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Como é as eleições nos EUA? – Futilidade do dia

Diferente do Brasil, as eleições nos Estados Unidos da América (EUA) são indiretas. Ou seja, a população vota em um candidato, mas esses votos não são diretamente computados, eles são repassados aos delegados. Esses representantes (delegados) “confirmam” os votos do povo. Mesmo com maior apoio popular, um candidato pode não ser eleito.

Nos EUA, os representantes de cada partido são escolhidos pelos delegados. Existem dois tipos de votação, a primária e o cáucus (aplicado somente em três estados). A primeira é por meio da votação tradicional com cédulas e urnas de forma secreta, já no cáucus os eleitores se reúnem em uma espécie de assembleia com voto aberto. Depois, ocorre a convenção partidária onde os candidatos serão oficializados. 

EUA
Foto: Reuters.

A população vota nos candidatos à presidência e conforme a quantidade de votos obtidos, são escolhidos os delegados. 538 delegados compõem o Colégio Eleitoral, sendo necessário 270 deles para eleger um presidente. Caso nenhum candidato atinja esse número, os deputados eleitos (nas eleições de novembro) fazem uma nova votação entre os três candidatos à presidência mais votados. Contudo, os deputados elegeram um novo presidente somente em 1800 (elegendo Thomas Jefferson) e 1824 (John Quincy Adams). 

Esse modelo de eleição norte-americana permite que um candidato ganhe no voto popular, mas perca no Colégio Eleitoral, dado que cada estado possui uma quantidade diferente de representantes. Por exemplo, em 2016 Hillary Clinton tinha maior apoio popular. Entretanto, quem venceu foi Donald Trump.

Com este sistema de Colégio Eleitoral, os estados maiores possuem um peso maior nas decisões pois há mais delegados. Califórnia, Flórida e Texas juntos somam quase 25% do total de delegados. E ainda, o candidato que conquistar o maior número de delegados em um estado, fica com todos. Contudo, Maine e Nebraska são os únicos que não adotam esse sistema de Winner-Take-All (o ganhador leva tudo).

Fonte: CNN Brasil; G1; Infomoney.

Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.

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