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Dengue e chikungunya já mataram 22 pessoas em 5 meses no Estado

Doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti avançam em Mato Grosso.

Dados atualizados da Secretaria de Estado de Saúde mostram, que somente nos cinco primeiros meses deste ano, o Estado registrou 35.862 casos prováveis e 18 mortes em decorrência da dengue.

No mesmo período, também ocorreram 11.882 casos e quatro óbitos por chikungunya.

O novo boletim epidemiológico da SES-MT aponta ainda que 12 cidades registraram vítimas fatais.

O vírus, transmitido pela picada do Aedes, tem quatro sorotipos, denominados Denv-1, Denv-2, Denv-3 e Denv-4, diferenciados por variações genéticas
– Foto: Reprodução

No caso da dengue, os óbitos ocorreram em Cuiabá (4), Tangará da Serra (3), Pontes e Lacerda (2), Primavera do Leste (2), Alto Garças, Aripuanã, Campos de Júlio, Confresa, Jauru, Matupá e São José do Povo – estes sete últimos com uma ocorrência cada.

Comparado a 2023, quando foram registrados 22.368 casos prováveis de dengue, houve um aumento de 60% nas notificações da enfermidade no território mato-grossense.

O vírus, transmitido pela picada do Aedes, tem quatro sorotipos, denominados Denv-1, Denv-2, Denv-3 e Denv-4, diferenciados por variações genéticas.

Mas, os quados se manifestam clinicamente de forma semelhante, podendo causar infecções assintomáticas, leves, graves e até óbitos.

No Estado, o 1 e o 2 estão em circulação no momento.

Ainda conforme o boletim da SES-MT, as mortes por chikungunya foram verificados em Tangará da Serra (3) e em São José do Rio Claro (1).

Em relação à zika, são 451 casos prováveis até o momento, sem nenhuma morte.

Para tentar conter o avanço da dengue, em abril passado, o Ministério da Saúde enviou as primeiras doses da vacina contra a doença.

Na ocasião, foram contemplados municípios como Cuiabá e Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio de Leverger, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

O público prioritário incluído nesta fase da vacinação é de crianças entre 10 e 14 anos.

A definição do público-alvo e das regiões prioritárias para a imunização foi necessária, em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante do imunizante.

O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Contudo, o controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, a chikungunya e zika vírus.

A orientação é que, pelo uma vez por semana, vistorie sua casa e seu ambiente de trabalho.

Elimine locais com água parada.

Por DiáriodeCuiabá.

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