RIBEIRÃO CASCALHEIRA – Os bombeiros resgataram um casal em um carro que ficou submerso pela água de um rio, na noite desta terça-feira (11), na zona rural de Ribeirão Cascalheira, a 765 km de Cuiabá. Apesar do susto, eles não ficaram feridos.
Picape fica submersa e casal é resgatado pelos bombeiros — Foto: Corpo de Bombeiros
De acordo com os bombeiros, a equipe estava realizando buscas na região devido ao desaparecimento de uma pessoa, quando encontraram a picape e o casal pedindo ajuda.
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Quando os bombeiros iniciaram o resgate, a água alcançava a cintura deles. Mas ao final, a água já chegava ao pescoço deles.
“Foi muito rápida a subida do nível da água”, disse um dos bombeiros ao g1.
Picape ficou submersa pelo aumento do nível da água de um rio próximo — Foto: Corpo de Bombeiros
A região em que o casal ficou submerso com o carro tem um pequeno rio nas proximidades, que, com o aumento do volume das chuvas, subiu o nível da água e alcançou a estrada rural.
Os bombeiros fizeram uma ancoragem com o veículo para que não fosse levado pela correnteza. Eles resgataram o casal até um local seguro.
Os seres humanos gostam de ver lugares bonitos. Muitos viajam o mundo inteiro para conhecer museus, comer em restaurantes famosos ou observar a arquitetura de cidades históricas, porém a natureza também proporciona vários pontos turísticos imperdíveis: praias com água límpida, montanhas com neve para esquiar, paredões com vista de tirar o fôlego…
Os seis lugares desta lista eram exemplos disto: belezas naturais que atraíam muitos turistas. Contudo, não existem mais; foram modificados por fenômenos da natureza como a erosão ou destruídos pela ação humana. Você nunca mais vai ver essas belezas ao vivo, mas pode conhecê-las aqui no Mega Curioso.
1. Arcos de Darwin
(Fonte: BBC/Reprodução)
Começando por uma beleza natural que “sumiu” há pouco tempo, em maio de 2021, o Arco de Darwin era um dos grandes atrativos das Ilhas Galápagos. Foi nessa região, que pertence ao Equador, que o britânico Charles Darwin fez boa parte das experiências que culminaram na Teoria da Evolução.
O Arco de Darwin, uma ponte natural de pedra, no alto de duas outras rochas, era um local de mergulho bastante procurado por turistas, mas a erosão por água do mar desgastou as pedras até que elas desmoronaram completamente. Ainda bem que, mesmo sem o Arco de Darwin, as Ilhas Galápagos continuam sendo um destino imperdível.
2. Janela Azul
(Fonte: Wikimedia Commons)
Outro belíssimo arco natural de pedra que foi destruído pela erosão foi a Janela Azul (ou Janela Dwejra, no idioma local). Ela ficava na ilha de Gozo, no pequeno país de Malta, no meio do Mar Mediterrâneo. Em 2017, as pedras que formavam a janela caíram na água. Antes disso, o local foi visitado por milhões de turistas durante décadas e até serviu de cenário para os dothraki, de Game of Thrones.
3. El Dedo de Dios
(Fonte: Estadão/Reprodução)
Essa curiosa pedra vertical nas Ilhas Canárias (pertencentes à Espanha) parece um dedo apontando para o céu, por isso foi batizada como “o dedo de Deus”. Ela tinha 30 metros de altura e sua imponência inspirou diversos artistas espanhóis.
Porém, uma tempestade tropical em 2005 atingiu severamente a região. A parte de baixo da pedra resistiu, é claro, enquanto a fina estrutura do “dedo de Deus” não teve chance contra a força da natureza. Após o desabamento, algumas pessoas cogitaram reconstruir a paisagem artificialmente, mas a ideia logo foi descartada.
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4. Estação de ski de Chacaltaya
(Fonte: Wikimedia Commons)
A imagem acima parece de uma estação de ski para você? Não, porque falta algo essencial para esquiar: a neve. Ela existia até alguns anos atrás, quando as mudanças climáticas começaram a impedir a formação de neve.
A geleira de Chacaltaya ficava na Bolívia, a 20 quilômetros de La Paz. A partir de meados do século XX, a temperatura nos Andes começou a aumentar, fazendo a geleira perder 60% de sua massa até 1980. Naquela época, os cientistas previram que toda a neve iria sumir até 2015.
Contudo, o aquecimento foi tão rápido que a geleira foi destruída antes disso, em 2009. Agora, a estação de ski de Chacaltaya está completamente abandonada.
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5. Mar de Aral
(Fonte: Wikimedia Commons)
Entre o Cazaquistão e o Uzbequistão existia um mar… que agora é um deserto. A destruição do Mar de Aral é, frequentemente, listada como um dos piores desastres ambientais causados pela ação humana.
Até meados do século XX, o Mar de Aral era o quarto maior lago do mundo. Suas águas banhavam turistas e eram usadas por pescadores da região, mas tudo mudou quando o Rio Syr Darya foi transposto para abastecer agricultores de outras regiões da Ásia Central. Tal obra, somada às mudanças climáticas, matou o Mar de Aral aos poucos.
Sobraram poucos laguinhos, e a região foi rebatizada como Deserto de Aralkum. Desde então, o Cazaquistão está tentando recuperar o Mar de Aral.
6. A árvore Ténéré
(Fonte: Wikimedia Commons)
Esse marco foi destruído pela ação humana, mas não por causa de mudanças climáticas ou obras mal pensadas — a história é bem mais curiosa.
A árvore se tornou lendária por ser a única planta a se destacar em mais de 150 quilômetros de deserto. Tanto que aparecia em mapas e era ponto de referência para as caravanas de nômades no Saara, na região noroeste do Níger. Até que, em 1973, um motorista de caminhão bêbado se chocou contra a árvore e a derrubou. Fim da história.
CANARANA – A Força Tática da Policia Militar localizou por volta das 22h da noite desta quarta-feira (12.01), á cerca de 20km de Canarana-MT, um dos fugitivos do Presídio de Água Boa Major Suzi. Ele estava armado e, após tentar contra a vida dos agentes, foi alvejado e não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer.
Homicídio no interior de Canarana nesta segunda (10)
Conforme Boletim de Ocorrência, os policiais receberam a informação de que um homem estaria caminhando ás margens da MT-326, 16km após o entroncamento da BR-158. Em rápida ação, chegando ao local, os agentes encontraram um dos fugitivos, Weste Junio Nunes Gama, de 34 anos, que, ao ser abordado, verificou-se que ele possuia uma arma de fogo.
Os agentes deram ordem para que ele largasse a arma, mas este, conforme B.O., levou a arma de forma brusca em direção á equipe que, para garantir sua propria segurança, disparou contra o indivíduo. Ele foi socorrido com vida pelos proprios agentes e levado ao Hospital Municipal Lorena Parode, não resistindo aos ferimentos e vindo a óbito.
Esse é o quarto indivíduo localizado dos 14 que fugiram da penitenciária de Água Boa no último dia 03 de janeiro. O fugitivo, Weste, cumpria pena por homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
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Homicídio no interior de Canarana nesta segunda (10)
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Os agentes deram ordem para que ele largasse a arma, mas este, conforme B.O., levou a arma de forma brusca em direção á equipe que, para garantir sua propria segurança, disparou contra o indivíduo. Ele foi socorrido com vida pelos proprios agentes e levado ao Hospital Municipal Lorena Parode, não resistindo aos ferimentos e vindo a óbito.
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Pouco se sabe sobre a história de Charles Fiester, e muitos a acham irrelevante, visto que são suas ações na vida adulta, em meados de 1895, que contam. De acordo com registros do Departamento de Polícia de Salem, no Oregon (EUA), Fiester tinha 22 anos quando conheceu e se casou com Nancy, que na época tinha apenas 13 anos.
O casal chegou a criar 10 filhos em um casamento de 30 anos que, para vizinhos e colegas, parecia estável e amoroso. O homem era conhecido por sua simpatia, sua fala mansa e seu trabalho duro, valores que eram muito celebrados no século XIX.
Mas isso tudo mudou quando Nancy começou a aparecer repleta de hematomas e as gritarias em casa tomaram conta do habitual silêncio. Então ela começou a sair com outra pessoa ao decidir pôr um fim no casamento. O resultado: ela acabou assassinada por Fiester.
Foto: Reprodução
Em 30 de setembro daquele ano, Fiester se declarou inocente por motivo de insanidade diante do juiz do tribunal do Condado de Josephine — ou seja, ele não poderia ser executado —, mas seu julgamento aconteceu anos antes de a ideia de insanidade temporária impregnar os tribunais norte-americanos. Ele não tinha histórico de instabilidade mental, portanto, por falta de provas, o júri não se convenceu de que ele estava louco durante o crime. Fiester foi considerado culpado e condenado à morte por enforcamento.
FUTILIDADE DO DIA - Dia do Fico
Poucos dias antes de sua execução, a Suprema Corte Estadual concedeu uma suspensão da execução para poder revisar a alegação de insanidade. Porém, no meio da prorrogação, o cenário de uma liberdade já não parecia mais uma possibilidade.
Temendo acabar na corda em praça pública, Fiester simplesmente se deitou em seu beliche na cela, encarou o teto por alguns minutos e nunca mais se moveu, falou ou respondeu a ninguém.
Catatônico
O homem entrou em um estado catatônico profundo, o que foi suficiente para um psicólogo do tribunal o declarar louco. E, como Fiester esperava, sua execução foi interrompida.
Ele permaneceu onde estava, sob supervisão, esperando que saísse daquele estado enquanto seu caso definhava. Os agentes penitenciários tiveram de cuidar dele, alimentando-o várias vezes ao dia, banhando e trocando suas fraldas. Era como se só o corpo dele estivesse em pleno funcionamento, mas não sua mente.
Após 515 dias imóvel, em 10 de maio de 1897, Fiester acordou, mesmo sem ninguém ter visto, quando dois de seus filhos, William (26) e John (18), terminaram na mesma cela que ele após cometerem um roubo.
Os prisioneiros alegaram aos carcereiros que ouviram a família cochichando no meio da madrugada. Na manhã seguinte, ao levar o que seria sua última bandeja de comida, um policial encarregado de alimentar Fiester disse que nunca mais faria aquele serviço.
“Você jogou bem”, disse o policial. “É, mas foi difícil”, respondeu o criminoso, após 43 meses em silêncio.
Em 21 de abril de 1898, a defesa contra insanidade de Fiester foi indeferida, e o juiz declarou que ele seria enforcado em 10 de junho. Na manhã seguinte, o homem foi encontrado no mesmo estado catatônico pelo xerife, mas com os olhos revirados, a respiração difícil e inconsciente.
Seu enforcamento foi adiado por apenas algumas horas, porque o público se recusou a ser enganado de novo. Mesmo desacordado, às 13h, os oficiais o carregaram para forca, na qual Fiester encontrou seu destino.
Pouco se sabe sobre a história de Charles Fiester, e muitos a acham irrelevante, visto que são suas ações na vida adulta, em meados de 1895, que contam. De acordo com registros do Departamento de Polícia de Salem, no Oregon (EUA), Fiester tinha 22 anos quando conheceu e se casou com Nancy, que na época tinha apenas 13 anos.
O casal chegou a criar 10 filhos em um casamento de 30 anos que, para vizinhos e colegas, parecia estável e amoroso. O homem era conhecido por sua simpatia, sua fala mansa e seu trabalho duro, valores que eram muito celebrados no século XIX.
Mas isso tudo mudou quando Nancy começou a aparecer repleta de hematomas e as gritarias em casa tomaram conta do habitual silêncio. Então ela começou a sair com outra pessoa ao decidir pôr um fim no casamento. O resultado: ela acabou assassinada por Fiester.
Foto: Reprodução
Em 30 de setembro daquele ano, Fiester se declarou inocente por motivo de insanidade diante do juiz do tribunal do Condado de Josephine — ou seja, ele não poderia ser executado —, mas seu julgamento aconteceu anos antes de a ideia de insanidade temporária impregnar os tribunais norte-americanos. Ele não tinha histórico de instabilidade mental, portanto, por falta de provas, o júri não se convenceu de que ele estava louco durante o crime. Fiester foi considerado culpado e condenado à morte por enforcamento.
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Catatônico
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Em 21 de abril de 1898, a defesa contra insanidade de Fiester foi indeferida, e o juiz declarou que ele seria enforcado em 10 de junho. Na manhã seguinte, o homem foi encontrado no mesmo estado catatônico pelo xerife, mas com os olhos revirados, a respiração difícil e inconsciente.
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BARRA DO GARÇAS – Adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Barra do Garças (519 km de Cuiabá) tiveram a oportunidade de aprender o ofício de marceneiro para, posteriormente, montar o seu próprio negócio. Dois menores receberam o certificado de conclusão do curso, nesta terça-feira (11.01), e a partir de agora vão auxiliar o instrutor do curso a repassar o conhecimento para outros internos.
Tábua de Carne produzida pelos socioeducandos – Foto por: Case Barra do Garças
O curso foi desenvolvido pelo gerente do Case, Jean Felipe de Souza Mesquita, que compartilhou sua experiência de marceneiro ensinada pelo pai. Os adolescentes passaram quatro meses aprendendo a trabalhar com todas as ferramentas de marcenaria, entre elas, tupia, a serra tico-tico, lixadeira, além de aprender cálculos de ângulos.
Para as aulas, foi montada uma marcenaria dentro da própria unidade. As aulas foram realizadas duas vezes por semana e durante as oficinas, os internos produziram diversos itens de madeira maciça, como tábua de cortar carne, mesas, estantes, painéis e objetos de decoração, que foram vendidos aos familiares que visitam o Centro de Atendimento.
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Agora, os primeiros adolescentes formados vão auxiliar o instrutor do curso a ensinar o ofício aos outros adolescentes da unidade. “O curso será levado para outras turmas e a intenção é oferecer esta oportunidade para todos os adolescentes que passarem pela unidade, para que eles possam aprender mais ensinando”.
O gerente disse que o curso proporcionou aos internos um conhecimento completo para que eles também possam ter a oportunidade de administrar seu próprio negócio. “Os adolescentes foram para sala de aula e aprenderam como funciona o mercado de marcenaria e a relação de despesa e renda baseada em cálculos, para que eles possam obter lucro nos serviços prestados”.
A proposta é levar aos adolescentes em conflito com a lei a habilidade de produzir diversos itens de madeira e proporcionar uma nova forma de obter trabalho e renda, após eles deixarem a unidade. “Com todo esse conhecimento que compartilhamos, eles realmente estão preparados para montar seu negócio e obter sucesso no mercado”.
Workshop de Churrasqueiro
No mês passado, oito adolescentes do Case de Barra do Garças participaram do curso de churrasqueiro realizado na própria unidade. Foram 3 horas de workshop, nas quais os menores aprenderam sobre temperos, tipos de corte, técnicas de acendimento e nível de fogo, além dos diferentes pontos do churrasco, bem passado, mal passado, entre outras técnicas.
Ao fim do curso, os socioeducandos receberam um certificado, pois a intenção foi levar aos adolescentes a oportunidade de aprender o ofício de churrasqueiro para que eles possam trabalhar em um restaurante ou churrascaria após deixarem a unidade. Durante as aulas, os menores não tiveram acesso aos objetos de corte.
Atento às demandas da sociedade mato-grossense, que enfrenta mais um ano com impactos diretos da pandemia mundial, o deputado estadual Dr. Eugênio de Paiva (PSB) foi um dos articuladores junto ao Governo do Estado para consolidação de medidas que impediram o aumento entre 30% e 40% no Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA).
A nova medida teve aprovação unânime dos parlamentares, durante sessão extraordinária nesta terça-feira (11), na qual também foi aprovada a prorrogação da continuidade do pagamento de verba indenizatória aos profissionais da Saúde, que há anos seguem trabalhando na linha de frente da pandemia.
Governador Mauro Mendes e Deputado Estadual Dr. Eugênio. Foto: Assessoria.
Membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Dr. Eugênio foi um dos defensores, desde o início da pandemia mundial em meados de 2020, da valorização dos profissionais da saúde, que se colocam diariamente em risco em defesa da população. Cabe destacar que muitos perderam a vida para essa batalha.
OPioneiro entrevistou comandante que pilotou avião da Praça de Canarana
“Agradecemos o Governo do Estado por estar sempre aberto ao diálogo e, de forma sensível aos impactos da pandemia mundial, ouvir os deputados e manter a verba indenizatória aos profissionais da Saúde, assim como por não vislumbrar aumento da receita pública com a valorização dos carros usados, congelando o valor do IPVA. Tais medidas merecem ser comemoradas sim, mas, sobretudo, precisamos do apoio de todos, com medidas preventivas contra a Covid-19 e incentivo a vacinação”, pontuou Dr. Eugênio, que é médico com atuação em Mato Grosso há mais de 20 anos.
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