segunda-feira, 18 agosto, 2025
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Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni no Xingu após participarem de cerimônia indígena em aldeia Querência

A cantora Anitta e o apresentador Luciano Huck visitaram a aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina, na região do Xingu, em Mato Grosso, neste domingo (17), e encontrou o cacique Raoni, de 92 anos, um dos mais conhecidos líderes indígenas no mundo.

Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni em MT
Foto: Patxon Metuktire

A visita faz parte da gravação de um especial para o programa Domingão do Huck. Durante o encontro, o líder do povo Mẽbêngôkre-Kayapó autografou o livro sobre suas memórias e entregou a Luciano. Também foram discutidos assuntos como os direitos indígenas e a Conferência das Partes (COP), órgão responsável por tomar as decisões necessárias para implementar os compromissos assumidos pelos países no combate à mudança do clima, que esse ano será realizada em Belém (PA).

Cacique Raoni autografou livro sobre suas memórias e entregou a Luciano Huck — Foto: Patxon Metuktire

Em abril, a atriz Angelina Jolie esteve na aldeia junto com a organização Re:wild, para se encontrar com o cacique e outras lideranças Kayapó, conhecendo de perto a conexão entre o povo indígena e a floresta.

Em 1977, um documentário sobre a vida de Raoni foi exibido no Festival de Cannes, na França, e, em 1989, ele se encontrou com o cantor Sting, da banda The Police. Os dois embarcaram em uma turnê ao redor do mundo em defesa dos povos indígenas.

Nesse sábado (16), Anitta e Luciano participaram da cerimônia indígena Kuarup, na aldeia Ipatse, do povo Kuikuro, em Querência (MT).

O Kuarup reúne diversas etnias do Alto Xingu e é realizado entre agosto e setembro no Parque Nacional do Xingu, no norte do estado. No ritual, são abordados temas como a morte e o luto, ao mesmo tempo que entes queridos são homenageados.

Em março, o presidente Lula (PT) sancionou um projeto de lei que torna a cerimônia manifestação da cultura nacional.

A cerimônia do Kuarup alterna entre momentos de luto e celebração da vida, a fim de refletir a filosofia indígena de que a existência e a convivência harmoniosa em comunidade são essenciais após a perda de entes queridos. O auge da cerimônia acontece quando troncos de árvore são lançados simbolicamente na água, representando a despedida e a transcendência.

A celebração representa uma prática religiosa que destaca a figura de Mavutsinim, a divindade criadora, que, segundo a tradição, moldou o mundo e os primeiros homens a partir dos troncos da árvore Kuarup.

Elementos simbólicos, como os troncos ornamentados e a interação com a natureza ao redor, desempenham papel essencial nesse ritual, que busca honrar os ancestrais e fortalecer os laços e a coesão social da comunidade.

Por G1.

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