A coroação com as joias da Coroa Inglesa na Abadia de Westminster, têm sido realizada desde o rei Haroldo II em 1066, com exceção de Eduardo V e VIII. Os trajes e joias utilizados atualmente foram feitos para a coroação do rei Carlos II por volta de 1660, devido às originais terem sido destruídas por Oliver Cromwell em 1649 com a execução de Carlos I após a Guerra Civil Inglesa.
A monarquia foi restaurada após a morte de Cromwell. Para a coroação inglesa de Carlos II, que vivia no exílio no exterior, novas joias foram feitas com base nos registros dos itens perdidos. Eles foram fornecidos por um banqueiro por £ 12.184 (três navios de guerra). As réplicas foram modeladas o mais próximo possível da original e os nomes foram mantidos.
A Coroa Imperial de Estado contém as principais joias históricas remanescentes, como a safira de Eduardo (o Confessor), um rubi que pertencia à um rei de Granada no século XIV, pérolas usadas por Elizabeth I, um enorme diamante denominado Segunda Estrela da África (cortado do maior diamante já extraído) e a safira Stuart.
Ao todo, esta coroa contém 2.783 diamantes, 17 safiras, 277 pérolas, 11, esmeraldas e 5 rubis.
Fonte: Megacurioso; Instagram História Medieval; Cláudia.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.