sexta-feira, 21 novembro, 2025
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Cresce adesão ao consórcio rural, aponta associação do setor

A busca por alternativas mais acessíveis para financiar a modernização do campo tem impulsionado o avanço do consórcio rural entre produtores. A modalidade ganhou espaço ao oferecer previsibilidade e custos menores em comparação ao crédito tradicional, atraindo sobretudo pequenos e médios agricultores interessados em ampliar a produção e renovar máquinas.

“Essa alta se dá exatamente porque quem compra pelo banco, têm até 60 meses para pagar” – Foto: Divulgação

“Essa alta se dá exatamente porque quem compra pelo banco, têm até 60 meses para pagar. No consórcio, o pagamento pode ser feito em até 180 meses, ou seja, 15 anos para pagar. É por isso que cada vez mais pessoas do campo têm buscado  essa modalidade, ainda mais em um momento em que o crédito está caro e difícil de obter”, explica Cléber Gomes, CEO e sócio-fundador da Maestria.

Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios mostram que, em novembro, as cotas para máquinas agrícolas passaram a responder por 51% dos consorciados de veículos pesados, superando caminhões e outros equipamentos. Entre os contemplados, a preferência recai sobre máquinas novas, com destaque para tratores. O levantamento indica ainda forte presença de pessoas físicas e maior adesão de produtores experientes.

As informações apontam que cerca de 90% dos consorciados ativos atuam no campo, com predominância de culturas como soja, milho e arroz. O Centro-Oeste lidera a venda de cotas, seguido por Sudeste e Sul. A procura é maior em estados onde a modernização do parque de máquinas avança com intensidade, conforme análise mencionada por executivo do setor.

“Muitos produtores têm usado o consórcio como uma forma de poupança programada, que, além de proteger o capital, viabiliza a expansão da produção com custos menores. É uma estratégia inteligente de modernização e sustentabilidade financeira no agronegócio”, completa Gomes.

Por Agrolink – Leonardo Gottems.

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