Após investigações da Polícia Civil, a Justiça condenou os três envolvidos no caso do roubo de joias avaliado em mais de R$ 3 milhões, ocorrido no ano passado em Barra do Garças (MT). O crime, que ganhou repercussão pela violência empregada, teve desfecho no julgamento com penas rígidas para os responsáveis.
Dois dos réus receberam condenação de mais de 18 anos de reclusão, enquanto o terceiro foi condenado a mais de 14 anos de reclusão. Todos iniciarão o cumprimento das penas em regime fechado, além de terem sido condenados a pagar 30 dias-multa.

O caso aconteceu em abril de 2024, quando os três indivíduos invadiram a casa de um jornalista e ex-secretário de Comunicação de Barra do Garças. Os criminosos agiram com violência e roubaram joias avaliadas em 3 milhões de reais. Após investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Barra do Garças, na busca de repressão a crimes de patrimônio, foi deflagrada na época a Operação Quimera e Atalaia, que cumpriu 29 ordens judiais, entre prisões, internações provisórias, busca domiciliar e quebra de sigilo de dados em Barra do Garças-MT e Aragarças-GO.
O delegado-adjunto da DERF/BG, Joaquim Leitão, destacou o trabalho conjunto entre a 2ªDP, PM/MT e CPE/GO, que resultou na prisão de um dos foragidos em Aragarças (GO), em outubro de 2024, envolvido no roubo das joias.
A captura do assaltante revelou detalhes do crime. Após meses de apuração e processos judiciais, as sentenças reforçam o combate a crimes de alta gravidade na região. A Polícia Civil enfatiza a importância de cooperação entre estados para desarticular quadrilhas interestaduais.
Por Semana7.