domingo, 20 julho, 2025
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Monitoramento mostra povos indígenas vivendo isolados no nortão de Mato Grosso

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Imagens inéditas de povos indígenas isolados em Rondônia foram divulgadas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As imagens foram feitas em expedições de monitoramento em 2024 na Terra Indígena (TI) Massaco. As atividades de monitoramento também confirmaram a presença de povos isolados na Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso, em julho, por meio de diversos vestígios.

De acordo com a Funai, a divulgação das imagens busca reafirmar a presença indígena nos territórios e reforçar a necessidade de proteção territorial contra ameaças à sobrevivência das comunidades.

Divulgação/ Funai

O monitoramento das regiões é feito a partir de expedições, sobrevoos e de presença permanente, em parceria com outros órgãos ambientais e de segurança pública, por via terrestre e aérea, por meio das Bases de Proteção Etnoambiental (Bapes).  As Bapes são estruturas físicas permanentes, localizadas em pontos estratégicos do territórios, visando a proteção ambiental, física e social dos povos indígenas isolados e de recente contato.

É com a ação executada pelas Frentes de Proteção Etnoambiental que a Funai atua para garantir a autodeterminação e autonomia dos povos isolados sem a necessidade de promover contato e sem nenhuma interferência nos seus modos de vida.

Os povos isolados presentes em Mato Grosso encontram-se na Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, localizado no município de Colniza (1065 km a Noroeste).

Na TI Kawahiva, são realizas periodicamente expedições de monitoramento de forma a acompanhar e compreender a situação do povo indígena isolado ao longo do tempo. Uma dessas expedições ocorreu em julho de 2024 com o objetivo de garantir a segurança do grupo, coletar informações sobre seu modo de vida e reforçar a proteção territorial.

O trabalho de monitoramento em Rondônia e Mato Grosso é realizado pela Diretoria de Proteção Territorial (DPT) da Funai, por meio das Coordenações das Frentes de Proteção Etnoambiental (CFPEs) Madeirinha-Juruena e Guaporé. As Frentes de Proteção Etnoambiental são unidades descentralizadas da Funai especializadas na proteção de indígenas isolados e de recente contato distribuídas especialmente pela Amazônia Legal, onde predominam esses povos.

A CFPE Madeirinha-Juruena executa a proteção e o monitoramento dos povos indígenas isolados na TI Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso; e a CFPE Guaporé, a TI Massaco, em Rondônia.

Terra Indígena Massaco
A Terra Indígena Massaco se encontra demarcada e regularizada pelo Decreto de 11 de dezembro de 1998, com área de 421.895 hectares, localizada nos municípios de Alta Floresta D’Oeste e São Francisco do Guaporé, no estado de Rondônia. A ocupação deste território é exclusiva de povo indígena isolado de etnia ainda desconhecida. Aproximadamente 97,5% da área da TI Massaco estão sobrepostas a Reserva Biológica do Guaporé (REBIO Guaporé).

A CFPE Guaporé realiza permanentemente atividades de proteção do território, monitorando acessos à terra indígena para prevenir práticas ilícitas, como extração de madeira e invasões. Também são realizadas ações de conscientização da população vizinha e manutenção das instalações da Base de Proteção Etnoambiental Massaco.

Dentre as atividades de vigilância e monitoramento, a equipe percorre os limites da Terra Indígena e inspeciona áreas vulneráveis, de forma a coibir e mapear invasões de terceiros no território indígena. Também realiza limpeza e restauração das placas de identificação ao longo dos limites para reforçar a proteção territorial.

Entre janeiro e abril de 2024, uma equipe da Base Massaco, formada por oito profissionais especializados na proteção de indígenas isolados e de recente contato, realizou expedições para registrar vestígios e atividades desses grupos. A equipe da Funai percorreu cerca de 65 km em cinco dias para mapear os vestígios deixados pelos isolados e planejar as próximas ações de monitoramento.

Com cerca de 30 anos de atuação com monitoramento de indígenas isolados, o sertanista da Funai Altair Algayer foi quem liderou a expedição. Ele é o coordenador da FPE Guaporé. Segundo ele, foi detectada a presença dos isolados em diversas ocasiões por meio de vestígios, como estrepes (armadilhas pontiagudas) colocados em trilhas e estradas nos limites da TI, além de abrigos temporários, pontos de coleta de mel e outros alimentos e atividades de caça.

Chamou a atenção da equipe a aproximação dos indígenas, cada vez mais frequente, nos extremos dos limites da Terra Indígena, o que os expõe ao contato direto e indireto com não indígenas. Pelo que os agentes observaram, essa aproximação, muitas vezes, é pela necessidade de expandirem sua área de ocupação em busca de recursos para sua sobrevivência que, aparentemente, tem apresentado crescimento demográfico.

E, também, para obterem ferramentas que costumam ser deixadas pela equipe da Funai para facilitar as atividades de caça e coleta de alimentos. “Outro alerta visto com preocupação é a mudança climática, que altera significativamente o ciclo dos recursos naturais, dos quais este povo depende para sobreviver. Garantir a proteção integral dos recursos naturais deste território é fundamental para a sobrevivência deste povo”, destacou Altair Algayer.

Em fevereiro, uma câmera instalada em uma das trilhas capturou imagens de um grupo de nove indígenas, todos do sexo masculino, com idades estimadas entre 20 e 40 anos. Apesar das condições climáticas que comprometeram a nitidez das imagens, o registro foi fundamental para documentar as características físicas, comportamento, postura, dentre outros aspectos.

A captura das imagens foi feita no momento em que os isolados retiravam ferramentas (facões e machados) deixadas pela equipe da Funai em janeiro de 2021. O que também chamou a atenção dos servidores é que o equipamento fotográfico estava visível e, mesmo assim, ficou intacto, significando que os indígenas não se aproximaram dele nem por curiosidade. O que não foi surpresa foram as armadilhas pontiagudas deixadas pelos isolados nas imediações antes de deixarem o local.

“Nota-se que foi uma aproximação planejada e organizada, com um grupo de pessoas, somente homens, a maioria jovens, preparados com inúmeros estrepes confeccionados que foram colocados nos locais de presença do não indígena e na própria trilha por onde chegaram e retornaram, caso alguém os seguisse”, detalhou o sertanista da FPE Guaporé. Segundo contou Altair, após colocarem as armadilhas, o grupo retornou imediatamente percorrendo uma boa distância no dia. Em seguida, os indígenas deixaram a área e seguiram para o interior da reserva.

O monitoramento do povo isolado da TI Massaco é feito pela Funai há mais de 35 anos. As expedições ocorrem anualmente, as quais resultaram em um levantamento minucioso de diversas informações sobre esta população, por meio da leitura dos vestígios que os isolados deixam.

De acordo com o coordenador da FPE Guaporé, essas informações não só confirmam a presença dos isolados, como também trazem dados da forma como vivem e se desenvolvem, como priorizam seus movimentos – considerando os ciclos climáticos e entre os diferentes biomas da vegetação –, a forma de manejo na ocupação do território, a prática do nomadismo e sua aptidão pela caça e coleta, aspectos da cultura material, dados demográficos, estilo arquitetônico das suas habitações, seus hábitos alimentares, entre outros.

Esses dados coletados reafirmam a necessidade de proteger os isolados e o território onde vivem, reforçando a vigilância contra possíveis invasões e a importância de ações que garantam a sua integridade cultural e física, sempre respeitando a política de não contato.

Com a experiência de quem monitorou por cerca de 20 anos o isolado que ficou conhecido como “índio do buraco” na Terra Indígena Tanaru, Altair Algayer ressalta que é fundamental para o êxito de uma atividade de monitoramento, como essa expedição na TI Massaco, ter uma equipe que disponha de conhecimento sobre o ambiente da floresta e dos seres que a habitam; pessoas com aptidão e de boa condição física para lidar com as dificuldades impostas pelo ambiente da natureza, pois em muitos momentos a atividade é árdua e exaustiva, com limitações de alimentação e até racionamento de água; e pessoas com noções de orientação e capacidade de se movimentar em meio a floresta sem auxílio de um equipamento, utilizando-se do conhecimento da hidrografia e do sol.

“Uma equipe que tenha conhecimento mínimo e básico sobre o comportamento e dos hábitos do povo isolado, que vão auxiliar na leitura dos vestígios deixados, facilitando a identificação e interpretação dos significados, artefatos, habitações e demais sinais deixados pelos isolados. Uma leitura com boa interpretação leva a equipe a tomar a decisão mais coerente durante a atividade, principalmente, no momento certo de recuar e não continuar e/ou quando se deve avançar, sempre pautado pela premissa de não surpreender e evitar que sua presença represente uma ameaça aos indígenas isolados”, orienta o experiente sertanista.

Ele complementa que se deve evitar o contato visual ou direto com os isolados e que a equipe deve estar preparada com equipamentos mínimos e essenciais de orientação/registro de localização e registro de imagens dos vestígios.

Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo
Com uma área de 411.844 hectares, a Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo localiza-se no município de Colniza, no estado do Mato Grosso. Ela já teve os limites territoriais declarados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a partir dos estudos de identificação e delimitação feitos pela Funai. No momento, o processo de demarcação encontra-se judicializado. Enquanto isso, a autarquia indigenista prossegue com ações de vigilância e proteção dos povos isolados que lá vivem.

De acordo com o coordenador da FPE Madeirinha-Juruena, Jair Candor, a última expedição ocorreu em 2022. O sertanista da Funai atua no monitoramento de indígenas isolados há 36 anos. “Em 2023, optamos por deixá-los ainda mais à vontade”, afirma o coordenador, referindo-se à política de não contato adotada pelo Estado brasileiro com povos que optam pelo isolamento voluntário.

Segundo Jair Candor, as atividades incluíram o monitoramento das áreas de ocupação dos indígenas isolados, a fim de verificar as boas condições do grupo, mas sem se aproximar demais ou forçar o contato, respeitando a sua autonomia. “A intenção é recolher informações para elaborar e executar políticas públicas de proteção mais qualificadas para essa população”, explica o sertanista que foi acompanhado por mais cinco agentes da Frente de Proteção Etnoambiental na expedição de julho de 2024.

Com oito dias de atividades, a equipe confirmou a ocupação dos isolados na região e os deslocamentos que realizaram.

“Também encontramos sinais de invasão e uma pressão muito forte no entorno do território, evidenciando que a demarcação física da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo é mais do que uma urgência”, evidenciou o coordenador da FPE Madeirinha-Juruena sobre a próxima etapa do processo de demarcação da TI e a preocupação com o desmatamento e queimada registrados na divisa com o território indígena.

Essa constatação se deu logo nos dois primeiros dias de expedição, momento em que os agentes localizaram um ponto de acampamento não indígena – possivelmente de garimpeiros ou copaibeiros – para duas pessoas. Segundo os agentes da Funai, o acampamento foi encontrado em uma área onde a equipe havia registrado forte ocupação de isolados em expedições anteriores, reforçando a suspeita de que os indígenas se mudaram para outra área da TI.

Durante a missão, foram encontrados sinais claros de presença indígena, como pegadas, vestígios de coleta de mel e utensílios. A equipe também confirmou a presença de crianças e que o grupo indígena segue em boas condições, com evidências de reprodução e formação de novos núcleos familiares, indicando crescimento demográfico. Também houve registro de tapiris (cabanas) abandonados e a movimentação dos indígenas para áreas mais isoladas do território.

Os agentes da Funai permaneceram em silêncio por alguns minutos até que se retiraram para o acampamento sem serem percebidos. No dia seguinte, ao inspecionarem o local onde ouviram os isolados conversando, os servidores avistaram uma árvore caída no chão e deduziram que as batidas ouvidas no dia anterior se tratavam da retirada de mel daquele tronco.

Mais adiante, enquanto seguiam explorando a área, encontraram pegadas no igarapé, incluindo de crianças. A suspeita é que seja de um bebê que a equipe ouviu chorando durante a expedição anterior realizada em 2022. Em seguida, também encontraram uma cumbuca produzida a partir da capemba (folha) da paxiúba, abandonada às margens do igarapé.

Antes de encerrar a expedição, os agentes da Funai deixaram ferramentas, como machados e facões, em pontos estratégicos e instalaram câmeras com sensores de movimento para monitorar os indígenas sem interferir em sua rotina. Segundo o coordenador da FPE Madeirinha-Juruena, como os isolados que vivem na TI estão em uma área de muita pressão grileira e madeireira, eles já tiveram contato com esse tipo de ferramenta no passado, o que facilita nas suas atividades cotidianas.

Nesse sentido, conforme explicou, com o desgaste das ferramentas que possuem, há o risco de que eles tentem buscar outros utensílios nas fazendas do entorno, como já aconteceu em outros lugares. Essa tentativa, no entanto, os coloca em grave risco, seja por violência em possível contato com os “brancos” ou pelo contágio de doenças. “Sendo assim, colocamos essas ferramentas, de anos em anos, no interior da floresta, a fim de evitar que eles as procurem nas fazendas. Ou seja, é uma atitude preventiva, justamente para evitar um contato indesejado”, afirma Jair Candor.

As câmeras, por outro lado, segundo o coordenador, podem ajudar a recolher informações mais qualificadas sobre o grupo, o que auxilia no monitoramento e na elaboração de políticas públicas de proteção mais adequadas, com o mínimo de invasividade possível, sem fazer o contato ou se aproximar demais.

O experiente sertanista da Funai enfatiza que, apesar de complexo, esse trabalho é necessário para coletar informações a fim de qualificar o monitoramento e garantir a segurança dos indígenas isolados. “A divulgação desse trabalho se constitui como importante ferramenta de fortalecimento da política pública de proteção aos indígenas isolados, para que cada vez mais a sociedade se aproprie da importância de garantir os direitos dessas populações”, destaca Jair Candor.

O coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Madeirinha-Juruena destaca ainda que a experiência e a competência dos integrantes da equipe, formada por profissionais qualificados e comprometidos com a proteção dessa população, foram cruciais para o êxito da expedição. “A nossa unidade de ação, conjugada com a sensibilidade de saber quando avançar e recuar, a fim de não pressionar os indígenas, possibilitou que pudéssemos recolher informações importantes com segurança para a nossa equipe e para os isolados”, enfatizou.

Por GazetaDigital.

Excesso de chuvas paralisa colheita de soja e traz risco de perdas

O excesso de chuvas tem causado transtornos e paralisações nas atividades agrícolas em Mato Grosso, colocando em risco a produtividade da soja neste início de colheita da safra 2024/2025. Os produtores enfrentam desafios com a alta umidade do solo, dificultando a entrada das máquinas e aumentando os custos de operação.

A primeira área colhida pela equipe do gerente de produção no município de Campos de Julho teve uma produtividade média de 76 sacas por hectare. O excesso de chuvas, segundo ele, está comprometendo o andamento da colheita. O grande desafio, de acordo com o gerente, será o clima, especialmente agora, em janeiro e fevereiro, períodos críticos para a colheita. As máquinas precisam estar preparadas para trabalhar com alta performance e na hora certa, para evitar perdas na lavoura.

Foto: Canal Rural/Reprodução

Em outras propriedades de soja, a umidade excessiva tem gerado dificuldades semelhantes. Naquelas áreas de sequeiro, a constante chuva tem impedido o rendimento esperado das máquinas, dificultando o trabalho de colheita. A situação exige agilidade, já que qualquer janela de sol precisa ser aproveitada ao máximo para evitar a perda de produção.

Nos municípios onde a produção é mais concentrada, como Sorriso, o problema também se repete. Lá, a colheita está sendo escalonada nas áreas irrigadas, com as máquinas funcionando apenas em períodos intercalados para evitar danos. A chuva constante tem feito com que as máquinas fiquem paradas por dias, gerando preocupação entre os produtores.

Além disso, a situação nas áreas de sequeiro, onde a concentração de produção é maior, também é preocupante. A falta de chuva até meados de outubro atrasou o plantio, mas, com o ritmo acelerado de semeadura depois disso, muitas áreas ficaram prontas para a colheita em um curto espaço de tempo. A preocupação com o risco de perdas devido à chuva intensa é crescente, já que a janela para a colheita é estreita e o clima tem dificultado o trabalho no campo.

Por Canal Rural.

Comunicado de requerimento de licença ambiental simplificada – SECCO ADMINISTRADORA DE BENS IMÓVEIS LTDA

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SECCO ADMINISTRADORA DE BENS IMÓVEIS LTDA – CNPJ 34.895.050/0001-04 – Torna público que requereu a SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso, a LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA (LAS), para REDE DE DISTRIBUIÇÃO RURAL (RDR) no imóvel rural denominado Fazenda Barra do Rio Bonito, localizada no município de Canarana/MT. Não foi determinado o EIA/RIMA

Dupla arrebenta vitrine de loja e furta caixas vazias de Iphone em Nova Xavantina

Uma câmera de segurança registrou o momento em que dois ladrões destruíram a vitrine de uma loja de eletrônicos e tentaram furtar celulares, na madrugada desta segunda-feira (13), em Nova Xavantina (a 650 quilômetros de Cuiabá).

As imagens mostram o momento em que os criminosos usam uma barra de ferro para arrebentar uma das vidraças da loja. A dupla levou várias caixas de celulares da marca Iphone, mas só não contavam com o fato de as caixas estarem vazias.

Momento em que dupla invade e furta loja de celulares
Foto: Reprodução

De acordo com boletim de ocorrência, o crime foi cometido em um comércio da região central da cidade, às 2h24.

Depois de rondar o local e arrebentar o vidro, a dupla pegou diversas caixas de celulares, além de outros produtos da loja, e fugiu.

Segundo o documento, as caixas dos celulares estavam vazias, uma vez que o proprietário recolhe os aparelhos nos finais de semana.

Policiais militares realizaram buscas atrás da dupla e, em uma rua nas proximidades, encontraram uma das caixas de telefone vazias e uma caixa com um par de fones de ouvido.

O material, segundo a Polícia, possivelmente caiu durante a fuga dos criminosos.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

Por Mídia News.

Câmara devolve mais de R$ 4 milhões ao Executivo em quatro anos

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O presidente da Câmara de Vereadores de Canarana, Jocasta Porto, apresentou nesta sexta (10/01) o balanço dos últimos quatro anos de gestão legislativa, destacando a responsabilidade fiscal e o impacto positivo da economia gerada no período.

De acordo com o demonstrativo, os esforços de contenção de gastos e eficiência orçamentária resultaram na devolução significativa de recursos ao Executivo Municipal, beneficiando diretamente a gestão pública.

Câmara Municipal de Canarana; Foto – OP.

Em 2021, a Câmara trabalhou com um duodécimo de R$ 3.902.144,57, executando R$ 3.298.967,92. A economia gerada nesse ano foi de R$ 603.176,65, valor integralmente devolvido ao Executivo.

Já em 2022, com um orçamento de R$ 4.600.000,00, o Legislativo executou R$ 4.080.093,80, resultando em uma economia de R$ 519.906,20. Nesse ano, foram devolvidos R$ 527.518,23, considerando também rendimentos de aplicações financeiras.

Em 2023, o duodécimo foi de R$ 5.765.000,00, com uma execução de R$ 4.785.436,62. A economia alcançou R$ 979.563,38, e a devolução ao Executivo somou R$ 1.024.454,82.

Por fim, em 2024, o orçamento foi de R$ 6.930.000,00. A Câmara utilizou R$ 5.097.820,76, gerando uma economia de R$ 1.832.179,24 e devolvendo R$ 1.883.243,98.

No total, ao longo dos quatro anos, foram economizados R$ 3.934.825,47, com rendimentos de aplicações financeiras somando R$ 103.568,21. A devolução acumulada ao Executivo Municipal atingiu R$ 4.038.393,68, evidenciando o compromisso do Legislativo com a eficiência fiscal e a melhoria da gestão pública.

Com essa gestão, a Câmara de Canarana reafirma sua atuação em prol do município, garantindo que os recursos públicos sejam otimizados e revertidos em benefícios para a população.

Por Assessoria.

Governo licita R$ 1,59 bilhão em obras de infraestrutura em 2024

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) concluiu 56 processos de licitação de obras públicas durante o ano de 2024. Essas obras representam um valor total de R$ 1,59 bilhão contratados pelo Governo do Estado.

A Sinfra realizará obras de asfaltamento de novas estradas, restauração de rodovias já asfaltadas, construção de pontes de concreto, obras de iluminação pública, construção de prédios públicos, entre outras ações.

Foto: Reprodução

A obra de maior valor licitada pela Sinfra-MT em 2024 foi para elaboração de projetos e execução das obras do lote 5 da MT-418, a antiga BR-174 em Colniza. Com um investimento de R$ 153,2 milhões, a obra para asfaltar 50,8 km da rodovia já está em andamento.

Entre outras obras de grande valor estão o asfalto da MT-247, ligando Barra do Bugres até Lambari D’Oeste, licitada por R$ 153 milhões para asfaltar 89,1 km; a pavimentação de outros 44,1 km da antiga BR-174, licitada por R$ 141,1 milhões; e o asfalto da MT-419, ligando Novo Mundo até Carlinda, licitada por R$ 103,4 milhões.

Em 2024 a Sinfra-MT foi pioneira no país, ao lançar a primeira licitação do Brasil com cláusula de retomada no seguro garantia. Esse dispositivo garante que, caso a empresa contratada não consiga entregar a obra dentro do prazo previsto, a seguradora responsável irá assumir o contrato para finalizá-lo, ou então para indenizar o Governo do Estado.

A obra de pavimentação de 49,89 km da MT-430 entre os municípios de Confresa e Vila Rica foi a primeira a contar com esta cláusula e as obras já estão em andamento. O valor da obra é de R$ 95,1 milhões.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, destaca que as obras são realizadas em todas as regiões de Mato Grosso e que algumas já foram até finalizadas, como é o caso da restauração da MT-370, que liga Poconé até Porto Cercado.

Além disso, as licitações realizadas pela Sinfra-MT em 2024 tiveram um desconto médio de 12%, o que representa uma economia de R$ 217 milhões em relação ao orçamento original previsto para as obras.

“A gestão do governador Mauro Mendes tem conduzido um grande volume de obras, e o desafio da Sinfra-MT é acompanhar o ritmo do desenvolvimento do Estado de Mato Grosso. Graças ao nosso trabalho sério e ao compromisso de manter todas as medições pagas em dia, temos alcançado sucesso na realização de licitações”, afirmou o secretário.

Por Guilherme Blatt | Sinfra-MT

Operação Eco flagra ponto de venda de drogas e prende dois adultos em Canarana

A Delegacia de Canarana prendeu em flagrante, na sexta-feira (10), dois adultos pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e conduziu dois adolescentes por participação nas atividades criminosas. O grupo foi flagrado em uma residência usada como ponto de venda de entorpecentes, cuja venda era anunciada por redes sociais.

A ação policial foi realizada com base em investigações preliminares e no monitoramento de atividades dos suspeitos. Os fatos revelaram que a residência era utilizada como ponto de tráfico de drogas, com movimentação intensa de usuários.

Foto: Reprodução

Durante a ação policial, foram apreendidas porções de maconha, de crack e cocaína, itens usados para pesar e embalar drogas, como balança de precisão, embalagens plásticas, além de celulares e dinheiro. No mesmo imóvel, também foi encontrada uma planta de maconha.

A investigação identificou que dois adolescentes, de 17 e 15 anos, estavam diretamente envolvidos na prática delitiva, configurando o crime de corrupção de menores.

O delegado Diogo Jobane explicou que a investigação prévia e as evidências coletadas motivaram a entrada da equipe policial no local, pois a delegacia já havia apurado que o grupo usava as redes sociais para anunciar drogas e um dos suspeitos tem associação com uma facção criminosa.

Durante as diligências no local, os dois adultos tentaram fugir da abordagem, pulando muros de residências próximas, mas foram contidos e presos.

Os policiais apuraram que os dois suspeitos usavam os adolescentes para auxiliá-los nas vendas de entorpecentes, caracterizando o crime de corrupção de menores. No momento da abordagem, os menores estavam dentro da casa, enquanto os dois adultos tentaram fugir sobre telhados de casas vizinhas.

Os dois adultos foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas e corrupção de menores. Os dois adolescentes responderão a procedimentos infracionais pelo crime de tráfico de drogas.

Por Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT.

Avião King Air da Amaggi cai em lavoura de soja em Ribeirão Cascalheira

Um avião bimotor de pequeno porte, modelo King Air 350, caiu em uma plantação de soja no município de Ribeirão Cascalheira, na tarde deste sábado (11), após uma das asas da aeronave bater em uma cerca. Conforme informado pela Amaggi, empresa proprietária do avião, sete pessoas estavam a bordo, sendo seis passageiros e um piloto.

Foto: Reprodução

Em nota encaminhada à imprensa, a empresa informou que o avião teria saído da pista e batido em uma cerca no momento da aterrissagem em uma fazenda do município. Contudo, mesmo diante das circunstâncias do acidente, ninguém se feriu.

O avião havia decolado de Confresa e levava uma equipe de colaboradores da Amaggi para visitar uma propriedade rural na região. As causas do acidente estão sendo investigadas.

Por Repórter MT.

Prefeito de Gaúcha do Norte visita prefeito de Canarana para fortalecer parcerias regionais

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O prefeito de Gaúcha do Norte, Ari do Prado, esteve em Canarana na última quinta-feira (09), onde se reuniu com o prefeito Vilson Biguelini. Durante o encontro, ambos os gestores discutiram iniciativas conjuntas para o fortalecimento do desenvolvimento regional, destacando a importância de unir forças para superar desafios comuns às cidades da região.

Foto: Reprodução

Ari do Prado ressaltou que a troca de ideias com o prefeito de Canarana é essencial para planejar ações que beneficiem as comunidades locais. “Estamos alinhados em buscar soluções e promover avanços que impactem positivamente nossos municípios. Trabalhar juntos é fundamental para alcançarmos resultados mais significativos”, afirmou o prefeito.

A parceria entre os municípios visa fortalecer áreas estratégicas, como infraestrutura, agricultura e serviços públicos, promovendo melhorias na qualidade de vida da população. Ambos os prefeitos demonstraram entusiasmo com os próximos passos dessa cooperação, que promete trazer avanços para toda a região.

Fonte: Assessoria Prefeitura

Nova diretoria do Sindicato Rural de Canarana toma posse para o triênio 2025/2027

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CANARANA – A nova diretoria do Sindicato Rural de Canarana tomou posse nesta sexta-feira (10/01), em uma cerimônia que reuniu lideranças do agronegócio, autoridades e representantes do sistema sindical rural. O evento marcou o início da gestão do produtor rural Lino Costa como presidente e de Diego Ademar Dall’Asta como vice-presidente, à frente do sindicato no triênio 2025-2027. A solenidade foi conduzida pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, que destacou a importância da ocasião para o fortalecimento do setor rural.

Vilmondes enfatizou em sua fala que a posse de uma nova diretoria é o momento mais significativo no sistema sindical rural. “Os produtores rurais que assumem essa responsabilidade fazem escolhas que vão muito além de suas atividades diárias. Eles abrem mão de momentos com a família e de suas prioridades pessoais em prol do coletivo. Por isso, sempre faço questão de estar presente em cada posse que consigo, pois sei o quanto essa dedicação é essencial para a representatividade do nosso setor”, afirmou o presidente da Famato.

Foto: Assessoria

O vice-presidente da Famato, Amarildo Merotti, também participou da cerimônia e destacou a relevância da nova gestão. “Quero parabenizar a diretoria empossada pela coragem de assumir essa missão tão importante. Liderar o sindicato é um desafio que exige comprometimento e dedicação, mas tenho certeza de que vocês estão preparados para fortalecer ainda mais o agro de Canarana. Contem sempre com o apoio da Famato para trabalhar em prol do desenvolvimento do setor”, afirmou Merotti.

O presidente empossado, Lino Costa, recebeu palavras de incentivo e confiança de Vilmondes Tomain. “Lino, você assume hoje uma responsabilidade grandiosa, representando os produtores rurais que fazem de Canarana um dos maiores polos de produção agrícola do Brasil. A sua liderança será relevante para fortalecer a voz desses produtores, enfrentando desafios como a busca por políticas públicas que garantam mais infraestrutura, segurança jurídica e sustentabilidade para o setor.”

“É com muita honra e gratidão que assumo a presidência do Sindicato Rural de Canarana, ao lado do Diego e da nossa diretoria. Agradeço imensamente a confiança dos produtores que nos elegeram e reafirmo nosso compromisso de trabalhar com dedicação para fortalecer o setor e representar os interesses de todos vocês. Juntos, faremos mais pelo nosso agro!”, disse Lino Costa.

Durante a solenidade, o ex-presidente Alex Wisch foi homenageado com o “Prêmio Luiz Alfeu”, a mais alta honraria do Sistema Famato. Ao entregar o prêmio, Vilmondes Tomain reconheceu o trabalho dedicado de Alex à frente do sindicato. “Alex, você e sua diretoria conduziram o Sindicato Rural de Canarana com compromisso e dedicação. A parceria de sua gestão com o Sistema Famato fortaleceu não apenas os produtores locais, mas todo o setor agropecuário do estado. Desejo que essa nova fase de sua vida seja repleta de sucesso, e que a sua história continue a inspirar outros líderes rurais”, declarou.

Representando o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), o superintendente Marcelo Lupatini também participou da cerimônia. Lupatini destacou a relevância do trabalho conjunto entre o Senar-MT e os sindicatos rurais. “O papel do Sindicato Rural de Canarana em parceria com o Senar na qualificação da mão de obra no campo é imprescindível para o desenvolvimento do agronegócio. O sindicato rural é o elo que conecta o conhecimento ao trabalhador rural, garantindo que novas técnicas e tecnologias sejam implementadas com eficiência. Obrigado por essa parceria tão importante para o setor”, ressaltou Marcelo.

A solenidade contou ainda com a presença de líderes do sistema sindical rural, como Geraldo Antônio Delai (presidente do Sindicato Rural de Água Boa), Gilberto de Paula (presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Cascalheira), Endrigo Dalcin (presidente eleito do Sindicato Rural de Nova Xavantina) e Adalberto Backes (tesoureiro do Sindicato Rural de Querência). Também prestigiaram o evento o prefeito de Canarana, Vilson Biguelini, e o presidente da Câmara Municipal, Jocasta Porto, reforçando o alinhamento entre as instituições públicas e o setor produtivo.

Diretoria empossada para o triênio 2025/2027

PRESIDENTE – Lino Costa

VICE-PRESIDENTE – Diego Ademar Dall’Asta

1º TESOUREIRO – Estevão Krupinski

2º TESOUREIRO – Murilo Ramos

1º SECRETÁRIO – Pércio Luiz Cancian

2º SECRETÁRIO – Fabian Vier Gross

SUPLENTES DE DIRETORIA

1º – Marciano Bernardi

2º – Cleber Henrique Rodrigues

3º – Rafael Telles Tenorio de Siqueira

CONSELHO FISCAL EFETIVO

Camilo Ramos

Fábio José Marsango

Renato da Rosa

CONSELHO FISCAL SUPLENTE

Vanderlei Brunetta

Anderson Matte

Lucas Roberto Tomm.

Por ÁguaBoaNews via Famato.