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Lideres sugerem hospital de campanha no Araguaia para indígenas

BARRA DO GARÇAS – O prefeito Roberto Farias se reuniu na segunda-feira (22), por videoconferência, com a bancada federal de Mato Grosso, prefeitos e representantes de entidades ligadas a saúde indígena para discutir a instalação de um hospital de campanha para enfrentamento de casos da Covid-19 nas comunidades indígenas no Vale do Araguaia.

A reunião virtual contou com a participação do senador Carlos Fávaro, dos deputados federais Rosa Neide e Neri Geller, do procurador da República, Everton Aguiar, o prefeito de Campinápolis, Jeovan Faria, representantes das Defensorias Federal e Estadual, Direitos Humanos e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

O hospital de campanha seria composto por 10 leitos de UTI e 30 enfermarias destinadas exclusivamente à comunidade indígena
Imagem – Secom BG

Na reunião foi proposta a instalação do hospital de campanha em Barra do Garças, Campinápolis ou Água Boa para o atendimento dos 22 mil índios da etnia Xavante na região do Araguaia. A estrutura seria composta por 10 leitos de UTI e 30 enfermarias destinadas exclusivamente à comunidade indígena.

O prefeito de Barra do Garças pediu o empenho dos deputados e senadores Wellington Fagundes, Jayme Campos e Carlos Fávaro para a viabilização dos recursos para o custeio de manutenção e se predispôs a auxiliar em caráter emergencial para a implantação do hospital, que funcionaria pelo período de seis meses.

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“É uma união de forças que envolveria as Prefeituras, Funai, os Distritos Sanitários Xavante da região, utilização dos laboratórios da UFMT do campus do Araguaia para a realização de exames de Covid da comunidade indígena, realização de barreiras e ações preventivas nas aldeias, entre outras medidas”, disse Roberto Farias.

O prefeito lembrou que Barra do Garças instalou cinco leitos de UTI Covid com recursos próprios e mais cinco do Governo do Estado, mas diante do grande número de casos envolvendo a comunidade indígena, os leitos já não estão sendo suficientes. “Essa é uma alternativa para salvarmos vidas sem nenhum tipo de distinção”, reforçou o prefeito.

A bancada federal de Mato Grosso se propôs a trabalhar pela busca de recursos junto ao Ministério da Saúde ou por meio de emendas impositivas no Congresso Nacional.

Participantes

Participaram da videoconferência a defensora pública, Lindalva Fátima Ramos, o defensor público federal, Matheus Figueiredo, o presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Renan Sotto Mayor, os professores da UFMT, Odorico Cardoso e Rosaline Rocha, a secretária Executiva de Estado de Saúde, Danielle Pedro Dias e Sebastião Carlos, do CIMI, além das assessorias dos deputados.

Por Secom BG.

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