A Polícia Civil investiga um golpe milionário que desviou até R$ 10 milhões nos últimos três anos do Grupo Bom Futuro, uma das empresas do agronegócio de Mato Grosso mais ricas do país. Um empresário, de 29 anos, dono de uma empresa de transportes, e um funcionário, de 28 anos, do Grupo Bom Futuro, foram presos nesta quinta-feira (13), suspeitos de aplicar o golpe.

Em nota, o Grupo Bom Futuro informou que tem conhecimento do caso envolvendo o colaborador citado e que o assunto está sendo apurado pelas autoridades. A empresa disse ainda que colabora integralmente com a investigação.
Em comunicado, a empresa destacou que atua com base em valores de integridade, transparência e respeito, princípios que orientam suas práticas internas e o relacionamento com o público.
O Grupo Bom Futuro pertence ao produtor rural e empresário Eraí Maggi Scheffer, primo do ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, junto com os irmãos Elusmar, Fernando e Marina, de acordo com a revista Forbes.
Atualmente, a empresa conta com mais de oito mil colaboradores, com 35 unidades administrativas e mais de 615 mil hectares de áreas de agricultura, cultivando soja, algodão e milho. O escritório central do grupo está localizado no estado.
A empresa atua também em operações de destaque ao integrar a dinâmica lavoura, pecuária e floresta. Conta ainda com uma divisão de energia limpa e renovável, setor de transporte e ainda possui investimentos no setor imobiliário e em sementes, de acordo com a descrição da própria empresa.
Em maio deste ano, a empresa reformou e ampliou o Terminal de Aviação Executiva Luzia Maggi Scheffer, com investimentos de cerca de R$ 20 milhões, considerado o primeiro e maior aeroporto executivo do Centro-Oeste.
A pista já era usada desde 2011 e costuma atender, em média, seis mil voos por ano, com aproximadamente 20 mil passageiros. O aeroporto fica na sede do grupo empresarial localizado a 10 minutos do Centro Político e Administrativo de Cuiabá.

