O Governo de Mato Grosso tem investido na formação musical de estudantes da Rede Estadual de Ensino. Desde 2020, já foram alocados R$ 2,6 milhões para a aquisição de instrumentos musicais, beneficiando 153 escolas. Outros R$ 4,7 milhões são previstos para aquisição, ainda neste ano, de 170 novos kits de instrumentos para as escolas, conforme a demanda prevista pelo Projeto Educarte, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que coordena a ação.
No total, serão 323 escolas atendidas. Cada kit de instrumentos é composto para atender às necessidades de bandas e fanfarras, contendo cerca de 28 instrumentos, que podem ser de percussão ou sopro, dependendo da escolha da escola. Entre os instrumentos estão trompete, bumbo de marcha, par de pratos, estante de partitura e escaleta 37 teclas.
O investimento que leva arte, música e comunicação como conteúdo complementar às práticas pedagógicas envolve duas políticas educacionais do Plano Educação 10 Anos: Projetos Pedagógicos Integrados, desenvolvido pela Secretaria Adjunta de Gestão Educacional (SAGE), e a Política de Bem-Estar Escolar, ligada à Secretaria Adjunta de Gestão Regional (SAGR).
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enfatiza que o ensino da música fomenta a criatividade entre crianças e jovens, acarretando benefícios cognitivos que perduram por toda a vida.
“A música desempenha um papel fundamental no desenvolvimento integral dos alunos. Além de enriquecer as aulas, ela gera um impacto positivo nos resultados pedagógicos e no aspecto psicossocial dos estudantes”, explica.
Ele observa que as bandas marciais nas escolas vão além dos muros educacionais e se tornam um patrimônio das comunidades, pois elas se tornam presenças constantes em eventos cívicos, como desfiles e festas de aniversário das cidades, além de contribuírem em eventos filantrópicos.
Para o líder do Educarte na Seduc, Fábio Lima da Cruz, o projeto não apenas promove a formação musical, mas também incentiva a colaboração entre os alunos, aprimorando suas habilidades sociais e criativas.
“Nas escolas que participam, são perceptíveis as melhorias na dinâmica escolar, à medida que a música se torna um meio de união e expressão para esses jovens”, enfatiza Fábio.