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Mesmo na seca, Canarana continua a ter focos do mosquito da dengue

CANARANA – Dados repassados ao OPioneiro pela Secretaria Municipal de Saúde de Canarana – MT, através da Vigilância Epidemiológica, apontam que, mesmo no período da seca, que abrange os meses de maio à setembro, continuam a ser encontrados focos do mosquito da dengue (Aedes Aegypti) no município.

Os agentes epidemiológicos realizam seis visitas por ano às residências, lotes e comércios da cidade. Nas duas primeiras visita do ano, em pleno período chuvoso, que propicia a procriação do mosquito pelo acúmulo da água da chuva, os dados apontam 1.150 focos do mosquito encontrados, apenas no perímetro urbano. Contudo, nas últimas duas visitas, já em pleno período de seca, em que teoricamente não deveria ocorrer acúmulo de água para a propagação do mosquito, os agentes continuaram a identificar focos. Foram 130 novos focos identificados, 34 apenas no último ciclo de visitas, onde já não havia registro de chuvas à meses.

 

A explicação para isso está no fato de que os focos estão sendo encontrados, em sua maioria, nas residências, em água parada em lixo doméstico mal acondicionado, o que denota falta de zelo dos moradores. Esses focos, que propiciam a proliferação do mosquito, contribuíram para que o município já tenha registrado em 2023, 122 casos positivos de dengue, dois de Zica e dois de Chikungunya, vírus transmitidos também pelo Aedes.

Outro dado que chama a atenção é que no mapeamento dos focos do mosquito, é perceptível que o número de focos aumenta nas regiões mais periféricas do município, onde a concentração populacional é maior. Em consequência, os casos positivados de dengue também são maiores nessas regiões.

A Secretaria de Saúde, através da vigilância, salientou ainda que, os dados positivados de dengue e demais doenças são os registrados apenas na rede pública, sendo que o número pode ser maior, visto que muitos casos positivados identificados na rede particular podem não estar inclusos na soma.

Em 2023, a taxa de visita dos agentes epidemiológicos supera os 80% dos imóveis urbanos e ainda serão feitas duas novas visitas no ano.

Por Lavousier Machry, para OPioneiro.

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