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Por que nem sempre o candidato mais votado é eleito? – Futilidade do dia

Ao contrário do que muitos acreditam, a quantidade de votos individuais nem sempre é suficiente para eleger um candidato. No processo eleitoral brasileiro, Deputados (federais ou estaduais) e Vereadores são eleitos pelo sistema proporcional (ou seja, dependem do quociente partidário e eleitoral).

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Foto: Assessoria TSE.

O quociente eleitoral é definido pela soma dos votos válidos, dividido pelo número de cadeiras em disputa. Assim, somente os partidos e coligações que atingirem o quociente eleitoral (número de votos mínimos), possuem direito à vagas. Já o quociente partidário,  define a quantidade de cadeiras que determinado partido ou coligação poderá ocupar, soma-se os votos válidos e divide pelo quociente eleitoral.  Caso sobrar vagas após a aplicação do quociente partidário, elas são distribuídas entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral, pela média (votos válidos dividido pela quantidade de cadeiras obtidas mais um). E finalmente, as cadeiras são ocupadas pelos candidatos mais votados de cada partido.

Fonte: TSE; Agência Senado.

Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.

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