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Deputados proíbem uso da linguagem neutra nas escolas de MT

Os deputados estaduais aprovaram na sessão ordinária desta quarta-feira (3), o Projeto de Lei 511/2021, de autoria do deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), que proíbe o uso de linguagem neutra ou não binária nas escolas de Mato Grosso. O texto agora seguirá para segunda votação e ainda precisa ser sancionada pelo governador Mauro Mendes (DEM).

Foto: ALMT

De acordo com o projeto, fica determinado que o aprendizado da língua portuguesa nas instituições de ensino público e privado seja feito com base nas Diretrizes Curriculares Nacional – DCN, com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – Volp e com a grafia fixada no Tratado Internacional Vinculativo do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa, de 16 de novembro de 1990.

O texto também inclui a vedação do uso da linguagem neutra em documentos oficiais da administração pública, materiais didáticos e curriculares, os editais públicos, ações culturais, desportivas, sociais e publicitárias que recebam verba pública de qualquer natureza.

A proposta recebeu manifestação contrária da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto. Contudo, em plenário os parlamentares derrubaram com oito votos.

“O projeto foi muito polemizado e na Comissão de Educação teve um parecer pelo arquivamento. Graças a Deus conseguimos hoje por um voto derrubar este parecer. Sempre existe a questão ideológica e acho que vamos precisar batalhar para que a proposta seja aprovada também na segunda votação”, afirmou Cattani.

Votaram a favor da aprovação do projeto os deputados Thiago Silva (MDB), Ulysses Moraes (PSL), Claudinei Lopes (PSL), João Batista (Pros), Elizeu Nascimento (PSL), Dr. Gimenes (PV), Sebastião Rezende (PSC) e o autor Gilberto Cattani.
Já os deputados Romoaldo Junior (MDB), Ludio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Tulio Fontes (PV) e Wilson Santos (PSDB) votaram pelo arquivamento do projeto.

Os deputados Valmir Moretto (Republicanos) e Nininho (PSD), que estavam participando de forma remota, não manifestaram os seus votos e eles acabaram sendo contabilizados como a favor do parecer da comissão, ou seja, contrário ao projeto de Cattani.

Por Redação do GazetaDigital.

 

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