O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Canarana (ACECAN), inscrita no CNPJ nr.33.710.278/0001-01, nos termos do art. 43 do Estatuto, convoca os associados para participarem em Assembleia Geral no dia 09 de dezembro de 2022, das 09:00 as 17:00, para procederem a eleição da nova Diretoria e Conselho Fiscal para o biênio 2023/2024.
O Governo de Mato Grosso promove, entre os dias 18 e 20 de novembro, a Edição Araguaia 2022 do HackaMT, que visa incentivar o desenvolvimento de soluções tecnológicas na área da saúde. O evento é voltado para profissionais e estudantes de diversas áreas do conhecimento.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas, de forma gratuita, até as 17h do dia 15 de novembro, pela plataforma Sympla.
Serão três dias de imersão com a participação de profissionais e estudantes de diversas áreas do conhecimento. – Foto por: SECITECI/MT
A inciativa integra o projeto Rede de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo do Norte Araguaia (Inova Araguaia) e será realziado em parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) e Prefeitura Municipal de Querência.
Viabilizada pelo governador, obras da 1ª Ferrovia Estadual iniciam na segunda-feira (07.11)
O evento será realizado no Auditório da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoção Social de Querência. Os desafios serão propostos na abertura do evento. As soluções deverão ser viáveis, inovadoras e com potencial de impacto na sociedade.
Os participantes receberão certificado e as duas melhores equipes serão financiadas com bolsas de desenvolvimento tecnológico no valor de R$108.000,00.
O regulamento dos desafios e a forma de participação podem ser conferidos neste link aqui.
Viabilizada após intensa articulação do governador Mauro Mendes, a 1ª Ferrovia Estadual de Mato Grosso terá as obras iniciadas na próxima segunda-feira (07.11), em Rondonópolis.
O evento que marca o início das obras será realizado a partir das 8h da mesma data, no terminal ferroviário da cidade. Serão construídos 730 quilômetros de trilhos, em dois ramais, um ligando Rondonópolis até Cuiabá e outro ligando Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, se conectando à malha ferroviária nacional até o Porto de Santos (SP).
Foto: Reprodução
A ferrovia é um sonho antigo dos mato-grossenses, mas só conseguiu viabilidade em 2021, quando o Governo do Estado estudou os marcos legais necessários e o governador alinhou uma lei para aprovação na Assembleia Legislativa, criando segurança jurídica para a construção do empreendimento, bem como um acordo junto aos indígenas Bororo, que residem nas proximidades.
Diretor jurídico da empresa Rumo, que ganhou o edital para construir o modal, Valter Pedrosa afirmou que as soluções costuradas pelo governador são “pioneiras” e mostram o empenho em prol da ferrovia, que irá trazer desenvolvimento e empregos para Mato Grosso.
Indígenas assinam termo de compromisso sobre as obras de ferrovia em MT
Ele ressaltou que nenhum outro estado do país conseguiu viabilizar uma ferrovia estadual.
“Temos outros exemplos de investimentos que estão travados porque não foi possível alcançar um acordo como esse. O Estado assumiu um papel relevante de viabilizar o investimento”, disse.
A previsão é de que a Rumo invista mais de R$ 11,2 bilhões na ferrovia, recursos totalmente privados, que irão gerar 186 mil empregos diretos e indiretos, impactando 27 municípios na margem do traçado previsto.
Além disso, de acordo com o governador, a ferrovia não só vai auxiliar no escoamento dos grãos, como impulsionar o comércio e a indústria, pois haverá mais uma alternativa para o transporte de produtos, barateando o frete.
“No ritmo que Mato Grosso está crescendo a sua produção, sem uma ferrovia iríamos entupir as rodovias, prejudicando o tráfego, a qualidade do asfalto, e aumentando a poluição. A ferrovia vai aliviar esse fluxo com um impacto ambiental muito menor. Essa obra vai tornar Mato Grosso ainda mais atrativo para as empresas se instalarem e criarem mais empregos, e isso inclusive já está acontecendo”, destacou.
Início das obras
A primeira etapa das obras será a construção de um viaduto ferroviário, no local onde está projetado o km 8 da nova ferrovia, que será uma transposição sobre a Rodovia BR-163, administrada pela concessionária Rota Oeste.
A conclusão do viaduto sobre a BR-163, que está situado na saída do terminal de Rondonópolis, é fundamental para facilitar a logística das obras da linha férrea.
O primeiro levantamento prevê 22 pontes, 21 viadutos, 5 passagens inferiores e um túnel com quase 2 quilômetros de extensão. A estimativa é que todo o trajeto seja concluído até 2028.
Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo fica autorizada a explorar o modal pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.
CONFRESA – Policiais civis da Delegacia Municipal de Confresa resgataram, na quinta-feira (3), três cachorros vítimas de maus tratos que estavam sendo criados em uma chácara da zona rural de Confresa.
De acordo com informações, uma denúncia foi feita por uma pessoa próxima ao dono, que mora na cidade e vai ao local cerca de 8 vezes ao mês, e nas oportunidades, não leva comida para os cachorros, apenas para outras criações que tem na propriedade.
Os animais estavam magros, doentes e com várias feridas de brigas que tiveram entre si.
Um dos animais resgatados Foto: PJC
Após tomarem conhecimento do fato, os investigadores se deslocaram até a referida chácara, onde encontraram os cachorros visivelmente maltratados.
Foi feito o recolhimento dos animais e encaminhamento ao Amigos de Patas, uma associação de proteção e defesa dos animais. Os cães foram atendidos por um veterinário, o qual confirmou a existência de doenças ligadas a carrapatos neles.
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Conforme o delegado responsável, Dr. Victor Oliveira, o dono dos cachorros irá responder pelo crime de maus tratos a animais, cuja pena pode chegar até 5 anos de reclusão.
Os animais ficarão sob os cuidados da associação, a qual sobrevive de doações. Caso o cidadão deseje doar para ajudar a causa, basta fazer um Pix na chave (celular) – 66984598469 – ou deixar ração na Clínica Mascoteclab ou Guaraná da Amazônia.
SANTA CRUZ DO XINGU – Plantar florestas para combater as mudanças climáticas. Esse é o mote do projeto Carbono Nascentes do Xingu, uma iniciativa de restauração florestal do Instituto Socioambiental (ISA). O projeto, que nasceu em parceria com a empresa Natura, está compensando parte das emissões de carbono da sua produção por meio dos plantios.
Zona reflorestada em Santa Cruz do Xingu, no Mato Grosso, pelo projeto Carbono das Nascentes do Xingu; Foto – Ricardo Abad/ISA.
Entre os dias 1 e 8 de novembro, será feita uma auditoria para atestar que as áreas de floresta contratadas estão crescendo de acordo com o planejado. O processo é praxe em projetos de sequestro de carbono certificados.
A restauração acontece desde 2011 em Santa Cruz do Xingu (MT) em Áreas de Preservação Permanente, como as nascentes do Rio Xingu, e em áreas de Reserva Legal degradadas. Tratam-se de áreas nas quais os proprietários rurais são obrigados a manter a floresta em pé.
Ao todo, já foram restaurados 181,8 hectares, que sequestraram 33.418,32 toneladas de CO2. Até 2041, a expectativa é a de que 61.533t de CO2 sejam sequestradas.
“Ao olhar hoje os resultados que estamos encontrando durante os monitoramentos dessas áreas e o tanto que esse projeto apoiou no fortalecimento da Rede de Sementes do Xingu (RSX), vemos que valeu muito a pena todo o esforço feito no passado”, afirma Guilherme Pompiano, do ISA.
Essa região do Mato Grosso já foi uma grande floresta até meados do século 20. Com a expansão do agronegócio na região nas últimas décadas, grande parte das florestas foi convertida em plantações de commodities, incluindo áreas nas nascentes do Rio Xingu.
Por obrigações legais ou em busca de compensação de carbono, muitos fazendeiros procuram o ISA para restaurar as áreas degradadas. Para crescer, as árvores absorvem grandes quantidades de carbono, até mais, comparativamente, do que áreas de floresta já consolidadas.
Em um primeiro contrato, o ISA, o Instituto Centro de Vida (ICV) e o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) restauraram 116 hectares para compensar as emissões da empresa Natura por meio de créditos de carbono gerados.
O segundo contrato foi feito entre Natura, ISA e Associação Xingu Sustentável (AXS), formada por produtores rurais de Santa Cruz do Xingu (MT), e previa a restauração de 181,1 hectares. O terceiro projeto, no qual o ISA entrou como parceiro, ficou sob inteira responsabilidade da AXS, envolvendo a restauração de 220 hectares.
“A certificação do processo era condicionante para que o projeto acontecesse”, explica o secretário-executivo do ISA, Rodrigo Junqueira. “Tem a ver com a entrega dos créditos de carbono, mas não só, porque deve levar em conta também relações justas e igualitárias com a comunidade, além de geração de renda e os aspectos relacionados com a biodiversidade”.
O projeto em questão já foi certificado em 2016 pela Rainforest Alliance pelo padrão CCB (Clima, Comunidades e Biodiversidade).
Muvuca
O plantio de florestas nativas se dá por meio da muvuca de sementes. O método de plantio é a semeadura direta, em que as sementes de uma gama variada de espécies nativas são lançadas diretamente na terra. Essas sementes são adquiridas da Rede de Sementes do Xingu, a maior rede de sementes nativas do Brasil, que trabalha com a coleta e venda de sementes nativas da Amazônia e do Cerrado.
Para a muvuca, o cálculo de quantas sementes de cada espécie serão plantadas envolve uma conta complexa: cada espécie tem uma porcentagem de germinação e de sobrevivência a partir do número de sementes plantadas. É essa matemática que vai definir o número de sementes necessárias para plantar determinada área.
No projeto da Natura já foram plantadas mais de 13 toneladas de sementes nativas e de adubações verdes.
Cada espécie tem uma função no plantio: o feijão de porco, o feijão guandu, a crotalária, o fedegoso e a abóbora, por exemplo, são as primeiras a nascer, matando o capim e fixando o nitrogênio no solo, processo necessário para fertilizar a terra. Depois vêm as pioneiras: lobeira, mamoninha, carvoeiro, caju, entre outras e só então as árvores maiores como o jatobá e a copaíba, por exemplo.
Hoje, 10 anos após o plantio, já é possível ver uma floresta com diferentes estratos, onde antigamente era uma área degradada.
Área de Preservação Permanente em processo de restauro há 5 anos, na Fazenda Cristo Rei, Canarana MT; Foto – Ricardo Abad/ISA.
“A gente captura carbono porque a gente planta árvores, e não o contrário. Capturar carbono de qualquer maneira, com eucaliptus e pinus, é possível. Mas a gente promove a restauração gerando renda para as famílias que compõem a Rede de Sementes do Xingu e plantando biodiversidade, já que são 80 espécies plantadas e estabelecidas”, afirma Junqueira.
“Existe um conjunto de benefícios relacionados ao clima, à floresta e às pessoas envolvidas nessa operação”, conclui.
Por Clara Roman – Jornalista do Instituto Socioambiental (ISA).
O líder indígena Antônio Tukureakireu, do povo Bororo, assinou, nesta quinta-feira (3), o termo de compromisso sobre as obras da ferrovia que vai ligar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, sudeste ao norte do estado. A Justiça havia suspendido, em outubro, o licenciamento ambiental da construção porque não haviam ouvido os indígenas.
A assinatura também foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública da União. O evento foi realizado na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Líder indígena Antônio Tukureakireu, do povo Bororo, assina termo de compromisso sobre as obras da ferrovia — Foto: Thiago Bergamasco / TCE-MT
Os povos originários foram chamados para participar da reunião porque o empreendimento irá passar pelas Terras Indígenas onde vivem. Com isso, o governo prevê a realização da obra e a garantia dos direitos dos indígenas.
A empresa responsável pelas obras, a Rumo, havia informado por meio de nota que a licença prévia para a construção da ferrovia foi emitida obedecendo todos os trâmites legais. (Veja nota na íntegra abaixo).
Projeto prevê a implantação de trilhos e terminais que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde — Foto: Secom-MT
O pedido do MPF
De acordo com o MPF, não foram realizados estudos específicos sobre os impactos da obra sobre a população indígena, bem como a devida consulta prévia e informada junto ao povo impactado.
O MPF pediu ainda que, caso a licença já tenha sido emitida, seja declarada nula.
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A partir disso, o MPF entende que a participação dos indígenas é essencial no processo de licenciamento do empreendimento pelo conhecimento que possuem sobre o patrimônio material e imaterial que precisa ser protegido e que está ameaçado com a execução do traçado previsto para a ferrovia.
A pedido das lideranças dos Boe-Bororo, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com a ação que torna os indígenas polo ativo no processo contra a empresa Rumo Malha Norte S.A, a Funai e o governo estadual.
O povo Bororo hoje detém seis terras demarcadas em Mato Grosso num território descontínuo e descaracterizado, que corresponde a uma área 300 vezes menor que o território tradicional de origem.
Reivindicações
Em novembro de 2021, os indígenas reivindicaram o direito de serem ouvidos a respeito do empreendimento, sob a alegação de que parte das terras indígenas que foram demarcadas por Marechal Cândido Rondon teriam sido vendidas ilegalmente e que, pela demarcação originária, a ferrovia cortaria a TI Tereza Cristina e também passaria pelo Pontal do Jorigi, parte da TI Tadarimana, tornando o projeto do traçado da obra mais próximo da área indígena, a menos que 10 quilômetros.
A ferrovia e os povos indígenas
Uma dessas características é o fato de o licenciamento da ferrovia ter sido fracionado por trechos, o que prejudica uma visão global do empreendimento e dos impactos do seu conjunto composto por aproximadamente 1.500 km que interligam áreas produtivas de Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso a uma extensa rede ferroviária que atravessa o estado de São Paulo por aproximadamente 900 km até o Porto de Santos, no litoral Paulista.
Outro detalhe é a existência de efeitos que podem se acumular e se associar aos impactos da instalação do Terminal Intermodal Rodoferroviário de Rondonópolis, inaugurado em setembro de 2013.
O procurador sustenta também que é imprescindível seguir o princípio da precaução e, neste caso, avaliar mais que uma distância mínima do empreendimento.
Para ele, o intenso intercâmbio cultural, social, religioso, político, ancestral e econômico dos Boe-Bororo das Terras Tadarimana e Tereza Cristina, que serão separadas pela ferrovia, deve ser protegido, assim como preveem as normas, e os impactos negativos do empreendimento, quando aceitos, devem ser compensados.
Nota na íntegra da Rumo
A Rumo esclarece que a Licença Prévia (LP) para a construção da ferrovia entre Rondonópolis e Lucas do Rio Verde e a Licença de Instalação (LI) para os primeiros 8,6 quilômetros do empreendimento foram emitidas obedecendo todos os trâmites legais. Ambas as licenças seguem regulares e vigentes, não havendo impacto da decisão judicial em relação a estas.
É importante ressaltar que a Rumo está seguindo todos os parâmetros normativos exigidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA-MT), FUNAI, IPHAN e demais órgãos competentes. Foram realizados mais de 2.500 estudos de traçados para estabelecer a opção mais viável e sustentável considerando análises ambientais e socioeconômicas das áreas impactadas. A Companhia ressalta que respeita e respeitará os direitos das comunidades indígenas.
CANARANA – A Polícia Judiciária Civil de Canarana e de Água Boa recuperaram na manhã de quinta-feira (03), diversos módulos de caminhões furtados nos últimos meses nos dois municípios, resultado de uma investigação que se arrasta há vários meses e que culminou com a identificação de um grupo criminoso especializado nesse tipo de crime, que tem causado grandes prejuízos para os caminhoneiros. A apreensão ocorreu antes que as peças fossem encaminhadas para Cuiabá, onde reside o líder do esquema.
Módulos apreendidos pela PJC; Foto – Assessoria.
Conforme o investigador Chefe da PJC, Valdivino Vital, de Cuiabá as peças eram enviadas para outros estados de avião. “A habilidade dos criminosos era tanta que, segundo confessou o indivíduo identificado em interrogatório, houve furto em que o caminhoneiro estava dormindo no veículo e sequer percebeu a ação, que dura em média de cinco a sete minutos. As investigações continuam com novos desfechos, não sendo descartada a possibilidade de outras prisões nos próximos dias”, disse Valdivino.
Caminhão que teve o módulo furtado; Foto – Assessoria.
Enquanto todo o grupo criminoso não é preso, a dica da Polícia Civil é que os proprietários de caminhões adotem cuidados, como deixar os veículos estacionados em locais com câmeras de monitoramento. Em um dos casos registrados, o caminhão possuía um dispositivo que funciona como uma espécie de segredo, o qual inviabiliza a retirada do módulo pelos ladrões e, neste caso, a ação foi frustrada pelo equipamento.
Um veículo que era usado nas ações também foi apreendido pela Polícia Civil.
Veículo utilizado pelo grupo criminoso apreendido pela PJC; Foto – Assessoria.
Valdivino acrescentou ainda que a Polícia Civil continua trabalhando com provas técnicas para apresentar um conjunto investigativo capaz de revelar o forte esquema criminoso.
Alguns módulos de caminhão chegam a custar mais de 50 mil reais.
O presidente do Center for Climate and Energy Solutions (C2ES) e renomado especialista climático global, Nat Keohane, elogiou as ações realizadas em Mato Grosso no âmbito do desenvolvimento sustentável e afirmou que o Estado é hoje um “modelo de desenvolvimento econômico e proteção florestal”.
Este modelo de proteção ambiental aliada à produção, com metas ousadas de redução de carbono, será apresentado pelo governador Mauro Mendes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), que ocorrerá em Sharm El-Sheikh, no Egito, nas próximas semanas.
O especialista em mudanças climáticas Nat Keohane
Nat Keohane usou Mato Grosso como exemplo de políticas ambientais que visam a preservação das florestas tropicais, durante palestra na plataforma TED (Technology, Entertainment and Design), que está disponível no Youtube.
“Mato Grosso é um estado brasileiro que é tão grande quanto o Texas e um pedaço da Califórnia juntos, e um dos maiores produtores mundiais de carne bovina e soja. Mato Grosso é hoje um modelo de desenvolvimento econômico e proteção florestal”, disse ele.
PHD em Harvard, economista e assistente especial para Energia e Meio Ambiente na Casa Branca no Governo Obama, Keohane mencionou que Mato Grosso, há algumas décadas, era um dos maiores poluidores de carbono do mundo e conseguiu reverter o jogo, reduzindo em 85% o desmatamento ilegal.
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“Mato Grosso não reduziu as emissões paralisando a agricultura. Em vez disso intensificou a fiscalização contra grileiros ilegais, empoderou comunidades locais e populações indígenas para proteger seus territórios. Trabalhou com produtores e comerciantes agrícolas em toda a cadeia de suprimentos para investir em métodos de produção novos e mais sustentáveis. Esses esforços foram apoiados por uma ampla gama de ONGs, empresas e organizações indígenas”, disse.
Conforme o especialista, essa política foi reforçada durante a gestão do governador Mauro Mendes, que “imediatamente afirmou seu compromisso com a redução do desmatamento”.
“Porque ele [governador] viu como essas novas políticas estavam atraindo novos investimentos e lançando as bases para o crescimento sustentável. Se quisermos evitar a catástrofe climática, o mundo precisa de muito mais Mato Grossos”, relatou.
Para Keohane, a política florestal praticada no Estado é um “sucesso total” e é possível ser implementada em outras regiões do mundo, uma vez que Mato Grosso continuou expandindo sua produção ao mesmo tempo em que reduziu o desmatamento ilegal.
“Em Mato Grosso, a produção de soja mais que dobrou e o gado aumentou em mais de um quarto, mesmo com a queda do desmatamento”, pontuou.
Juntamente com outros representantes do Estado e do setor produtivo e ambiental de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes participará da COP-27, com a missão de fortalecer a imagem de Mato Grosso como a região do planeta que mais produz com preservação.
Atualmente, Mato Grosso mantém 62% de seu território inteiramente preservado, mesmo sendo o principal produtor de commodities do país. Os principais estados produtores dos outros países líderes em produção não preservam nem 1/3 disso.
O Estado é líder na produção de soja, milho, algodão e biodiesel e carne bovina. Possui meta ousada para neutralizar as emissões de carbono até 2035, 15 anos antes da perspectiva global, por meio de um plano de ação colocado em campo desde 2019, via programa Carbono Neutro MT.
Mesmo com o aumento da produção, Mato Grosso tem reduzido substancialmente o desmatamento. Somente no bioma amazônico, o desmatamento foi reduzido em 85% nos últimos 20 anos.
De janeiro a setembro deste ano, conforme os dados do INPE, a queda total no desmatamento em todo o estado foi de 47%, se comparado com o mesmo período de 2021.
“Quando a sexta-feira chega, muitas pessoas esperam as notícias do tempo para o fim de semana. Dependendo das condições climáticas, programam um dia inteiro no clube, um belo passeio na praia ou alguma outra atividade ao ar livre. Quando o prognóstico é de céu limpo e dia ensolarado, vemos que algumas pessoas dizem que o dia terá um “céu de brigadeiro”. Mas afinal, será que um dia bonito com céu azul tem algo a ver com a saborosa guloseima de chocolate?
De fato, os prazeres de um brigadeiro e um dia com o céu limpo podem ser equiparados. Contudo, se engana quem faz esse tipo de relação gastronômica para explicar a origem de tal expressão popular. A sua origem se assenta em uma antiga prática existente entre os membros da Força Aeronáutica. Na hierarquia dessa instituição militar, o brigadeiro ocupa o mais importante posto de comando da Aeronáutica. Geralmente, em razão de sua importância, esse oficial só faz voos quando o céu apresenta condições favoráveis.
Foto: Super Interessante.
A popularização do “céu de brigadeiro” aconteceu na medida em que os locutores de rádio das décadas de 1940 e 1950 tomaram conhecimento de tal prática militar. Sendo um veículo de comunicação onde as palavras têm grande impacto, vários locutores acharam interessante dizer que o dia tinha um “céu de brigadeiro”. Inicialmente, a curiosa gíria ganhou fama no Rio de Janeiro que, na época, ostentava o posto de capital do país e concentrava grande parte dos voos aéreos realizados.
CURIOSIDADE DO DIA - Por que os aviões procuram não sobrevoar o oceano pacífico?
É interessante ver como alguns termos percorrem uma origem completamente distante daquilo que poderíamos um dia imaginar. Sem dúvida, a língua é uma ferramenta de comunicação que permite as mais amplas possibilidades de construções simbólicas. Se porventura alguém se decepcionou com a origem desse termo, recomendamos o consumo de um prato de brigadeiros em um dia ensolarado. É um belo consolo, não?!”
“Por Rainer Sousa Graduado em História Equipe Brasil Escola”
RIBEIRÃO CASCALHEIRA – A BR-158, em Ribeirão Cascalheira, continua fechada nesta manhã de quinta-feira (03). Não está sendo autorizado o trânsito de nenhum veículo que não seja ambulância. A cada 2 horas o trânsito é liberado, mas para veículos pequenos.
Manifesto contra as eleições em Canarana. Imagem do dia 1° de novembro; Foto – OP.
Ainda aqui na região, a MT-326, em Cocalinho, também está bloqueada, próximo à ponte interestadual na divisa com Goiás. De 4 em 4 horas os veículos bloqueados tem autorização para prosseguir viagem.
Em Canarana, manifestantes continuam às margens da MT-020, mas o trânsito está liberado nesta manhã. Até a noite de ontem, o transito era liberado de meia em meia hora no local, inclusive para veículos grandes. Alimento era fornecido para os caminhoneiros que decidiam não seguir viagem.
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