CONFRESA – Jocivan Jovan de Araújo, membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontado como um dos articuladores ao roubo a uma empresa de valores em Confresa em abril de 2023, foi condenado a 27 anos e 10 meses de prisão em regime fehado. Além disso, terá que pagar 248 dias multa a razão cada qual de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato. A sentença foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda-feira (27).
O réu foi preso dias após o assalto, com avanço das investigações da GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado). Ele foi acusado de dar apoio logístico ao bando.
“Na forma do art. 69 do CPB, bem assim art. 111 da LEP, desde logo, procede-se com a unificação das sanções impostas em 27 anos e 10 meses de reclusão a serem cumpridos em regime inicial fechado, bem assim 248 dias multa a razão cada qual de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época do fato”, diz a decisão assinada pelo juiz João Filho de Almeida Portela.
Desde a publicação, defesa e Ministério Público ingressaram com recurso na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, especializa no combate ao crime organizado. Os recursos foram acatados e serão levados para análise do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
ROUBO E MORTES
Um grupo de criminosos armados e divididos em ao menos duas caminhonetes invadiu a cidade de Confresa (1.116 km de Cuiabá) na tarde deste domingo (9). Os bandidos invadiram uma base da Polícia Militar e incendiaram um carro.
O objetivo dos criminosos seria roubar a empresa Brinks, que atua no ramo de segurança e transporte de valores. Eles circularam pela cidade dando tiros para cima.
Após o roubo, os bandidos fugiram para o estado de Tocantins. As forças de segurança de Mato Grosso e Tocantins realizaram operação de caça aos criminosos por mais de um mês. A operação culminou com 18 criminosos mortos e alguns presos.
Por MídiaJur.