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FUTILIDADE DO DIA – Quem foi Lavoisier ?

Antoine Laurent de Lavoisier nasceu em Paris, no dia 26 de agosto de 1743. Era filho de um rico advogado e logo ficou órfão por parte de mãe. Como sua família tinha boas condições financeiras, ele foi muito bem educado e logo cedo, com a idade de 22 anos de idade, ganhou uma medalha de ouro da Academia de Ciências por ter feito um projeto de iluminação para as ruas de Paris.

Talvez uma das sentenças mais comentadas no mundo da química seja a célebre frase “Na Natureza, nada se perde e nada se cria, tudo se transforma.” Escrita de modo poético, essa frase aborda um dos princípios de edificação da química moderna: a lei de conservação de massa.

De acordo com a mesma, o que mais tarde viria a ser aplicado analogamente à energia, a matéria está sujeita a constantes transformações, mas jamais à destruição ou criação. Ou, em uma linguagem mais técnica, a massa dos reagentes é sempre igual à dos produtos, em uma transformação de qualquer natureza. O primeiro cientista a anunciar esse princípio foi Antoine Laurent Lavoisier, considerado hoje o grande precursor da química moderna.

Lavoisier ficou amplamente conhecido por suas contribuições na conservação da matéria e por sua refutação à teoria flogística da combustão, predominante na época. Isso fora possível por meio de seus trabalhos, e posterior descoberta, e nomenclatura, do elemento oxigênio. Além disso, descobrira a composição química da água, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Dessa forma, acabaria também refutando a teoria de Tales de Mileto, a qual afirmava que a água era um dos quatro elementos dos quais todas as demais substâncias derivariam.

Lavoisier teve um fim trágico. No ano de 1789, teve início a Revolução Francesa e os membros da Ferme Générale foram colocados como inimigos do povo, foram acusados de peculato, que é um delito praticado por funcionários públicos que se apropriam de posses ou dinheiro público ou particular em proveito próprio ou alheio e usam as facilidades do cargo para obter esses bens ou ajudam alguém a obtê-los por meios ilícitos. E foram acusados também de não prestarem contas de suas atividades.

Lavoisier, por fazer parte dessa instituição, não foi poupado, pelo contrário, no dia 08 de maio de 1794, aos 51 anos de idade, ele foi morto em uma guilhotina. Sua esposa foi presa, mas quando foi libertada, publicou a obra Memórias de Química com o nome do marido e baseada nas anotações de trabalhos que ele realizou enquanto vivo.

A frase que o célebre matemático francês Joseph-Louis Lagrange disse quando soube de sua morte, resume bem esse acontecido e suas consequências:

“Só um minuto para cortarem aquela cabeça, e talvez cem anos não nos deem outra igual.”

 

 

Fonte: Infoescola, Ebiografia e Brasil escola

 

 

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