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Opinião – Um parque para Canarana – OPioneiro

CANARANA – Se uma obra na iniciativa privada, dependente apenas de planejamento e recurso, demora para ser executada e concluída, no setor público demora ainda mais. Os entraves burocráticos que precisam ser vencidos, a incongruência das fontes de recursos, tornam qualquer execução pública morosa.

A mais explícita vantagem de um parque é o apelo ecológico, mas também agrega valores no aspecto estético e proporciona espaço para lazer e a recreação.
Há uma área que fica praticamente dentro da cidade, encostada na principal avenida (Rio Grande do Sul) e é margeada por dois bairros, o Flamboyant I e o Flamboyant II; Foto – OP.

Muito se fala que o Brasil não tem um projeto de nação e que a cada troca de governo, novas ideias são implementadas, as antigas são abandonadas e ao povo resta a conta a pagar. Ter um projeto de nação, que transpasse governos, apesar de parecer utópico, daria a garantia de que ações estratégicas seriam executadas, independente de quem estivesse no poder.

O mesmo panorama se aplica para uma cidade. Neste artigo assinado pelo OPioneiro, queremos contribuir com uma ideia, para ser discutida, planejada, orçada e, quem sabe, implementada a médio prazo: a construção de um parque em Canarana.

Num projeto comum de cidade, no escopo de contribuições para a melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos, é preciso pensar no futuro e, desde agora, nos preparamos para o que Canarana, sem dúvida, um dia será: uma cidade estruturada, que se preparou para o crescimento, sem abrir mão do bem estar comum.

A primeira e mais explícita vantagem de um parque público gira, claro, em torno do apelo ecológico, indubitavelmente importante. Mas uma área verde urbana também agrega valores no aspecto estético da cidade e social da comunidade. Ora pois, parques e praças são historicamente pontos de encontro para socialização. Na ideia que expusemos, o objetivo também proporcionar o lazer e a recreação.

Claro, em tempo de pandemia, qualquer ideia que divirja de investimento tanto público quanto privado em saúde, pode parecer equivocada. Mas pedimos aos caros leitores que se ponham a pensar no pós Covid. Na nova sociedade que irá surgir após o caótico tempo que vivemos e no modo de vida que já estamos vendo ser transformado. Um modo de viver baseado no bem estar social e na preocupação com a ambientação nos espaços públicos.

Na nossa ideia, até mesmo um local já sugerimos. Há uma área que fica praticamente dentro da cidade, encostada na principal avenida (Rio Grande do Sul) e é margeada por dois bairros, o Flamboyant I e o Flamboyant II. É bem visível no lado direito para quem chega na cidade. Mudas plantadas há alguns anos no local cresceram e hoje já se tornaram árvores grandes, protegendo uma nascente que brota ali.

A mais explícita vantagem de um parque é o apelo ecológico, mas também agrega valores no aspecto estético e proporciona espaço para lazer e a recreação.
Há uma área que fica praticamente dentro da cidade, encostada na principal avenida (Rio Grande do Sul) e é margeada por dois bairros, o Flamboyant I e o Flamboyant II; Foto – OP.

A sugestão, evidenciamos, não é desmatar o local, mas construir uma pista de caminhada, instalar bancos, iluminação e mais algumas benfeitorias, para que o local seja um ponto de laser para a população. Afinal, a pandemia vai passar e na “saudade” da socialização depois de meses de isolamento, esses espaços serão, portanto, valorizados.

Esse parque se somaria a outras iniciativas que já estão em andamento em Canarana. Uma delas é a construção de duas praças, que devem ter o início nos próximos dias por parte do setor público. Há ainda a lapidação de ideias para a construção de um lago ao lado do loteamento Morada do Bosque e de outros dois lagos ao lado do loteamento Alto do Cerrado, sendo que o primeiro já está até ganhando forma.

 

A mais explícita vantagem de um parque é o apelo ecológico, mas também agrega valores no aspecto estético e proporciona espaço para lazer e a recreação.
Local que vai receber uma das praças; Foto – OP.

A mais explícita vantagem de um parque é o apelo ecológico, mas também agrega valores no aspecto estético e proporciona espaço para lazer e a recreação.
A ideia de um dos lagos já está ganhando forma ao lado do loteamento Morada do Bosque; Foto – OP.

Canarana, desde sua fundação, preocupou-se com a qualidade de vida e a manutenção de vegetação nativa em seu meio. Basta olhar para as avenidas, largas, arborizadas, cobertas de grama. Bastava, ademais (antes da pandemia), olhar para estes canteiros nos fins de tarde e finais de semana para perceber gente de todas as idades socializando e confraternizando.

Cremos, que sem estes espaços existindo, em meio ao cerrado mato-grossense, o calor seria ainda mais escaldante do que é e a prática de atividades ao lazer seria ainda menor, as reclamações seriam mais eminentes e, por fim, a nossa linda cidade estaria com uma “cara” feia.

Como já falado no início, a ideia de um parque é uma iniciativa para médio prazo, que para ser implementada, demanda planejamento, requer orçamento e transpassa governos. Mas tudo começa com uma ideia, uma sugestão. E você, o que acha?

OPioneiro.

1 COMENTÁRIO

  1. Acho que é uma excelente idéia, porém deve ter um estrutura muito boa em volta desse parque, devendo ser colocado uma única entrada com guardas, devido ser um parque, pessoas podem querer utilizar para o uso de drogas, bebidas alcoólicas e até mesmo a prática de sexo no local, principalmente no período noturno. Também podem colocar som alto atrapalhando os cidadãos que moram próximo a esse parque. Tudo tem que ser levado em consideração, tanto o lado positivo quanto o lado negativo.

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