O BRICS é um grupo formado por cinco países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Contudo, o ingresso da África do Sul ocorreu somente no final de 2010.
Em 2001, o economista Jim O’Neil formulou o conceito BRIC para se referir aos países emergentes que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais. No início, isso era apenas uma forma de identificar esses países com características econômicas comuns. Foi somente em 2006 que eles passaram a ser um mecanismo internacional, que fazem acordos de cooperação econômica, política, sanitária, entre outras.
Mesmo o BRICS sendo um mecanismo oficial de cooperação entre os cinco países que o compõem, ele não é considerado um bloco econômico como o Mercosul e a União Europeia. A intenção do grupo é manter uma aliança para ajudar a aumentar a influência deles no mundo. Dessa forma, ele não contém regras formais, estatuto, secretariado fixo e fundo próprio, tudo que os mantém sendo um grupo é a vontade política de cada país. Atualmente, juntos representam cerca de 42% da população mundial, detém 45% da mão de obra, 21% do PIB e o maior poder de consumo do mundo.
A primeira reunião de cúpula foi realizada em 2009 na Rússia. A partir de então, todo ano uma reunião é realizada, sendo sediada por cada país integrante do grupo em forma de rodízio. Além disso, a presidência do BRICS também é rotativa.
Na cúpula de 2014, foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NDB) para intermediar a mobilização de recursos para investimentos em infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países do BRICS e em outras economias emergentes.
Fonte: Itamaraty; Brasil Escola; Politize; IPEA; e, Agência Senado.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.
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