O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL), que atacou a qualidade de ensino da UFMT e foi alvo de nota na qual a instituição manifestou “perplexidade e indignação”, usou as redes sociais para reafirmar suas críticas. Além de afirmar que foi o deputado federal que mais enviou emendas para UFMT, lamentou que a “militância política tem sido prioridade” em detrimento à educação.
Abilio também lembrou os casos de violência ocorridos dentro da UMFT. Além disso, afirmou que a Reitoria não conseguiu executar as emendas que destinou enquanto deputado federal.

“O meu comentário sobre a universidade federal é sobre os dias de hoje, o momento que a universidade tem passado, o momento que ela tem chegado, onde a militância política partidária parece ser a prioridade. Tem a senhora que foi assassinada dentro da própria universidade, está tendo muito roubo, muito problema com a insegurança dentro da própria instituição. Nós ainda temos aí uma série de militâncias políticas dentro dessa instituição, muito mais para uma vertente ideológica, muito mais entregue às vertentes da esquerda”, iniciou.
Para Abilio, o compromisso com o ensino de qualidade tem ficado de lado. No entanto, pondera que o problema ocorre em âmbito nacional.
“E o compromisso com o ensino de qualidade que ela deveria ter como prioridade acaba ficando um pouco de lado. Quando você percebe que não só a Universidade Federal do Estado de Mato Grosso, mas isso acontece com praticamente quase todas as universidades públicas no nosso país durante a gestão do atual presidente do Lula, no caso. Até corte de orçamento”, completou.
Sobre a questão orçamentária, Abilio pontua que a UFMT não consegue fazer sequer a limpeza do Campus. Lembra ainda que destinou emendas, mas a obra não foi executada porque greve de servidores impediu a elaboração do projeto.
“A universidade faz moção de repúdio contra mim por causa de pronome neutro, usam a instituição para fazer militância política. Não tem como usar outros tipos de adjetivo”, disse Abilio, lembrando do ocorrido na Conferência Municipal de Saúde, quando repreendeu uma professora da UFMT por usar “todes” na palestra.
Para amenizar a situação, Abilio garantiu que não teve intenção de generalizar a crítica. Segundo ele, o problema é o domínio da esquerda na UFMT.
“Existe muita gente boa dentro da universidade. Existe muito professor bom dentro da universidade. Existe muito estudante bom dentro da Universidade Federal que tem resistido contra uma certa ideologia destrutiva que tem tomado conta daquela instituição. Lembre-se, a Universidade Federal de Mato Grosso não pode se posicionar por um partido político. Isso nós não podemos aceitar”, concluiu.
Abilio, que é formado em arquitetura e urbanismo pela Unic, tem criticado a educação em todos os níveis. Na semana passada, protagonizou outra polêmica ao expor alunos da rede estadual que “fizeram o L” e não responderam quanto é 4×4.
Por RDNews.