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FUTILIDADE DO DIA – Cação-Víbora: a espécie de tubarão semelhante ao alien

Habitante das águas ao norte do Oceano Pacífico, o cação-víbora (Trigonognathus kabeyai) é uma espécie de tubarão que migra por diversos níveis de profundidade para alcançar suas presas e se proteger de caças na superfície. Porém, ao contrário dos tubarões comuns, esse curioso animal chama a atenção não apenas por ter um modo de vida totalmente diferente de seus semelhantes, mas também uma morfologia para lá de apavorante — há quem diga que ele combina com a estética de Alien: O Oitavo Passageiro (1979).

(Fonte: National Geographic/Reprodução)

Descoberto originalmente em 1990, o cação-víbora, também conhecido como tubarão-víbora, é uma espécie de peixe que foi unicamente visualizada nas costas litorâneas do Japão e do Havaí. Em pouco mais de trinta anos, apenas cerca de cinquenta indivíduos foram identificados por biólogos marinhos e especialistas. A dificuldade de encontrá-lo se deve ao fato desses animais viverem em regiões onde a luz solar não chega, além de se camuflarem na escuridão graças à textura e cor da pele, que se assemelha ao alienígena dos cinemas.

O cação-víbora pode alcançar 54 centímetros de comprimento corporal, além de ter uma boca repleta de dentes pontiagudos. O Trigonognathus kabeyai é o clássico exemplo do apavorante ecossistema da zona crepuscular oceânica: suas presas em formato de “V”, similares às de uma cobra, aliadas à morfologia de uma enguia e aos enormes olhos vítreos, dão ao peixe uma aparência digna de filmes de terror. Por isso, ele se torna uma ameaça para qualquer criatura viva que se aproxime.

(Fonte: Reprodução)

Por conta de o cação-víbora ser um animal raro, seus hábitos alimentares ou reprodutivos ainda são um mistério. Registros recentes apontam que a espécie, além de ser vivípara aplacentária — aquelas que se desenvolvem no corpo da mãe sem placenta nutritiva —, também nada verticalmente entre as regiões pelágica e mesopelágica (de 200 a 1 mil metros de profundidade) para se alimentar de peixes e crustáceos.

Entretanto, dados comprovaram capturas de indivíduos a mais de 1,5 mil metros de profundidade, indicando que eles devem utilizar zonas ainda mais escuras para reprodução, proteção ou busca de presas ambiciosas.

Fonte: MegaCurioso.

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