Muitos já compraram um sorvete em um dia quente e ensolarado, e ele derreteu rapidamente. Mas o que você provavelmente não sabe, é que um grupo de cientistas já descobriu uma proteína que pode desacelerar esse processo de derretimento.
Um grupo de cientistas escoceses descobriu uma proteína chamada BsIA que ao ser adicionada ao doce, pode fazer com que ele dure mais tempo em altas temperaturas. A BsIA age no lugar do emulsificante e diminui a distância entre as moléculas do sorvete, tornando-o mais consistente e cremoso. A proteína BsIA é derivada de uma bactéria (Bacillus Subtillis) encontrada na natureza, além de ser utilizada principalmente para a fermentação de alimentos e na culinária asiática. Apesar da funcionalidade, essa proteína não é muito utilizada na fabricação de sorvetes (ainda).
Entretanto, em outros lugares também há promessas de sorvetes que “não derretem”. No Japão, a sorveteria Kanazawa Ice localizada em Kanazawa, começou a comercializar o “sorvete que não derrete” entre 2017 e 2018. A diferenciação se dá na utilização do extrato de morango que possui uma substância chamada polifenol. O polifenol, assim como a BsIA, dificulta a separação da água e do óleo, permitindo que o sorvete fique em seu formato original por um tempo relativamente maior que o habitual.
Fonte: DW (Deutsche Welle); BBC Brasil; e, Folha de São Paulo.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.