Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovaram uma PEC que limita a criação de novas unidades de conservação no estado. A proposta é de autoria do próprio governador Mauro Mendes.
PEC limita criação de unidades de conservação em MT — Foto: Reprodução/GloboNews
“O projeto de lei aprovado em Mato Grosso estabelece que o governo deverá regularizar 80% dos parques existentes, que são 47 hoje, antes de começar a criar novos parques. Hoje, menos de 10% estão regularizados. Com isso, nós vamos aumentar a preservação. Vamos proteger esses territórios de qualquer tipo de invasão, fazendo a regularização fundiária. As ONGs que estão criticando, elas têm a oportunidade de ajudar. O mesmo projeto estabelece que se alguma ONG internacional ou nacional doar o dinheiro para a criação de novos parques, nós poderemos fazer. Lembrando, o estado de Mato Grosso é o maior produtor no Brasil e do mundo de alimentos, que preserva 60% do seu território. Nenhuma parte do planeta nós encontramos isso”, disse Mauro Mendes.
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Trigueiro: PEC de MT expõe Cerrado, Pantanal e Amazônia
No Em Pauta, da GloboNews, o jornalista André Trigueiro, comentou sobre a PEC de Mato Grosso.
“O governador Mauro Mendes não explicou, nessa declaração, detalhes importantes do projeto que ele concebeu e foi aprovado por ampla maioria na Assembleia. Tem esse prazo de 10 anos para regularizar as unidades de conservação, indenizando 80% dos proprietários rurais, desde que existam recursos disponíveis no orçamento. Então, ele passou o garrote dizendo: ‘nem eu, nem meus sucessores poderemos criar unidades de conservação sem fazer esse movimento’ (…) E demonstra, a meu ver, um certo rancor ao colocar organizações do terceiro setor que criticam esse projeto, dizendo: ‘indenizem vocês os proprietários rurais para regularizar a situação’. Como se fosse atribuição de organização ambientalista fazer investimentos vultuosos nessa direção”, afirmou.
Em Mato Grosso, ao menos 42 dos 142 municípios estão sob o domínio de uma ou mais facção criminosa.
De acordo com dados do estudo “Cartografias da Violência na Amazônia”, divulgado no dia 11 deste mês, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria com o Instituto Mãe Crioula, 27 dessas cidades mato-grossenses contam com apenas um grupo e, nos 15 restantes, há pelo menos dois.
Foto: Reprodução
Entre as facções identificadas, constam as presenças do Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC), Tropa Castelar e do B40.
Conforme já divulgado pelo DIÁRIO, o grupo B40, criado em São Luís (MA), foi noticiado pela primeira vez neste ano no Estado, com membros em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres.
No entanto, o CV é a facção hegemônica no território mato-grossense e está presente de forma única em 23 municípios, entre eles, Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Alta Floresta, Cáceres e Rondonópolis.
O grupo também atua nas cidades de Araguaiana, Arenápolis, Aripuanã, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Confresa, Diamantino, Glória do Oeste, Guiratinga, Itanhangá, Jangada, Juína, Mirassol D’Oeste, Nobres, Nortelândia, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda, Porto Espiridião, Primavera do Leste, Querência, Rosário Oeste, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Tangará da Serra, Tapurah e Vila Bela da Santíssima Trindade.
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Já o PCC tem o domínio em apenas um município, que é Pedra Preta (238 km ao Sul de Cuiabá).
No entanto, o PCC registra conflitos com o CV em outras 13 cidades.
Na lista aparece Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), onde também foi identificada a influência do Tropa do Castelar, grupo já conhecido desde o final de 2022.
O Tropa do Castelar surgiu a partir de uma dissidência de membros do CV de Sorriso, recebendo apoio e fortalecimento através de armamentos do PCC, que busca expandir sua atuação no Estado.
O Tropa do Castelar também está presente em Alto Paraguai, Nova Maringá e Nova Santa Helena.
O levantamento destaca ainda que Mato Grosso é estrategicamente usado pelo crime como rota do narcotráfico, sobretudo trazendo entorpecentes da Bolívia e Peru para o Brasil.
“No estado há muitas pistas de pousos, densa rede de rodovias e uma extensa faixa de fronteira marcada pelo Rio Guaporé, que separa o Brasil e a Bolívia”, destaca.
Outro fato relatado pelo estudo são alguns casos de homicídios ocorridos no Estado, cuja motivação estava relacionada com pessoas fazendo símbolos de facções em fotos postadas em redes sociais, justamente em municípios em disputa de facções, sem que de fato as pessoas tivessem alguma relação com o crime organizado.
O caso mais recente foi o duplo assassinato das irmãs Rayane Alves Porto, 25 anos, e Rithiele Alves Porto, 28, em Porto Esperidião.
Elas foram torturadas e mortas, segundo a polícia, por causa de uma foto publicada nas redes sociais, na qual, conforme a cúpula do CV, estariam fazendo o símbolo do PCC.
Contudo, conforme o relato do namorado de uma das vítimas, é que elas fizeram com a mão o símbolo do “rock”, somente.
Rayane Porto era candidata a vereadora na cidade. O crime, que segue sob investigação, aconteceu em setembro deste ano.
Além de Mato Grosso, a Amazônia Legal é composta por nove estados brasileiros.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há 772 municípios na região.
No geral, conforme o levantamento, 260 desses municípios caíram nas mãos de grupos como CV, do Rio de Janeiro, e o PCC, de São Paulo, em 2023.
Em relação a 2022, houve um aumento de 46% na presença do crime organizado nesses municípios.
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa prendeu em flagrante, na sexta-feira (13.12), cinco suspeitos de uma associação criminosa envolvida em extorsões e receptação contra uma moradora da cidade. Uma das presas em flagrante é mãe da vítima.
As prisões ocorreram dentro da Operação Socius Rapina, que ainda cumpriu um mandado contra um homem de 67 anos, que estava foragido da Justiça, desde 2006, pelo crime de latrocínio.
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A investigação teve início após uma vítima procurar a Polícia Civil e relatar que foi extorquida por sua mãe, que é usuária de entorpecentes, que foi em sua casa acompanhada de suspeitos armados. O valor extorquido foi para a conta de um dos suspeitos.
Além da extorsão, a mãe da vítima vendeu o celular da filha em um ponto de tráfico na cidade. Após esse fato, os suspeitos entraram em contato com a vítima informando que se não os pagasse, eles matariam a mãe dela, que estaria em cárcere privado.
Rapidamente, a equipe da Derf de Confresa identificou a casa onde a usuária estava supostamente sendo mantida e verificou que a mãe da vítima, na verdade, se juntou aos outros criminosos e mandou mensagens para as duas filhas inventando que estava sendo mantida em cárcere privado para extorquir a vítima. A suspeita também vendeu o celular e a bicicleta da filha aos criminosos para comprar drogas e bebidas alcoólicas.
Polícia Civil Prende Suspeito de Estupro, prisão ocorreu na Zona Rural de Canarana
Durante as diligências para esclarecer os fatos, os policiais civis prenderam cinco pessoas em flagrante envolvidas no ato criminoso – três homens e duas mulheres.
Na abordagem à residência, os investigadores identificaram um homem com mandado de prisão em aberto pela Comarca de Arenápolis, por um roubo seguido de morte ocorrido em 1996 e com a prisão expedida e em aberto desde 2006.
Os cinco presos em flagrante foram autuados pelos crimes de extorsão, associação criminosa e receptação.
O nome da operação faz relação com parceiros envolvidos em crimes patrimoniais.
CANARANA – A Polícia Civil de Canarana realizou a prisão de um homem acusado de estupro, após intensas investigações conduzidas pela unidade. O caso veio à tona na semana passada, quando vídeos comprometidos com o suspeito foram divulgados, o que gerou grande repercussão na sociedade.
Foto: Reprodução
O caso ganhou maior dimensão quando foi constatado que o vídeo relacionado ao crime foi gravado pelo próprio suspeito. Apesar da prisão, o celular utilizado para registrar os atos ainda não foi encontrado.
Júri Popular: Caso de Crime Ocorrido em 2009 Chega à Sentença Final em Canarana
A Polícia Civil pede o apoio da população: se alguém tiver informações ou acesso ao aparelho, é fundamental que ele seja entregue na delegacia para contribuir com a coleta de mais provas e para verificar se há outras possíveis vítimas.
CANARANA – Na sexta-feira (13), a Araguaia FM acompanhou o desfecho de um caso que há mais de 15 anos comoveu a comunidade de Canarana. O Júri Popular, realizado no Fórum da cidade, julgou o acidente trágico ocorrido em 28 de junho de 2009, quando G.T.F, sob efeito de álcool, atropelou três jovens na Avenida Rio Grande do Sul. O incidente resultou na morte de Alan Cristian Rossi, de apenas 14 anos, e ferimentos em W. M. S e M.J.A.
O caso gerou grande comoção na época. O réu foi detido no dia do acidente, acusado de embriaguez ao volante e omissão de socorro.
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Durante o julgamento, o Conselho de Sentença desclassificou as acusações de dolo em relação às vítimas sobreviventes, transferindo o julgamento desses casos ao julgamento comum. Os danos foram considerados resultado de negligência no trânsito. Entretanto, o réu foi condenado pela morte de Alan Cristian Rossi, com base no artigo 121 do Código Penal, recebendo pena definitiva de seis anos, cinco meses e quinze dias de reclusão em regime semiaberto.
Polícia Militar Intervém em Desentendimento e Recupera Animal Silvestre em Canarana
O juiz destacou a embriaguez do condutor como circunstância agravante, aumentando a gravidade do ato. No entanto, não foram identificadas outras indicações que poderiam ampliar a pena.
Em relação às vítimas sobreviventes, os crimes previstos foram devido ao longo período decorrido desde o ocorrido, resultando na extinção da punibilidade.
Este julgamento trouxe um desfecho para um caso que marcou profundamente a cidade de Canarana. A G.T.F continuará em liberdade enquanto aguarda os trâmites para execução da pena, podendo recorrer à decisão.
CANARANA – Na tarde de sábado, 14 de dezembro de 2024, por volta das 14h45, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência em Canarana-MT. O chamado relatava um desentendimento entre dois irmãos e a possível presença de uma arma de fogo na residência.
Foto: Reprodução
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um dos envolvidos sentado em frente à casa, relatando que o desentendimento teria começado devido à cobrança de uma dívida. Segundo a vítima, o irmão teria se irritado com a cobrança, ameaçando agredí-lo e proferindo ameaças graves, incluindo uma declaração relacionada a um homicídio ocorrido no passado.
Com autorização para busca na residência, a equipe policial não encontrou a arma de fogo mencionada, uma espingarda calibre .32. Durante a averiguação, a vítima também relatou que o irmão teria escondido um animal silvestre, especificamente uma paca viva, na casa ao lado.
Torre de comunicação desaba em Nova Nazaré devido a fortes ventos
A equipe polícial se deslocou até o local indicado e flagrou um homem saindo em seu veículo com o animal. Após o acompanhamento, o veículo foi abordado algumas quadras à frente e o animal silvestre foi recuperado.
A paca, um animal silvestre protegido por lei, foi recuperado pela polícia e as devidas providências foram tomadas. O caso será encaminhado às autoridades competentes para as investigações e medidas cabíveis.
NOVA NAZARÉ – Uma torre de comunicação de 120 metros de altura desabou devido a fortes ventos que atingiram a região de Nova Nazaré – MT na tarde deste domingo (15.12). Felizmente, não há registros de feridos no incidente.
A torre caiu parcialmente sobre o prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), atingindo apenas um canto da estrutura. A queda da torre resultou em interrupções nos serviços de celular, internet e telefone fixo, que tinham suas bases instaladas na torre.
Em sessão solene, 22 pessoas receberam o título de Cidadão Canaranense
Além disso, uma árvore em frente à Igreja Católica da cidade também foi derrubada pelos ventos.
Por OPioneiro, com auxílio de IA. Fotos: Notícias Interativa.
A Delegacia Digital da Polícia Civil de Mato Grosso já validou 1,3 mil ocorrências registradas pela população de forma totalmente online.
Desde a sua implantação, a nova plataforma de serviços obteve aproximadamente 10 mil acessos. A média é de um boletim de ocorrência registrado a cada 12 minutos.
Segundo o coordenador de Tecnologia da Informação da PJC, Fábio Arruda, ao todo já foram mais de 2,6 mil boletins iniciados no portal, porém alguns não foram finalizados pelo comunicante.
Foto: PC-MT
“Desde o lançamento do portal, a população tem demonstrado interesse em conhecer os serviços digitais disponíveis na plataforma. Muitos cidadãos iniciaram o registro de boletins de ocorrência, porém, não os concluíram, possivelmente devido ao caráter exploratório do acesso, com o intuito de conhecer as funcionalidades do sistema. Essa interação inicial reflete o interesse no uso da ferramenta, mas também destaca a necessidade de orientações claras e simplificação do processo para incentivar a finalização dos registros”, ressaltou.
A Delegacia Digital busca ampliar o alcance à população tornando o registro de uma ocorrência mais ágil e eficiente ao cidadão, além de ofertar outros serviços digitais oferecidos pela instituição.
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Estão disponíveis os registros de boletins de ocorrências, consultas a veículos e telefones, solicitação de medidas protetivas, registros de pessoas desaparecidas, entre outras funcionalidades.
O portal acompanha a evolução da tecnologia, buscando simplificar o acesso da população, reduzindo o tempo de espera nas delegacias, especialmente em áreas mais distantes do estado.
O projeto foi desenvolvido pela equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação da Polícia Civil sem custos externos.
Conforme a delegada-geral, Daniela Maidel, além do trabalho investigativo, a instituição não pode deixar de olhar outras necessidades. A Delegacia Digital atende à demanda do cidadão por eficiência.
Como funciona registros de BOs
O acesso ao portal deve ser feito com logins pelo gov.br ou mt.login, o que evita fraudes no processo de registro das ocorrências e garante mais segurança aos usuários e também para a Polícia Civil.
Não é necessário entrar em contato em um número de telefone para a validação dos boletins de ocorrência. A Delegacia Digital tem um prazo para finalização do procedimento e envio do boletim ao e-mail do usuário em até duas horas, sendo também fornecido o número de protocolo do atendimento.
O prazo médio é necessário para que o policial civil possa validar as informações e fazer a filtragem de acordo com a natureza da ocorrência e, ainda, verificar se são necessárias outras informações.
Uma mulher, identificada como Nilvania Gomes de Sousa, de 46 anos, morreu após a colisão entre um carro de passeio e a motocicleta em que estava. O acidente ocorreu na noite de sábado (14), na MT-437, próximo ao distrito de Santo Antônio do Fontoura.
De acordo com informações, o veículo Fiat Palio, conduzido por D.P.B.S., trafegava em direção ao distrito quando colidiu com a motocicleta que seguia à sua frente, no mesmo sentido. O motorista afirmou não ter visto a motocicleta a tempo e relatou que, ao perceber o veículo, tentou desviar, mas não conseguiu evitar o impacto.
Foto: PMMT
Após a colisão, o Palio saiu da pista, desceu um barranco e capotou várias vezes. Nilvania, que estava na moto, morreu no local. Um homem de 28 anos, também ocupante da motocicleta, sofreu escoriações, queixava-se de dores no peito e relatava não sentir os movimentos das pernas. O motorista do carro teve ferimentos leves.
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A Polícia Militar isolou a área até a chegada da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O caso está sob investigação.
VILA RICA – Um homem identificado como Edson José da Silva Filho, de 34 anos, foi morto a tiros na tarde de quinta-feira (12), no setor Oeste, em Vila Rica. Testemunhas relataram que o atirador estava em uma caminhonete prata e, ao se aproximar, desceu do veículo e efetuou os disparos contra a vítima.
Foto: Vila Rica News
Conforme informações, o corpo de Edson foi encontrado no meio da rua, com um ferimento de tiro na cabeça. Populares informaram que ele caminhava pela rua quando o veículo prata se aproximou e o crime aconteceu.
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A vítima tinha passagens pela polícia por crimes como roubo e furto.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Vila Rica.
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