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ATUALIZADA – Em nota, Prefeitura de Querência diz que respiradores serão trocados e que não sofreu golpe

ATUALIZADA ÀS 13H30

QUERÊNCIA – Em nota de esclarecimento, a Secretaria Municipal de Saúde de Querência-MT, disse que recebeu equipamentos inferiores a necessidade de uma UTI. A empresa foi notificada e se colocou à disposição para fazer a troca, que deverá ocorrer dentro de alguns meses. A colocação “golpe”, foi baseada em um áudio do prefeito Fernando Gorgen, mas a nota afirma que a Prefeitura de Querência não sofreu golpe. Confira abaixo a nota na íntegra.

MATÉRIA ORIGINAL PUBLICADA ÁS 10h30

A pandemia do novo Coronavírus deu oportunidade para muitos golpistas agirem. A Prefeitura de Rondonópolis-MT, conforme amplamente já anunciado pela imprensa, comprou 22 respiradores falsos. Agora, o JOPioneiro apurou que a Prefeitura de Querência-MT também foi alvo dos golpistas.

Em um áudio que nossa reportagem teve acesso, o prefeito Fernando Gorgen, de Querência, confirmou que a Prefeitura caiu no mesmo golpe, mas disse que não era a mesma empresa. Fernando não informou o número de respiradores, mas nossa reportagem apurou que seriam quatro. 

Produtores rurais, comunidade e o poder público de Querência, se uniram no mês de março para construir 10 leitos de UTI e os respiradores seriam para equipar essas unidades. 

Rondonópolis

A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (30) o principal suspeito de vender respiradores pulmonares falsificados para a Prefeitura de Rondonópolis. Os 22 aparelhos tiveram as caixas adulteradas para enganar a Prefeitura, já que não serviam para a função anunciada pelo vendedor.

Os respiradores são os equipamentos mais utilizados para os casos de pacientes com a covid-19 em estado grave. Um boletim de ocorrência foi registrado em 22 de abril, quando os aparelhos foram recebidos pela Prefeitura e constatada a falsidade dos produtos.

Por causa da fraude, foram bloqueados R$ 3 milhões nas contas da empresa. O suspeito foi preso ao retornar a Rondonópolis para tentar reverter o bloqueio.

“As investigações identificaram que o suspeito adquiriu monitores cardíacos, equipamento de valor muito inferior a de um respirador pulmonar, pelo valor de R$ 10 mil e adulterou o produto para dar aparência de ventiladores e revendeu à Prefeitura pelo valor de R$ 190 mil cada”, explica o delegado responsável pelo caso, Santiago Rozendo.

JOPioneiro com Gazeta Digital; Foto – Christiano Antonucci/Secom.