Na verdade, o bumerangue tradicional, ou seja, aquele utilizado para fins esportivos e de diversão, possui sua origem diretamente ligada a um erro de cálculo. Isso porque, curiosamente, ao tentarem esculpir a arma de caça, fizeram algo sem muita utilidade para o contexto da época.
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É claro que uma peça como esta depende de alguns conceitos físicos para que, de fato, funcione. Isto é, a volta do bumerangue exatamente para o seu ponto de partida, só é possível através dos conceitos de sustentação, velocidade relativa e precessão giroscópica.
Basicamente, sua versão clássica é feita em madeira leve, e possui duas asas ligadas por um mesmo ponto. Por isso, quando lançado corretamente – isto é, segurando-o verticalmente com uma asa para cima -, a sustentação acontece. Isso porque a asas giram em torno do seu ponto central, se estabilizando no voo.
Em seguida, o ar passa mais rápido pela parte elevada do bumerangue, gerando mais sustentação na parte inferior. Assim, essas forças em intensidades diferentes, somadas à velocidade a qual é lançado; geram o chamado torque. Isto, por sua vez, é a possibilidade de girar e torcer.
Por fim, ocorre a precessão giroscópica. Ou seja, a inversão da direção do bumerangue, devido aos fatores anteriores. Dessa forma, ele completa o seu trajeto, voltando para seu lançador.
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Fonte – R7 com Redação OP.