O evento contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, além de ministros, senadores, deputados federais e estaduais, secretários de Estado e lideranças indígenas.
“Os povos indígenas querem ter respeito, querem trabalhar. E o que eles mais solicitam é internet, estradas, trabalhar, produzir e construir sua dignidade, construir o sustento da sua família”, afirmou.
De acordo com o governador, os povos indígenas ainda enfrentam muita dificuldade para obter empréstimos das instituições bancárias, situação que dificulta e emperra muitas etnias de conseguirem expandir a produção.
“Os indígenas têm dificuldades gigantescas para conseguir crédito. Os marcos jurídicos precisam ser atualizados e isso depende do Congresso Nacional. Estamos construindo um fundo garantidor que vai deixar R$ 2 bilhões à disposição para pequenos, médios e microempresários. E vai ter um destaque especial, uma linha de crédito diferenciada para os povos indígenas, pois são essas ações que vão dar o futuro que queremos aos nossos irmãos”, pontuou.
O exemplo dos povos Parecis foi citado pelo governador como um “case” de sucesso, que mostra ser possível aos indígenas produzir com sustentabilidade, mantendo sua cultura e tradições. Por meio da agricultura, os Parecis saíram de uma situação de dificuldade alimentar para uma realidade de autonomia financeira e qualidade de vida.
“Esse povo construiu a sua independência econômica e são para todos nós uma inspiração e uma bússola, um guia para todos os povos indígenas”, frisou.
A opinião foi compartilhada pelo presidente Bolsonaro, que mostrou total apoio ao fomento da produção pelos povos indígenas.
“Não tem nada melhor que uma pessoa viver do suor do próprio rosto. Os índios querem produzir. A produção gera renda ao Estado, ao Governo Federal, ao Estado, às prefeituras”, destacou.