No sábado, 24/10, foi realizado um bazar solidário no Pavilhão da Igreja Católica Nossa Senhora Auxiliadora. O bazar que ocorreu pelo segundo ano consecutivo, teve por objetivo angariar recursos para a compra de cestas básicas para as pessoas que necessitam.
A arrecadação de roupas para doação já ocorre há 14 anos, mas desde o ano passado foi decidido realizar também um bazar para converter o dinheiro em cestas básicas. Na edição de 2019, foi arrecadado mais de três mil reais. Conforme Clesi Endres Ferreira, organizadora desta ação social da Igreja Católica, era para ter sido realizado um bazar em março, mas por conta da pandemia do novo coronavírus, ele foi adiado. Assim, depois de 5 meses, as roupas foram doadas com os cuidados necessários durante três semanas.
Mesmo com a destinação de boa parte das roupas, ainda assim sobraram muitas peças. Dessa forma, havia muitas coisas para serem expostas no bazar. A maior parte eram roupas femininas (há peças masculinas e infantis em menores quantidades), sendo os preços simbólicos de até R$5,00. Quando há muita roupa, além de Clesi, sempre têm outras duas pessoas que a ajudam na separação e organização.
Ao longo do tempo, muitas coisas foram sendo liberadas e então definiram que o evento também deveria ser realizado. As roupas não vendidas no bazar são distribuídas a quem precisa. “Tem gente que não tem esse dinheiro para vir comprar. Então o que fica aqui eu continuo doando durante a semana”, disse Clesi.
Antes da pandemia, as pessoas sabiam que toda quinta-feira eram entregues as roupas para quem precisa, então muitas vezes não era necessário avisar. Mas com a pandemia, eles passaram a comunicar as professoras ou a diretora de determinada escola e elas ficam responsáveis por colocar no grupo. Assim, cada semana vem o público de uma escola para evitar aglomeração.
Além disso, conforme Clesi, “também faço o trabalho como quando tem família que não pode vir buscar, até com cesta básica que chega na Igreja. Me dão o endereço e eu vou até lá ver a realidade daquela família e o que precisam. Se não podem vir, eu vejo os tamanhos e levo até a casa”.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.