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CURIOSIDADE DO DIA – Lady Dai: o cadáver de 2 mil anos mais bem preservado da história

Foi em meados de 1971 que o Hospital Changsha, localizado na capital da província de Hunan, sul da China, contratou um grupo de trabalhadores para construir um abrigo antiaéreo na encosta de uma colina nos fundos do edifício, quando, a 30 metros de profundidade, os homens descobriram três tumbas antigas.

Os túmulos foram identificados por especialistas como pertencentes ao período da Dinastia Han ocidental, do século II a.C. Os corpos encontrados pertenciam a três membros da dinastia governantes do feudo “han” de Dai, sendo a tumba mais antiga a de Li Cang, o Marquês de Dai. Dezoito anos mais velha, estava a tumba de Li Xi, irmão ou filho do Marquês, morto aos 30 anos.

O maior túmulo de todos era do ano seguinte ao de Li Xi, e pertencia a Xin Zhui, esposa de Li Cang, mais conhecida como Lady Dai — não confundir com a ex-princesa de Gales Lady Diana. Foi seu corpo que causou um frenesi entre os especialistas.

A mulher de 2 mil anos

(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Estima-se que Lady Dai nasceu em 217 a.C., carregando mais de 2 mil anos entre o tempo em que foi descoberta pelos trabalhadores no século XX e a data de sua morte, em 168 a.C. Em sua tumba foram encontrados mais de mil artefatos preciosos, como maquiagens, produtos de higiene pessoal e figuras de madeira esculpidas que representavam sua equipe de servos. Além disso, uma refeição foi colocada ao lado de seu cadáver para que ela a desfrutasse no Além.

Contudo, o que realmente chocou os pesquisados foi o extraordinário estado de preservação dos restos mortais de Lady Dai, o que poderia a conferir o status de “múmia mais bem preservada do mundo” — se ela tivesse sido considerada uma.

Reconstrução de como Lady Dai era antes da morte. (Fonte: Pinterest/Reprodução)

As fotos e até mesmo o corpo em exposição no Museu de Hunan (Changsha, China) não fazem jus à maneira como foi descoberto, isso porque ficou comprometido assim que o oxigênio no ar o tocou, dando início a um processo imediato de deterioração.

Mas quando foi desenterrada, Lady Dai ainda possuía uma pele alabastrina, lisa, macia, com umidade e elasticidade; características que não combinam com o de um cadáver morto há mais de 2 mil anos, ainda que fosse mumificado — o que não foi seu caso. Seu cabelo ainda estava no lugar, incluindo os pelos de suas narinas, bem como as sobrancelhas e cílios. Tudo o que não é encontrado com tamanha perfeição em um cadáver de milhares de anos.

Fonte: MegaCurioso

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