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Carteiros paralisam as atividades por tempo indeterminado

VÁRZEA GRANDE – Os carteiros do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) de Várzea Grande cruzam os braços por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (15).

Concursados e responsáveis pela entrega de cartas, eles alegam que tiveram as bicicletas recolhidas e são impedidos de sair às ruas para trabalhar.

Foto: Reprodução, DiariodeCuiabá

Os trabalhadores afirmam que a paralisação só foi decidida depois de tentarem, por diversas vezes, um diálogo com o gestor e não conseguirem nenhum avanço.

Na segunda-feira (14), eles fizeram uma panfletagem, antes do início do expediente, para explicar aos trabalhadores dos outros setores e à população em geral porque haverá greve. No fim do dia, estava prevista outra mobilização.

O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios em Mato Grosso (Sintect-MT) aponta ainda que houve aumento indiscriminado do percurso para os carteiros que estão saindo à rua, de motocicleta.

Diretor jurídico do Sintect-MT, o advogado Alexandre Aragão, cita como exemplo que antes esses funcionários saiam de moto e percorriam entre 35 a 40 quilômetros por dia e passaram a percorrer no mínimo 80 quilômetros por dia.

Antes, saiam com 90 encomendas agora saem com 240 e chega na maioria dos casos a 300 encomendas para um só carteiro entregar. “Isso é impraticável”, disse por meio da assessoria de imprensa.

O entendimento é de que a ausência dos carteiros na rua trará mais transtornos para os usuários dos serviços postais que já enfrentava problemas por falta de trabalhadores.

Várzea Grande contava, diariamente, com 25 carteiros nas ruas. Deste total, sete que faziam entregas de bicicletas estão impedidos de sair, há cerca de mês, e a principal consequência disso é que milhares de correspondências simples e de pequeno porte ficam sem serem entregues para a população.

Correspondência simples como extrato do FGTS, senha do google, faturas que são enviados como carta simples estão todas lá estocadas, vencidas.

São milhares. Eles tratam como “refugo”, mas, na verdade, são correspondências que foram pagas pela sociedade e que não estão sendo entregues.

“Se já existia uma deficiência de trabalhadores para atender a demanda prejudicando a empresa, imagina agora com estes carteiros retirados da rua para serviço interno”, observou o diretor jurídico.

Por DiariodeCuiabá.

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