sexta-feira, 12 setembro, 2025
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Acidente na MT-020 deixa vítima fatal em Canarana nesta segunda (26)

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CANARANA – Um grave acidente envolvendo um ônibus e um Jeep Renegate deixou um ferido e uma vítima fatal por volta das 18:40h da tarde desta segunda-feira (26.09), na MT-020, próximo à intersecção com a MT-427, que dá acesso à Gaúcha do Norte – MT.

Conforme Boletim de Ocorrência, o motorista do ônibus relatou que vinha trafegando pela MT-020 quando o Jeep entrou de abrupto na pista, saindo do acesso da MT-427. Ele teria tentado ainda desviar, jogando o ônibus para pista da esquerda. Contudo não conseguiu evitar a colisão.

Redes Sociais.

No carro havia, além do motorista, um passageiro. Pai e filho, respectivamente. O filho conseguiu sair do veículo com ajuda de populares. Já o pai, Nataniel Teixeira de Mendonça (62 anos), não conseguiu resistir aos ferimentos e veio à óbito, ficando preso às ferragens.

A Policia Militar atendeu a ocorrência. A Politec e a Policia Civil foram acionadas. Uma ambulância trouxe o sobrevivente para o Hospital Municipal Lorena Parode, em Canarana – MT. O caso será investigado.

Por OPioneiro.

CURIOSIDADE DO DIA – The Handmais’s tale: 5 curiosidades sobre o livro de Margaret Atwood

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A escritora canadense Margaret Atwood escreveu seu romance O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale no original em inglês) em 1985. Na obra, ela imagina um futuro distópico que é ao mesmo tempo familiar e assustador. Nesta teocracia que foi instalada – a chamada República de Gileade — restaram poucas mulheres férteis, recrutadas para gerar os filhos da classe dominante.

Trata-se de uma obra fascinante que se revela, infelizmente, cada vez mais próxima do tempo que vivemos. Mas mesmo que você tenha visto todas as temporadas da série The Handmaid’s Tale, ainda há muito a aprender sobre o livro. Neste texto, contamos 5 fatos sobre ele.

1. O livro foi parcialmente inspirado na Alemanha durante a Guerra Fria

Foto: Reprodução

Os temas descritos por Margaret Atwood no livro foram parcialmente inspirados no fato de que a escritora vivia em 1984 na Alemanha, no auge da Guerra Fria. A escritora vivia no lado ocidental de Berlim, que ainda estava cercada pelo Muro de Berlim.

A partir de suas visitas a vários países da Cortina de Ferro, Atwood começou a pegar ideias e dar forma para a República de Gileade. “Eu experimentei a cautela, a sensação de estar sendo espionado, os silêncios, as mudanças de assunto, as maneiras oblíquas pelas quais as pessoas podem transmitir informações, e isso influenciou o que eu estava escrevendo”, declarou a escritora para o The New York Times.

2. O livro foi todo escrito à mão

(Fonte: Famous Writing Routines)

Margaret Atwood escreveu O Conto da Aia em 1984, no mesmo ano em que a Apple lançou o seu primeiro modelo de Macintosh. Ainda assim, ela usou o método antigo: escreveu todo o livro à mão em blocos de papel amarelos. Só depois que terminou que ela o transcreveu em uma máquina de escrever alugada.

3. Atwood dedicou o livro para Mary Webster, considerada bruxa

(Fonte: Broads you should know)

O livro tem uma dedicatória a Mary Webster, uma moradora da cidade puritana de Hadley, Massachusetts – e que, segundo a tia de Margaret Atwood, seria uma ancestral sua. Em 1683, Mary Webster foi levada a julgamento por um suposto crime de bruxaria, mas foi inocentada. No ano seguinte, um sujeito chamado Philip Smith estava morrendo e decidiu que Webster era a culpada pelo sofrimento que o acometia.

Por consequência, os cidadãos da cidade resolveram matá-la. Eles tentaram enforcá-la, deixando-a pendurada durante a noite toda. Mas, quando voltaram pela manhã, ela ainda estava viva. O acidente rendeu a ela o apelido de Half Hanged Mary.O Conto da Aia foi dedicado à memória dela.

4. Atwood não considera que o livro seja de ficção científica

(Fonte: Britannica)

Boa parte da crítica categoriza os livros de Margaret Atwood, incluindo O Conto da Aia, como sendo de ficção científica, mas ela não concorda com este rótulo. Seu argumento é que muito do que é descrito no livro já acontece no mundo de alguma forma. Atwood sempre afirmou que a República de Gilead pode acontecer a qualquer momento.

5. O romance tem outras adaptações além da série

(Fonte: MUBI)

É bem possível que você tenha conhecido essa história a partir da série The Handmaid’s Tale, da Hulu. Mas esta não é a primeira nem a única adaptação do livro. Uma montagem teatral foi feita em 1989, na Tufts University em Medford, Massachusetts, poucos anos depois do lançamento da obra. Já em 2018 a montagem retornou aos palcos de Boston.

Além disso, também houve uma ópera, um balé, um programa de rádio e até um filme de 1990, estrelado por Natasha Richardson e Faye Dunaway. No Brasil, o filme foi lançado com o nome de A Decadência de uma Espécie.

Fonte: MegaCurioso.

Com 73% dos votos válidos, Mauro Mendes segue crescendo na preferência dos eleitores; Márcia Pinheiro cai na reta final

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A exatos 6 dias das eleições, o governador Mauro Mendes (UB) acumula 73,08% dos votos válidos, de acordo com a nova pesquisa do Instituto Gazeta Dados, divulgada nesta segunda-feira (26.09). Os números mostram que Mauro segue crescendo na preferência dos eleitores de Mato Grosso.

Em comparação com a pesquisa anterior, registrada no dia 25 de agosto, Mauro cresceu 5 pontos percentuais, subindo de 68% para 73%.

De acordo com a pesquisa, Márcia Pinheiro, do PV, caiu 4 pontos percentuais. Agora ela tem 21% dos votos válidos e, em agosto, tinha 25%. Pastor Marcos Ritela, do PTB, passou de 5% para 3%, e Moisés Franz, do Psol, de 2% para 1%. Os votos válidos não consideram os votos brancos, nulos e indecisos.

Foto: Reprodução

Conforme o documento, na modalidade estimulada (quando é apresentado ao eleitor as opções de candidato), Mauro aparece com 57% das intenções de voto. Márcia Pinheiro tem 17%, Pastor Marcos Ritela 3% e Moisés Franz 1%.

O número de eleitores indecisos também caiu de 39%, em agosto, para 16% na nova pesquisa. Votos brancos e nulos passaram de 5% para 6%.

A pesquisa

A pesquisa do Instituto Gazeta Dados usa amostra por quotas, proporcionais às características socioeconômicas da população. A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nº MT-01203/2022.

Da Redação.

Indígenas ameaçam bloquear a BR-158 e outras rodovias por falta de remédios e alimentos

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ALTO BOA VISTA – Caciques e cacicas de 14 aldeias da etnia Xavante que vivem na Terra Indígena de Marãiwatsédé, região dos municípios de Alto Boa Vista e Bom Jesus do Araguaia, se reuniram neste domingo (18) e estão em alerta para possível bloqueio de estradas, incluindo a principal rodovia da região, a BR-158.

“Sinto muito de falar. Eles (caciques e cacicas) decidiram que se não houver a vossa atenção, com maior urgência eles se manifestam de bloquear estradas e interditar pontes”, afirmou o cacique José de Arimateia, porta-voz das lideranças.

Foto: Reprodução

Há meses as lideranças têm alertado para o risco de escassez de comida e remédios nas aldeias. No início do mês eles reforçaram as denúncias mostrando, por vídeos, a falta de medicamentos no posto de saúde da aldeia Marãiwatsédé , que atende os quase dois 2 mil indígenas.

“Sensibilizar com a solicitação, porque estou muito preocupada com as mulheres gestantes, porque não tem como pagar o exame de ultrassonografia, por isso te peço. Antes morria muitas crianças, até no ventre, mas com esse pagamento dos arrendatários melhorou condições de atendimento da saúde das mulheres”, pediu a cacica Marta Cléria Pe’rãiwa da aldeia Cristo Rei.

Desde 2018 as famílias Xavante que vivem na TI de Marãiwatsédé tentam viabilizar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto Ministério Público Federal (MPF) e à Funai, mas a proposta não avançou por inoperância das duas instituições. O apelo das lideranças era para que regularizasse a parceria estabelecida com pecuaristas da região para o uso dos pastos na terra indígena.

A Terra Indígena Marãiwatsédé possui mais de 165,2 mil hectares a nordeste de Mato Grosso e quando os indígenas retornaram para a área, em 2013, 70% já era pasto. A parceria com os pecuaristas foi estabelecida em 2018, após anos de fome e miséria, mas por determinação da Justiça Federal os pagamentos aos indígenas estão bloqueados e as aldeias sem recursos.

Em julho juíza da Vara Federal de Barra do Garças, Danila Gonçalves de Almeida, autorizou a criação de gado na TI Marãiwatsédé, para agricultura familiar da comunidade, mas em recente decisão da Justiça Federal foi determinado o bloqueio de todo o patrimônio dos parceiros que usam o pasto na área o que impede o pagamento aos indígenas.

“Comunidade de toda a terra indígena de Marãiwatsédé está em situação difícil. Não tem como se alimentar, não tem como ter condições de vida aqui na terra indígena. Por isso te peço gentileza na maior colaboração de reverter esta situação”, pediu o cacique José de Arimateia.

Por Liberdade FM – Semana 7

Caminhonete é apreendida com 55 kg de pasta-base de cocaína em Canarana

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CANARANA – Nesta quinta-feira (22/9), a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 55 kg de pasta base de cocaína, na BR 158, em Canarana (MT).

A droga foi encontrada em um veículo que foi parado para fiscalização. Durante a abordagem os ocupantes foram questionados a respeito da viagem e apresentaram respostas desconexas e demasiado nervosismo além de contradições.

Foto: Reprodução
Com isso, foi realizada uma fiscalização preliminar do veículo, momento em que foi encontrado um compartimento montado para o transporte do entorpecente. Posteriormente, foi feita a abertura do compartimento e foram localizados 54 tabletes de substância análoga a pasta base de cocaína, que totalizaram aproximadamente 55,20 kg

Diante dos fatos, os dois homens foram detidos, a princípio, pelo crime de tráfico de drogas e encaminhados à polícia judiciária.

A apreensão feita pela PRF causa ao tráfico de drogas um prejuízo que passa de R$ 6 milhões.

Por AraguaiaNoticia.

Governo fechará as contas no azul pela 1ª vez em 8 anos

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O Ministério da Economia revisou a projeção para as contas públicas deste ano: saiu de um rombo de R$ 59,3 bilhões para um saldo positivo de R$ 13,5 bilhões. Representa uma melhora de R$ 72,9 bilhões em relação à projeção anterior. O motivo: aumento da arrecadação de impostos e contenção de despesas.

Se confirmado, a projeção para o resultado primário (que exclui despesas financeiras) será a melhor em 8 anos. Desde 2014, o Brasil apresenta saldo negativo (deficit) nas contas públicas. Eis a íntegra (1 MB)

Eis a série história do resultado primário, em percentual do Produto Interno Bruto:

Foto: Reprodução

Para 2023, no entanto, o governo espera que o país volte a ter deficit por causa do aumento de despesas, como o Auxílio Brasil de R$ 600 e uma atualização na tabela de Imposto de Renda.

BLOQUEIO NO ORÇAMENTO

Mesmo com a melhora das receitas, o governo anunciou um bloqueio de R$ 2,6 bilhões no Orçamento deste ano, elevando para R$ 10,5 bilhões o valor total bloqueado. Essa retenção de despesa é para cumprir o teto de gastos (regra que limita o crescimento das despesas públicas à inflação).

Segundo o governo houve um aumento de despesas da área da Previdência (aposentadorias e benefício de prestação continuada) na faixa de R$ 8 bilhões.

Por outro lado, houve forte queda de despesas com o subsídios, subvenções e o Proagro (R$ – 3 bilhões), redução com pagamento de salários (R$ 1 bilhão) e no volume de precatórios.

Do total de valor bloqueado agora:

R$ 4,13 bilhões – são de emenda de relator, dinheiro que os congressistas podem decidir o destino;

R$ 3,26 bilhões – são de despesas de custeio do governo federal;

R$ 474 milhões – são de emendas de comissão.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO

O secretário de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que a arrecadação de impostos está “muito forte” e o próximo relatório, que deve ser divulgado daqui 2 meses, deve surpreender a todos.

Colnago citou que a União transferiu R$ 464,0 bilhões (4,8% do PIB) aos Estados e municípios. O percentual é o maior da série histórica.

O governo espera que a dívida pública em relação ao tamanho do PIB ficará em 76,7%, o que representa uma queda frente a 2021 (80,3% do PIB).

Colnago disse que o BNDES irá devolver ao Tesouro Nacional dinheiro que foi emprestado ao banco no passado. A Caixa Econômica Federal também deve fazer uma pequena devolução. Afirmou que a projeção pode ser ainda mais positiva.

Por Poder 360

Mauro Mendes avança na liderança com 73% dos votos válidos

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A pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta quinta-feira (22.09) pelo R7, mostrou que o governador Mauro Mendes (UB), candidato à reeleição, continua avançando nas pesquisas e já soma 73% dos votos válidos em Mato Grosso.

Conforme o instituto de pesquisas, Mauro possui 62% das intenções de voto na modalidade estimulada (quando são apresentados os nomes dos candidatos).

Foto: Reprodução

A candidata Márcia Pinheiro (PV) soma 17%; Pastor Marcos Ritela (PTB), 5%; e Moisés Franz (PSOL), 1%. Os brancos e nulos representam 8% e 7% não sabem/não responderam.

Considerados os votos válidos, Mauro Mendes já alcança 73%, enquanto Márcia Pinheiro soma 20%, Marcos Ritela 6% e Moisés Franz 1%.

Comparada à pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada no dia 29 de agosto, Mauro cresceu 13 pontos percentuais nas intenções de voto (de 49% para 62%).

O levantamento, encomendado pela Record TV, ouviu mil pessoas entre os dias 20 e 21 de setembro e tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número MT-09789/2022.

Por Assessoria.

Morador de Canarana acerta quina da Mega-Sena e ganha mais de R$ 54 mil

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CANARANA – Um apostador de Canarana (MT) acertou cinco números do concurso 2522 da Mega-Sena e irá faturar R$ 54.431,51. O sorteio foi realizado na noite de ontem (21), no “Espaço Loterias Caixa”, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram: 04 – 05 – 25 – 32 – 39 – 40.

A aposta foi realizada na “Casa Lotérica Canarana” e registrada na modalidade simples de seis números, que custa R$ 4,50.

Segundo a Caixa, ao todo, 202 pessoas acertaram a quina e vão receber R$ 54.431,51 cada. Outros 17.799 apostadores marcaram a quadra e levarão R$ 882,48 cada, desses, 10 são de Barra do Garças (MT).

Foto: Reprodução

Como ninguém acertou as seis dezenas, o prêmio segue acumulado com a estimativa de R$ 170 milhões para o próximo sorteio e, caso haja bilhete ganhador, será a sexta maior premiação da história da loteria.

O concurso 2523 está marcado para próximo sábado (24), com início a partir das 20h (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo pela internet, no canal oficial da Caixa no YouTube.

 

Por Semana7 – Liberdade FM

CURIOSIDADE DO DIA – A história real das guerreiras Agojie, mostradas em ‘A mulher rei’

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O novo filme A Mulher Rei (The Woman King, 2022), estrelado por Viola Davis, mostra uma líder guerreira do exército feminino de Agojie (também chamado Ahosi, Mino ou Minon), que fazia parte do reino de Daomé, na África Ocidental. Ainda que a personagem interpretada por Viola seja ficcional, o exército realmente existiu e era composto por 6 mil guerreiras.

As chamadas “Amazonas de Daomé” estabeleceram o poderio de seu reino contra regiões vizinhas. E o filme, dirigido por Gina Prince-Bythewood, procura fazer jus à história dessas mulheres guerreiras que dominaram parte da África na década de 1840.

A história real atrás de A Mulher Rei

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Foto: Reprodução

O filme começa em 1823, após um ataque bem sucedido das Agojie, libertando escravos que estavam nas mãos do Império Oyo em uma região localizada no sudoeste da Nigéria. Embora o povo de Daomé seja submisso a Oyo, nesta época estava havendo um princípio de rebelião coordenada pelo rei Ghezo (John Boyega) e a general Nanisca (Viola Davis). Ambos desprezam o comércio de pessoas escravizadas.

Ghezo, de fato, existiu e libertou Daomé em 1833. Contudo, há algumas imprecisões no que é retratado pelo filme, uma vez que o reino de Daomé teve um papel central do tráfico de escravos, vendendo seus cativos para comerciantes europeus.

Na verdade, o rei Guezo só concordou em retirar Daomé do tráfico de escravos em 1852, por conta da pressão feita pelo governo britânico em cima de suas colônias. A partir de então, o reino passou a focar na produção de óleo de palma, que era bem menos lucrativo. Por isso, o rei retomou logo em seguida o comércio de escravizados.

Quem eram as Agojie?

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Foto: Reprodução

As guerreiras Agojie eram, inicialmente, as esposas do rei. Entretanto, com o tempo, mulheres comuns da sociedade foram se voluntariando para participar deste exército. Era um grupo de mulheres caçadoras de elefantes que logo se tornou parte da guarda do exército.

Por causa das guerras em curso, Daomé perdeu muitos homens e as mulheres começaram a substituí-los cada vez mais no campo de batalha. Outra característica interessante para a época é que este exército usava uniforme, o que significava que ele queria ser reconhecido publicamente e temido pelos povos vizinhos.

Os historiadores dizem que as Agojie, por mais que tenham sido símbolo de força e poder, também eram cúmplices de um sistema problemático. Afinal, elas estavam dentro de um sistema patriarcal e ligadas ao comércio de pessoas escravizadas.

Além disso, ser esposas do rei não significava ter muitas regalias. Na verdade, as Agojie eram como “esposas de terceira classe”: elas normalmente não compartilhavam sua cama ou tinham filhos com ele. Mas, por serem casadas com o rei, eram proibidas de fazer sexo com outros homens, o que quer dizer que se esperava que fossem celibatárias.

Dentre os “privilégios”, estava o acesso que as guerreiras tinham a um suprimento constante de tabaco e álcool, e também de terem seus escravos particulares.

O treinamento das Agojie

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Foto: Reprodução

Não era fácil se tornar uma Agojie. Elas passavam por um treinamento intenso, o que incluía exercícios que as preparavam para batalhas sangrentas. Isso envolvia, por exemplo, ataques simulados a outros povos em que tinham que escalar descalças muros cheios de espinhos. Estas guerreiras passavam por toda essa dor sem reclamar.

O exército das Agojie se dividia em cinco ramos: as que lutavam na artilharia, as caçadoras de elefantes, as arqueiras, as mosqueteiras (que empunhavam mosquetes), e as que lutavam com navalhas. Uma parte importante de seu treinamento consistia em conseguir surpreender o inimigo, pegando-o desavisado.

As Agojie entraram em batalha contra o exército francês na segunda metade do século XIX, o que levou ao fim deste grupo e ao apagamento das suas memórias. A professora Lynne Ellsworth Larsen, que estuda as dinâmicas de gênero entre os Daomé, aponta que estas mulheres guerreiras perturbavam a compreensão dos papéis de gênero: “A ostentação de ferocidade, poder físico e destemor destas mulheres foi manipulada ou corrompida à medida que os europeus começaram a interpretar isso de acordo com o seu contexto”, contou.

Fonte: MegaCurioso.

Com apoio do Governo do Estado, obras do futuro hospital de Ribeirão Cascalheira devem iniciar em novembro, anuncia prefeita

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RIBEIRÃO CASCALHEIRA – Ribeirão Cascalheira é um município que apresenta grande potencial de crescimento no agronegócio. Localizada no cento do Vale do Araguaia, com a cidade cortada pela BR-158, possui uma logística favorável, que ficará ainda melhor com a futura BR-080.

Prefeita Luzia, de Ribeirão Cascalheira, concede entrevista ao OPioneiro; Imagem – Divulgação.

Mas um dos grandes gargalos para sua população sempre foi a saúde. A ausência de um hospital municipal, praticamente transfere todo procedimento cirúrgico para outras cidades referências, como o Regional de Água Boa, localizado a quase 150 km de distância.

Por ser considerada ainda uma cidade pequena, com pouco mais de 10 mil habitantes, o município nunca teve recursos próprios suficientes, ou mesmo força política para conseguir apoio financeiro do Estado ou da União, que viabilizasse a construção de um hospital.

Realidade que está prestes a mudar. A prefeita Luzia Nunes Brandão, em entrevista ao OPioneiro, disse que o Governo do Estado garantiu o empenho de mais de oito milhões de reais e, inclusive, já fez o repasse de mais de dois milhões, para serem usados na construção do futuro hospital municipal de Ribeirão Cascalheira.

LEIA MAIS – Ribeirão Cascalheira/MT recebe nova agência do Sicredi

“Ribeirão Cascalheira sempre teve o sonho de um hospital, mas nunca tivemos recursos. Eu estive com o governador Mauro Mendes e a resposta dele foi a seguinte: vamos construir o hospital. Na hora eu até chorei, me emocionei. Uns falaram para mim: isso é promessa de político. Eu respondi: não é não, porque quando o Mauro fala, ele faz”, relata a prefeita.

Para Luzia, a área da saúde teve uma grande mudança na atual gestão em Mato Grosso. “Eu fui prefeita na gestão do governo passado e a gente não podia fazer compromisso nem com o recurso de custeio que deveria ser passado todo mês. Mauro chegou, fez gestão, pagou os atrasados e colocou as parcelas em dia”, conta.

Depois da promessa feita pelo governador, Luzia enfrentou graves problemas de saúde, contraiu covid e, como sua cidade não tem hospital, foi internada em Barra do Garças. Lá, dentro do hospital, no dia 30 de junho último, ela recebeu a ligação do governador. “Ele me ligou para dizer que tinha depositado 2,4 dos oito milhões, para iniciar as obras”, relembra.

Nesse momento o projeto está em fase de licitação. O hospital terá 2.400 metros quadrados de construção, com 32 leitos, laboratórios, consultórios e demais repartições. “Queremos que as obras iniciem em novembro. Com fé em Deus, vai ganhar uma empreiteira que irá começar e terminar logo a obra. Quero terminar o meu mandato com o hospital pronto”, disse.

Conforme Luzia, o governador Mauro Mendes e a primeira dama Virginia Mendes, são pessoas que ajudam a realizar sonhos. “A Virginia é uma mulher humana, que olha para a gente como uma mãe, que enxerga os necessitados. O governador não esquece os municípios pequenos, como o nosso, nos ajudando a realizar nossos sonhos”, concluiu.

O hospital municipal será primordial para dar suporte ao crescimento que o município de Ribeirão Cascalheira está vivendo. Com aumento da agricultura, a tendência é de grande aumento populacional nos próximos anos, que em breve poderá usufruir de assistência de baixa e até de média complexidade na área da saúde dentro de sua própria cidade.

Por Rafael Govari para OPioneiro.