BARRA DO GARÇAS – A Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (FACMAT), e a Associação Comercial e Industrial de Barra do Garças se posicionaram contrários ao fechamento do comércio de Barra Garças, e se solidarizaram com o prefeito Roberto Farias que luta para manter os estabelecimentos em funcionamento adotando os procedimentos necessários de segurança.
Para os órgãos, permitir o fechamento, significa contribuir para o agravamento da atual realidade, ocasionando uma crise na economia municipal.
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A Associação Comercial e Industrial ressaltou que em nenhum momento questiona a necessidade de se proteger a vida humana. “Acreditamos que sem dúvida alguma, é por meio dos recursos oriundos do setor produtivo, sejam eles na forma de impostos, salários ou produtos, que o Estado poderá cuidar efetivamente das pessoas”, diz um trecho da carta aberta assinada pelo presidente da Associação, Bernardo Gonçalves Mendes.
A FACMAT, federação que representa as Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso, também emitiu uma nota manifestando apoio ao prefeito de Barra do Garças pelos esforços em manter a abertura do comércio no município. “A atividade empresarial cumpridora das orientações de segurança não é causadora de aumento de contaminação”, afirma o presidente da entidade Jonas Alves de Souza.
O prefeito Roberto Farias, antes mesmo da decisão judicial já havia se posicionado contrário ao fechamento. “Fechar as empresas não é uma boa opção, pois ocasionará demissões em massa, e impedirá que o pai e mãe de família levem de forma digna o alimento para sua mesa”, disse Roberto.
A Prefeitura de Barra do Garças, desde o início da pandemia vem adotando inúmeras ações para conter o avanço do vírus.
“Essa decisão penaliza o trabalhador barra-garcense e compromete a economia do município. Temos visto cidades menores que Barra do Garças, com números superiores de infectados e o comércio permanece aberto”, lamentou o prefeito.
A Prefeitura destacou que a decisão judicial será cumprida após a notificação, e antecipou que ingressará com recurso em instância superior, por discordar das determinações e por entender que o município tem adotado as medidas não farmacológicas suficientes para o enfrentamento da pandemia, contando com a colaboração da população local.
A partir da decisão, após às 00h00 de sábado (18), somente serviços essenciais devem estar em funcionamento na cidade.
Fernanda Moraes/Secom-BG.