CANARANA – Em meio a pandemia do novo coronavírus, a dengue não para de avançar em Canarana – MT. Uma das preocupações é que a população se descuide no combate à dengue e demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, além da malária, leishmaniose e doença de chagas.
Conforme a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Alene Vitti, a dengue é uma doença urbana e o inseto é adaptado a nós, que somos o alimento dele. “Portanto, não deixe que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais e terrenos baldios. Outro hábito que faz diferença é limpar regularmente as calhas pois período de chuva se aproxima”, disse.
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Alene Vitti informou que até a 35ª semana de 2020, Canarana já registrou 236 casos notificados de dengue, sendo 11 casos positivos para dengue e 3 casos positivo para chikungunya. As visitas são realizadas a cada sessenta dias, totalizando seis ciclos anuais. Na data do dia 28/08/2020, os agentes finalizaram mais um ciclo com uma cobertura de vistas de 94,67% dos imóveis, o que é considerado um bom desempenho.
Os Agentes Combate Endemias (ACE) do município, continuam realizando as visitas utilizando equipamentos de proteção individual necessários, passando de casa em casa, orientando a população sobre prevenção e os riscos de diversos tipos de doença.
As ações são realizadas durante todo o ano e mesmo no período de seca são encontrados vários focos em bebedouros, caixas d’água, pratinhos de plantas. Os locais escolhidos para o armazenamento de água e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos devem ser limpos com escova e sabão; os recipientes para armazenamento de água devem ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena fechada, de forma a evitar o acesso do mosquito, além de passar por limpeza regular e estar bem fechadas.
“O cidadão têm papel fundamental na luta contra o mosquito. Além das ações desenvolvidas pelo poder público, é essencial que cada um faça a sua parte. A população deve ser parceira nessas ações, abrindo as portas das residências e acompanhando os agentes na vistoria e inspeção de depósitos que são possíveis criadouros de mosquito ou outras doenças”, disse a coordenadora da Vigilância Ambiental – Christiane da Silva.
A Secretaria de Saúde têm intensificado a cada ano as atividades dos agentes. “Temos avançado bastante nas ações de prevenção à saúde junto à população e aos trabalhadores, que são de suma importância, pois levam até as casas orientações e informações sobre várias doenças”, finalizou Christiane da Silva.
Por OPioneiro com Assessoria.