Segundo informações da família, durante os procedimentos para a liberação do corpo de Raimunda, a funerária, que é de Confresa, afirmou que a presença da família não seria necessária e que o corpo seria entregue pronto para ser velado no endereço repassado. Conforme a filha da vítima, quando eles abriram o caixão, encontraram o corpo de outra mulher.
“Quando a gente abriu o caixão era outro corpo. E o corpo dela foi parar em Pontes e Lacerda/MT”, contou. A confusão ainda não foi desfeita.
“A funerária já fez a remoção do corpo trocado, mas ainda não tem previsão para que chegue em Santa Cruz do Xingu/MT”, explicou a filha. O velório será na Igreja Madureira, no Centro da cidade.
Em nota, o Hospital Geral de Cuiabá informou que no caso de retirada de corpo o paciente é duplamente identificado por etiquetas colocadas no corpo “com informações claras para facilitar esse procedimento pelo agente funerário”. “Neste caso, esses procedimentos foram seguidos pela equipe do HG, porém não houve o mesmo cuidado do serviço funerário, a quem cabe a conferência final antes da retirada do corpo”, diz a nota.
Já a funerária alega que o erro tenha sido do hospital. “O funcionário do hospital é quem entrega o corpo. São apresentados os documentos e a pessoa que entrega para funerária. Me parece que aconteceu dois óbitos na mesma data no hospital, de Santa Cruz e de Pontes e Lacerda/MT. A documentação foi entregue corretamente, mas o corpo foi de outra pessoa”, informou.
Ele ainda explicou que, por causa da distância entre as cidades, não há como dizer quando o corpo de Raimunda vai ser entregue aos familiares em Santa Cruz do Xingu.