essas regras.

Por isso, o problema não é usar uma determinada marca de smartphone americano, mas especialmente os serviços de pagamento acoplado ao celular — ApplePay, Google Pay, PayPal etc.

Nem na Shopee?

Alexandre de Moraes também não poderá fazer transações de compras em sites internacionais ou até mesmo de outras moedas, complementa a analista de Economia da CNN Thais Herédia.

Como as operações de câmbio no Brasil são todas feitas através do dólar, mesmo que o ministro queira comprar ienes japoneses, euro ou peso argentino, ele não poderia por causa do câmbio na moeda americana. A avaliação foi feita através da análise de diversas outras sanções aplicadas pelos Estados Unidos a outros cidadãos pelo mundo.

*Com informações de Mariana Catacci e Tiago Tortella, da CNN

Por Fernanda Pinotti, da CNN*.

Dono sente mau cheiro e encontra inquilino morto em imóvel em Barra do Garças

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Paulo Henrique de Carvalho, 35, também conhecido como Gauchinho, foi encontrado morto, dentro de casa, na tarde dessa terça-feira (29), na Travessa Alexandrina Gomes, Centro de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá). Ele foi achado pelo proprietário do imóvel, que estranhou o mau odor e as moscas no local.

Reprodução

Conforme registro, o proprietário da casa estava viajando e, ao chegar, notou que havia muitas moscas e um cheiro ruim muito forte emanando do interior da casa.

Por volta das 16h30, ele acionou a polícia. Contudo, a porta estava trancada e foi necessário chamar um chaveiro para que pudessem entrar.

Quando o dono da casa e a polícia entraram, encontraram a vítima morta. Pelo estado do corpo, o morador estava sem vida há alguns dias.

Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e realizou os procedimentos necessários para liberação do corpo.

O caso é investigado pela Polícia Civil que irá apurar a causa da morte.

Por GazetaDigital.

Em Canarana, associado da Aprosoja MT mostra o ritmo da colheita do milho 2ª safra

Após um mês da abertura nacional da colheita do milho 2ª safra, a colheita está na reta final na propriedade do associado do núcleo de Canarana, da Associação dos Produtores de soja e milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Lino Costa. Com uma equipe bem treinada, o trabalho começa cedo com uma etapa indispensável, a manutenção preventiva das máquinas e equipamentos, e se estende até a noite.
“Aqui nós começamos a operação a partir das sete horas da manhã, com as manutenções preventivas, para evitar problema durante o dia. Ponto de engraxar a máquina, limpar o radiador, toda essa manutenção necessária que você tem, para ter a maior segurança na hora da colheita. O milho é uma cultura que tem um grande risco de fogo, mas graças a Deus, de todo o tempo que nós operamos com colheita de milho aqui na Fazenda São Benedito, na colheita e na operação, nós nunca tivemos ocorrência de fogo”, explica Lino. Para reforçar a segurança, a colheitadeira é acompanhada por um trator com tanque de água e comunicação por rádio com os demais operadores, garantindo resposta rápida em caso de emergência.
Foto: Divulgação

Apesar do atraso na colheita da soja no início do ano, o milho foi plantado dentro da janela ideal e, segundo o produtor, a produtividade tem sido satisfatória. “A soja teve um período de chuva em que não conseguimos entrar na lavoura, mas depois o tempo firmou e conseguimos plantar o milho a tempo. A produção está dentro da normalidade e as chuvas até mais tardias ajudaram a cultura a se desenvolver bem”, explica.

Além do milho, a propriedade cultiva gergelim e milheto como alternativas na segunda safra. Nesta temporada 24/25, mesmo com o aumento nos custos operacionais, o produtor decidiu ampliar a área plantada com milho, apostando em um cenário mais favorável de preços. Para ele, a segunda safra é essencial à sustentabilidade econômica do campo. “Hoje, em Mato Grosso, a gente já estrutura tudo pensando nas duas safras. A soja cobre os custos, mas é a segunda safra que garante a renda do produtor”, afirma.

Na reta final da colheita, o sentimento é de dever cumprido. Lino ressalta que o desenvolvimento de indústrias de etanol de milho na região pode incentivar ainda mais a produção e gerar novas oportunidades para os produtores locais.

Assessoria Aprosoja.

Homem é preso pela Polícia Civil por porte ilegal de arma de fogo em Paranatinga

A Polícia Civil cumpriu, nesta quarta-feira (30.7), um mandado de busca e apreensão contra um policial militar da reserva, na cidade de Paranatinga. Uma arma de fogo de uso restrito foi encontrada em posse do policial da reserva.. Ele foi preso em flagrante e conduzido até a delegacia.

Segundo investigação policial, a arma teria sido usada pelo homem, em um crime de ameaça, ocorrido em maio deste ano, em Paranatinga. Além de ameaçar de morte a vítima, o suspeito teria efetuado alguns disparos.

Durante as diligências além da arma, também foram apreendidos quatro carregadores e dez munições calibre.40.

Diante dos fatos, foi lavrado o flagrante delito junto à Delegacia de Paranatinga, devendo o militar responder pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no Estatuto do Desarmamento. Em seguida, o investigado foi encaminhado para audiência de custódia.

A ação contou com o acompanhamento do comandante da Polícia Militar de Paranatinga, que esteve presente durante toda a execução da medida judicial, em transparência nas ações policiais.

O delegado de Parnatinga, Gabriel Conrado destacou o compromisso da Polícia Civil com a legalidade. “Polícia Judiciária Civil reforça seu compromisso com a legalidade e com o Estado Democrático de Direito, deixando claro à sociedade de Paranatinga que nenhuma autoridade está acima da lei, independentemente de sua patente ou função”.

Por Assessoria | Polícia Civil-MT.

EUA aplicam Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes

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O governo dos Estados Unidos aplicou a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

A informação de que a lei seria aplicada nesta quarta-feira (30) foi antecipada por Lourival Sant’Anna, analista de Internacional da CNN.

CNN entrou em contato com o STF e com a Advocacia-Geral da União e aguarda retorno

Aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes • Reprodução
Aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes • Reprodução

Justificativa para Magnitsky cita Bolsonaro

Em um comunicado justificando a aplicação da lei, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que Moraes “assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.

“De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, adicionou.

O que é a Lei Magnitsky?

A Lei Magnitsky é um dispositivo da legislação americana que permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

Aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, a lei prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.

Essa legislação foi criada após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país. Ele morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.

Inicialmente, a lei tinha como foco punir os responsáveis pela morte do advogado. Porém, em 2016, uma emenda ampliou seu alcance, permitindo que qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos pudesse ser incluída na lista de sanções.

Quais são as sanções previstas?

Segundo o comunicado do Departamento do Tesouro dos EUA, todos os bens e interesses de Moraes que “estejam nos Estados Unidos ou em posse ou controle de cidadãos americanos” estão bloqueados e devem ser reportados ao Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros.

Além disso, quaisquer entidades que sejam de propriedade, direta ou indiretamente, individualmente ou em conjunto, de 50% ou mais de Moraes também estão bloqueadas.

Outro ponto é que, a menos que haja uma autorização, os regulamentos “geralmente proíbem todas as transações por cidadãos americanos ou dentro (ou em trânsito) dos Estados Unidos que envolvam quaisquer bens ou interesses em bens de pessoas bloqueadas”.

O Departamento do Tesouro alerta que violações das sanções podem resultar na imposição de penalidades civis ou criminais a cidadãos americanos e estrangeiros.

“Além disso, instituições financeiras e outras pessoas podem correr o risco de serem expostas a sanções por se envolverem em certas transações ou atividades envolvendo pessoas designadas ou bloqueadas de outra forma”, destacam.

“As proibições incluem a realização de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços por, para ou em benefício de qualquer pessoa designada ou bloqueada, ou o recebimento de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços de qualquer pessoa designada ou bloqueada”, adicionam.

Para sair da lista, é preciso provar que não teve ligação com as atividades ilegais que levaram à punição, que já respondeu na Justiça por isso ou que mudou de comportamento de forma significativa.

Em alguns casos, as sanções podem ser retiradas se o governo americano entender que isso é importante para a segurança do país. O presidente deve avisar o Congresso com pelo menos 15 dias de antecedência antes de tomar essa decisão.

*em atualização

Da CNN.

Homem é preso após subir em carro da polícia e fazer apologia ao crime em Barra do Garças; Video

Um homem foi preso após subir no capô de um carro da Polícia Militar e fazer apologia ao crime em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, nesta segunda-feira (28). No momento da ocorrência, militares faziam uma atividade do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) com alunos da Escola Estadual Irmã Diva Pimentel e deixaram a viatura estacionada na frente do local. Câmeras do circuito de segurança registraram a ação dos suspeito.

Nas imagens, é possível ver o homem subindo na viatura e gravando vídeos. De acordo com a polícia, nas gravações, o suspeito teve falas hostilizando os policiais e fez apologia a uma facção criminosa. Após a ação, ele fugiu do local.

Segundo a PM, o suspeito tem passagens pela polícia por crimes como roubotráfico de drogasfurtoporte ilegal de armaameaça, corrupção de menores, lesão corporaldesacatoassédio sexual e desobediência.

O suspeito foi detido e encaminhado à delegacia, onde o caso foi registrado.

Por g1 MT.

Bombeiros recebem viaturas da Sema para reforçar combate aos incêndios florestais em MT

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) recebeu, na tarde desta terça-feira (29.7), viaturas cedidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que reforçarão as ações da corporação de prevenção e combate aos incêndios florestais no Estado.

Ao todo, foram 80 viaturas destinadas às ações do CBMMT, sobretudo neste período de estiagem, quando as condições climáticas se tornam mais propícias à propagação do fogo.

Foto: Christiano Antonucci – Secom – MT

A entrega foi realizada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá, e contou com a presença do comandante-geral do CBMMT, em substituição legal, coronel BM Rony Robson Cruz Barros; do secretário executivo de Meio Ambiente da Sema, Alex Marega; do delegado da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Guilherme Pompeo; do secretário executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo em Mato Grosso, coronel BM Dércio Santos da Silva, além de coronéis da corporação.

O coronel Rony Robson destacou que as novas viaturas se somarão às frentes já em operação e fortalecerão a capacidade operacional do Corpo de Bombeiros Militar. Os veículos serão distribuídos estrategicamente em todo o Estado, ampliando a capacidade de resposta rápida, o transporte de equipes e o suporte logístico necessário às ações de campo.

As viaturas também contribuirão diretamente para a execução do Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais (POTIF), que contempla medidas como prevenção, contratação de brigadistas, ampliação da estrutura da corporação, uso de maquinário pesado, estabelecimento de parcerias, entre outras ações estratégicas.

“As viaturas entregues serão empregadas em áreas prioritárias, em apoio direto às equipes e brigadas, ampliando nossa capacidade de resposta e mobilização rápida. Mato Grosso é um Estado de contrastes e riquezas naturais inigualáveis, e proteger esse patrimônio exige esforço conjunto, estratégia e presença. Nos últimos anos, enfrentamos desafios severos, mas também mostramos que, quando Estado e instituições caminham juntos, com planejamento e compromisso, é possível fazer a diferença”, afirmou.

O secretário Alex Marega ressaltou que a entrega das viaturas é resultado do trabalho desenvolvido pelo Comitê Estratégico de Combate ao Desmatamento Ilegal e aos Incêndios Florestais, criado em 2020, com o objetivo de integrar e fortalecer as ações ambientais no Estado. Segundo ele, vêm sendo realizados planejamentos estratégicos que têm permitido ao Governo de Mato Grosso ampliar, de forma contínua, os investimentos em fiscalização e proteção ambiental.

“Ao longo desses últimos seis anos, foram aplicados mais de R$ 400 milhões para combater incêndios e desmatamento. O plano deste ano, de 2025, está em torno de R$ 125 milhões. E essas viaturas estão sendo locadas e entregues não só para o Corpo de Bombeiros, mas também para a Sema, para o Batalhão de Polícia Ambiental, e essas viaturas vão poder compor as ações dos próximos 36 meses”, explicou.

Ainda segundo o secretário, os veículos darão suporte às fases de prevenção, fiscalização, combate e responsabilização de infratores flagrados cometendo crimes ambientais, reforçando o compromisso do Governo de Mato Grosso de tolerância zero contra os crimes ambientais.

“Esses veículos nada mais são do que um reconhecimento do trabalho que o Corpo de Bombeiros já realiza, de toda a dedicação. É um trabalho extremamente cansativo, exaustivo e de risco, mas que, com esse tipo de equipamento, torna-se um pouco mais fácil. São veículos novos que oferecem segurança e garantem que o combatente, o bombeiro que estará no campo, no dia a dia, possa contar com o melhor equipamento possível para realizar esses combates”, concluiu o secretário.

Proibição do uso do fogo

Desde 1º de junho, está proibido o uso do fogo no Pantanal, medida que se estende até 31 de dezembro. Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período proibitivo teve início em 1º de julho e vai até 30 de novembro. Já nas áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano. As medidas estão previstas no decreto estadual que regulamenta o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso.

Por Assessoria | CBMMT.