A família Frank conseguiu se manter escondida por pouco mais de dois anos escondidos em um anexo de um prédio em Amsterdã (Holanda) durante o Holocausto. Alguns pesquisadores acreditam que a descoberta do esconderijo foi traição de algum dos funcionários do prédio, mas conforme historiadores e cientistas de dados, isso ocorreu por acaso.
Anne Frank e sua família permaneceram escondidos em um anexo entre 1942 e 1944, até que foram encontrados e levados aos campos de concentração. Vivendo em condições terríveis, Anne e sua irmã Margot, contraíram febre tifoide e faleceram alguns meses antes do fim da guerra. O pai delas, Otto, foi o único do abrigo a sobreviver aos campos de concentração, publicando o diário de Anne anos depois.
Funcionários que trabalhavam no andar de baixo do esconderijo, por muito tempo foram considerados suspeitos. Contudo, pesquisas apontam a hipótese de que a família foi descoberta por acidente durante uma operação que procurava cupons de racionamento falsificados.
Durante um período de guerra, é comum que os alimentos sejam racionados para que não falte aos militares e à população. Assim, havia cupons de racionamento que davam direito a certa quantidade por pessoa. A hipótese de que eles tenham sido encontrados por acaso é bastante aceita, porque segundo especialistas, não havia nenhum veículo de transporte oficial que levava os judeus aos campos de concentração no momento em que foram descobertos.Contudo, de nenhuma maneira se obteve uma prova conclusiva.
Fonte: Aventura na História; National Geographic; BBC.
Por Vitória Kehl araujo, do OPioneiro.