BARRA DO GARÇAS – As buscas pelo médico Hugo Arantes Bilego, de 26 anos, que desapareceu no dia 13 de janeiro ao se afogar no Rio Garças, em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, foram encerradas pelo Corpo de Bombeiros, na última sexta-feira (27). O corpo não foi encontrado.
Foram 14 dias de buscas. Mais de 10 bombeiros, cães treinados, drones e mergulhadores participaram da operação. A corporação também percorreu o rio com duas embarcações, sendo uma equipe de busca com os cachorros e outra de mergulho.
Segundo os bombeiros, a equipe continua vigilante caso o rio abaixe o volume ou surja alguma informação nova.
O período chuvoso dificultou a procura. Atualmente, o Rio Garças está cheio e há várias dejetos rodando.
Buscas já duram 14 dias — Foto: Corpo de Bombeiros
Trajetos
Segundo os bombeiros, na manhã de quinta-feira (26), a primeira equipe foi até a cidade de Araguaiana e com a embarcação desceu o rio, passando pela região da Canabrava, onde supostamente teriam visualizado um corpo de uma pessoa rodando, e avançou uns 30 km abaixo. Posteriormente do ponto da rampa, subiu cerca de 10 km sentido Barra do Garças.
Já no período da tarde, outra equipe esteve no local do afogamento e desceu cerca de 50 km em direção a Águas Santas, passando uns 10 km abaixo da localidade. As margens esquerda e direita foram percorridas durante o trajeto. No entanto, nada foi encontrado.
As buscas foram reiniciadas na manhã de sexta-feira (27), mas nada foi encontrado e os bombeiros encerraram o trabalho.
Cadela auxilia nas buscas pelo médico que desapareceu em rio — Foto: Corpo de Bombeiros
Entenda o caso
Hugo e o irmão gêmeo, Vitor, entraram na água para tentar alcançar a bola que havia caído no rio. Ao perceber que Hugo apresentava dificuldades para nadar, Vitor tentou se aproximar, mas não conseguiu devido à correnteza e, por isso, retornou para a margem do rio para pedir ajuda a um pescador da região.
De acordo com os bombeiros, o local em que os garotos estavam é conhecido pelo risco de afogamentos por causa da formação de redemoinhos na água e pela força da correnteza em períodos chuvosos, como costumam ocorrer em janeiro.
Por g1 MT.