QUERÊNCIA – A região Nordeste de Mato Grosso, composta por 22 municípios, incluindo Canarana, Querência e Água Boa, alcançou um marco significativo ao se tornar a segunda maior produtora de grãos do estado, ultrapassando a região Sudeste. Atualmente, a liderança permanece com a região Médio-Norte, que possui uma previsão de produção de 31,84 milhões de toneladas na safra 2024/25, distribuídas entre soja (13,7 mi/t) e milho (18,14 mi/t).
Colheita de soja em Canarana – Foto AGR.
Para a mesma safra, a região Nordeste projeta uma colheita de 16,05 milhões de toneladas, sendo 9,2 mi/t de soja e 6,85 mi/t de milho, o que representa 16,57% da produção estadual. Esses dados evidenciam a ascensão do Nordeste, que, devido à disponibilidade de áreas com pastagens degradadas, possui um grande potencial para expansão agrícola. Em comparação, a região Sudeste espera colher 16,03 milhões de toneladas, com 9,2 mi/t de soja e 6,83 mi/t de milho.
Decreto legislativo quer barrar poder de polícia da Funai: 'Derramamento de sangue à vista'
Dentro do Nordeste de Mato Grosso, Querência destaca-se como o município com a maior área plantada de soja, ultrapassando 400 mil hectares. Logo em seguida, Canarana ocupa a segunda posição, com 350 mil hectares dedicados à cultura da soja. Já Água Boa semeou 250 mil hectares com a oleaginosa. São Félix do Araguaia e Gaúcha do Norte são outros dois grandes produtores de grãos na região.
Foto: Imea
No contexto estadual, Mato Grosso tem uma previsão de colher 45,85 milhões de toneladas de soja e 48 milhões de toneladas de milho na safra 2024/25, alcançando quase 100 mi/t nas duas principais culturas (93,85). Esses números reforçam a posição do estado como líder na produção de grãos no Brasil.
Os dados são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Preocupado com as consequências da reforma tributária para Mato Grosso, o governador Mauro Mendes trabalha na construção de um programa que visa preparar o Estado para essa nova realidade. O gestor frisa que Mato Grosso deve perder mais de R$ 7 bilhões a partir de 2033 com esse novo modelo de tributação e lançará no próximo mês o MT 33, pacote de ações para reduzir esse impacto.
‘A perda estimada inicialmente é de mais de R$ 7 bilhões. Existe um fundo compensador, que faz a compensação disso nos anos iniciais, mas nós já entramos de cara perdendo 10%, porque não compensa 100% das perdas”, explicou Mendes.
Foto: Reprodução – Governador Mauro Mendes
“A grande maioria dos brasileiros não tem a menor noção do que aconteceu. Temos uma reforma tributária que será muito desafiadora para o estado de Mato Grosso. Se nós não tivermos muita responsabilidade, muito cuidado até 2033. Mato Grosso vai se deteriorar a partir daquele momento”, continuou.
A preocupação do governador se dá porque o imposto passará a ser cobrado com base no consumo de casa estado e Mato Grosso é um estado produtor com baixa população. “Hoje, o ICMS ele é pago na origem e no destino. A partir de 2033, em uma transação que começa agora em 2026, nós não teremos mais ICMS. Mato Grosso é um grande produtor, nós produzimos mais de 5 bilhões de litros de etanol e, mesmo tendo o Prodeic, o ICMS fica no estado. Somos o maior rebanho de carne e pouco mais de 1% fica no Estado, mesmo sendo consumido em todos os estados brasileiros. A partir de 20233 zero, só teremos o IVA daquilo que consumirmos no estado”, detalhou.
Governador reduz imposto para fomentar construção de casas populares
Ele afirma, inclusive, que isso vai travar o desenvolvimento econômico do estado. “Vai travar o nosso crescimento, porque acaba os incentivos fiscais e vamos ter dificuldades de atrair novas industriais para cá, já que estamos longe dos centros de consumo, e estamos no centro produtor”, completou.
Desta forma, Mendes reforça que “é preciso agir com a cabeça, com estratégia e inteligência”, pois acredita que se não houver cuidado, Mato Grosso será muito prejudicado com as mudanças previstas na reforma tributária, que começam a ser implantadas a partir do próximo ano.
“Nas próximas semanas, até o início do mês de março, estaremos chamando os senhores deputados para apresentar um programa que chama MT 33. Um programa com diversas ações e recomendações que pretendemos discutir com o senhores, com o setor produtivo, com os poderes, para que possamos ter clareza dessa trajetória até 2033 e o que precisamos fazer para não ser engolidos por uma reforma tributária que não será boa a Mato Grosso e, acredito, que para o Brasil”.
O Programa MT-33 será coordenado pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), com o apoio do secretário de Fazenda Rogério Gallo e do chefe da Casa Civil, Fabio Garcia.
O decreto 12.373, de 31 de janeiro de 2025, assinado na segunda-feira (3) pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva que confere à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) o poder de polícia para proteger as terras indígenas está sendo criticado pela bancada do agronegócio no Congresso.
A publicação atendeu a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF) de dezembro do ano passado por conta de ação no poder público da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), em 2020, a respeito da forma como estavam sendo tratados os povos indígenas durante a pandemia.
Foto: Arquivo/Agência Brasil
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), um dos líderes da bancada do agro na Câmara, porém, entrou com um projeto de decreto legislativo para anular a decisão. Segundo ele, a nova lei possibilitará à Funai atuar sobre áreas cujo processo de demarcação ainda está sob análise, fator que pode causar “derramamento de sangue no campo”, nas palavras do parlamentar.
“A grande maioria dos processos de demarcação têm vícios de origem ou são fraudulentos para atender a interesses velados e que em nada beneficiam as comunidades indígenas. Isso é pano de fundo para que a Funai tenha o direito ao abuso de autoridade e reprima proprietários que compraram a sua terra com o suor do rosto”, afirma.
Moreira afirmou, ainda, que espera contar com a ajuda do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, para derrubar o decreto assinado pelo presidente Lula. “Temos votos para aprovar e derrubar esse absurdo”, conclui o deputado.
Entretanto, para o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, a lei é clara ao se referir às terras indígenas já formalizadas e não as que estão em processo de concessão. “Acho que o produtor rural não tem que se preocupar com isso porque ele não invade terra, ele cuida da sua área e respeita [as áreas alheias]. O produtor rural é uma categoria que cumpre a lei”
Decreto dá à Funai poder de polícia para proteger terras indígenas
Segundo Daoud, o decreto é uma resposta às regiões indígenas na Amazonia cuja população está sendo dizimada por garimpeiros, traficantes e bandidos que praticam, entre outros crimes, a pesca ilegal.
“Nesse sentido, acho que precisa realmente ter uma resposta aos crimes cometidos em terras indígenas. Mas a eficácia do decreto me parece nula porque quase 14% de nosso território é terra indígena e a Funai tem cerca de 1.400 funcionários, mas se contarmos os que realmente atuam [na linha de frente], ela vai continuar inoperante como sempre foi”.
O que diz o decreto?
O decreto assinado conforme exigência do STF permite que a Funai use o poder de polícia para prevenir a violação – ou a ameaça de violação – dos direitos dos indígenas, e evitar a ocupação ilegal de suas terras.
Assim, os agentes da Fundação devem combater ataques ao patrimônio cultural, material e imaterial, além de coibir construções ilegais e atividades de exploração exercidas por outras pessoas dentro das terras indígenas e em desacordo com a lei.
Desta forma, os alvos da força policial da Funai incluem:
Quem tentar remover indevidamente os indígenas de suas próprias terras;
Quem usar de forma inadequada a imagem dos indígenas ou das comunidades, sem a devida autorização; e
Quem atacar ou descaracterizar as placas e marcos que delimitam os territórios Retirada obrigatória de ocupantes
A instituição também passa a ter legitimidade em restringir o acesso às terras indígenas, expedir certificado de medida cautelar e determinar a retirada obrigatória de ocupantes, além de destruir, inutilizar, apreender bens ou instalações usadas nas infrações.
Além disso, a Funai passa a ser autorizada a solicitar aos órgãos de segurança pública, especialmente à Polícia Federal (PF) e às Forças Armadas, cooperação para proteger as comunidades.
Segundo o Instituto Soja Livre, os prêmios para a soja convencional têm se mostrado bastante atrativos, variando entre US$ 4 e US$ 6 por saca, em função da oferta e da demanda no mercado. Apesar da redução na área plantada, há interesse no cultivo para atingir mercados mundiais.
“Ao longo da última década, a soja livre se tornou um nicho para ‘produtores especialistas’, pois é um produto com muita tecnologia embarcada e de muito valor agregado, pois requer cuidados específicos desde a semente à originação para garantirmos a segregação do grão. Em troca disso, eles, os produtores, são rentabilizados. Assim, mantemos seguros com a demanda de mercado, bem como contribuímos para garantir a liberdade de escolha do sojicultor brasileiro”, diz César Borges, presidente do Instituto Soja Livre (ISL).
Foto: Reprodução
A China, maior consumidor mundial de soja, tem demonstrado um interesse crescente pela soja não transgênica, impulsionada pela preocupação com a segurança alimentar e a busca por produtos mais saudáveis para sua população.
De 2015 até 2025, a China praticamente dobrou a produção de soja convencional para dar conta do consumo doméstico, e vem crescendo ano a ano. Em 2022, além da maior produção local, a China ainda importou cerca de 1,5 milhão de toneladas de soja livre de transgênicos.
Além da China, outros países como o Japão também têm demandado soja convencional para a produção de alimentos como tofu, leite e óleo de soja. O país asiático busca diversificar sua cadeia de suprimentos e reduzir a dependência do mercado norte-americano.
“Empresas coreanas também estão fazendo o mesmo movimento, o que pode se converter na recuperação do corredor de sojas especiais para a Ásia”, explica o consultor do ISL, Fernando Nauffal.
Decreto dá à Funai poder de polícia para proteger terras indígenas
A estimativa é que o Japão importa hoje cerca de 3,5 milhões de toneladas de soja livres de transgênicos, a maior parte originada nos EUA e Canadá. Deste total, um milhão de toneladas são dedicadas ao consumo humano, com base em variedades especiais.
A Europa, por sua vez, após enfrentar uma safra frustrante em alguns países, tem se mostrado um importante destino para a soja convencional brasileira. Apesar do grande crescimento da produção de soja na EU-27 ao longo dos últimos dez anos, passando de cerca de 1,5 milhão para quase 3 milhões em 2023, a necessidade de importações segue sem alterações.
A queda na produção local na safra 2024/25 e as dificuldades persistentes derivadas das importações de soja e farelo da Rússia e da Ucrânia devido à guerra têm impulsionado as importações da América do Sul, o que tem beneficiado os produtores nacionais.
A Noruega, maior demandador de soja convencional brasileira, também ampliará o comércio devido às influências climáticas na aquicultura, com menor produção de espécies adequadas à produção de farinha e óleo de peixe, principais alternativas a soja com insumo de rações.
Mato Grosso segue sendo líder na produção da soja convencional no país, sendo responsável por cerca de 47% da área de produção nacional, com mais de 700 mil toneladas originadas na última safra. Para 2025, a expectativa é que a produção brasileira alcance 1,5 milhão de toneladas.
Apesar do crescimento da demanda de soja convencional, houve uma redução de 21% na área total destinada a essa cultura no Brasil na última safra, passando de 686 mil hectares para 543 mil hectares. Em Mato Grosso, a redução foi ainda maior, de 27%, passando de 379 mil hectares para 274 mil hectares.
“Mesmo com uma área menor, a soja convencional se mostra como uma alternativa promissora para os produtores brasileiros, que podem aproveitar os bons prêmios oferecidos pelo mercado internacional. Com a iminência de aumento da demanda global por esse nicho de commodity, o cultivo de soja convencional oferece boas oportunidades de negócios para os agricultores”, afirma Eduardo Vaz, diretor executivo do Instituto Soja Livre.
Mais de 310 mil estudantes distribuídos em 13.621 turmas disponibilizadas por 627 escolas da rede estadual de ensino iniciaram oficialmente, ontem (3), o ano letivo 2025 em Mato Grosso. Neste ano, a volta às aulas é marcada pela proibição do uso de celulares nas unidades públicas e particulares que ofertam a educação básica, ou seja, os ensinos infantil, fundamental e médio. Em Cuiabá, o início do ano eletivo no sistema municipal foi adiado para o próximo dia 10.
Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei 15.100/2025, que proíbe o uso dos aparelhos durante as aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares, mas será liberado em alguns casos, como emergências, para fins pedagógicos, com a orientação do professor, e para acessibilidade de estudantes com deficiência.
Foto: Reprodução
Em nível estadual, a regra está prevista em projeto de lei sancionado no dia 06 de dezembro de 2024 pelo governador Mauro Mendes (União). Segundo relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, de 2022, alunos que passaram mais de cinco horas diárias conectados tiveram, em média, 49 pontos a menos em matemática do que os que usaram o celular por até uma hora.
“Nas 13 Diretorias Regionais de Educação haverá muita atenção quanto a proibição do uso de celulares e outras mídias eletrônicas pelos estudantes em sala de aula, biblioteca e outros espaços de estudo”, disse o secretário de Educação, Alan Porto. Segundo ele, nesta primeira semana, a atenção de diretores, coordenadores pedagógicos, professores e demais profissionais da educação se concentra no acolhimento dos estudantes.
Porto reforçou ainda que todos os servidores lotados nas unidades escolares vão contribuir com orientação e a fiscalização para que a regra não seja descumprida. “As equipes psicossociais das escolas e das DREs já trabalham com orientação nesse sentido desde novembro de 2024, quando começamos as discussões acerca da proibição de celulares nas áreas de estudo. Alunos e pais já são conhecedores das regras”, completa.
Governador reduz imposto para fomentar construção de casas populares
Por meio da assessoria de imprensa, Alan Porto frisou que outra novidade para este ano está relacionada ao “Novo Ensino Médio”, que conforme ele, “tem a proposta de tornar a formação dos alunos mais flexível, permitindo que escolham áreas de aprofundamento de acordo com seus interesses. Essa reformulação visa alinhar o currículo às demandas do mercado de trabalho e às necessidades da sociedade, oferecendo uma educação mais personalizada.
Para o secretário, este será mais um ano de avanços no ensino e na aprendizagem da rede estadual e que a “Semana Pedagógica”, realizada em janeiro passado, envolveu todas as escolas e suas equipes para alinhamento de diretrizes, estratégias e metas do Plano EducAção 10 Anos.
CUIABÁ – Na sexta-feira (31) passada, o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) anunciou que o início das aulas na rede municipal foi adiado para o dia 10 de fevereiro. A decisão, segundo ele, foi tomada após reunião com a presidente do Conselho Municipal de Educação, Andréa dos Santos, e comunicação prévia ao promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Junior, diante da precariedade da infraestrutura das unidades escolares.
Na ocasião, Abilio disse que a gestão municipal ainda não conseguiu contratar as empresas responsáveis pela manutenção e limpeza das escolas, além de enfrentar dificuldades na aquisição de materiais de limpeza por conta a repasses em atraso deixados pela gestão anterior.
Também citou as fortes chuvas que agravaram a situação estrutural de algumas unidades, como a Escola Zeferino Leite de Oliveira, no Bairro Pedra 90, onde há riscos elétricos sérios. “São 171 unidades e a gente ainda não teve a condição de contratar as empresas responsáveis pela manutenção e limpeza considerando a situação da infraestrutura das escolas”, afirmou.
Ainda, conforme o prefeito, entre 10 e 15 escolas estão em condições insustentáveis. “Temos unidades com telhados comprometidos e caixas d’água com risco de desabamento, como a que caiu no Nico Baracat. Precisamos proteger nossos alunos e servidores, por isso é mais seguro adiar o início das aulas”, alertou. Contudo, a garantia é de que a grade curricular será ajustada para repor os dias letivos perdidos, cumprindo os 200 dias exigidos por lei.
CANARANA – Um macaco-prego solto no Bairro União, em Canarana, a 838 km de Cuiabá, tem chamado a atenção dos moradores ao circular livremente pelas ruas, telhados e quintais. O animal, que aparece em vídeos correndo e pulando entre as casas, já foi visto entrando em residências e até levando objetos pessoais dos moradores da vizinhança.
Foto: Reprodução – animal correndo entre os telhados das casas da vizinhança
Imagens registradas por moradores da região mostram o macaco correndo entre os telhados das casas do município
Segundo moradores da região, o macaco-prego pertencia a um grupo indígena que vivia nas proximidades. No entanto, após a mudança da comunidade, o animal permaneceu na cidade e passou a circular pelo bairro, onde se tornou uma presença frequente nos telhados, quintais e até dentro das casas.
Acidente na MT-020 deixa vítima fatal
Embora muitos moradores o considerem “simpático” e até divertido em algumas situações, a presença do primata gera preocupação. Por ser um animal silvestre, ele pode reagir de forma imprevisível, oferecendo riscos de ataques ou acidentes. Além disso, a espécie pode transmitir doenças, como a raiva, tornando necessária uma avaliação sobre medidas de controle ou resgate.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) passa, agora, a ter poder policial para proteger as terras indígenas. Em decreto publicado nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva regulamenta o uso dessa força pela instituição.
A publicação atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF) de dezembro do ano passado.
Foto: Ascom/Funai
Em 2020, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) havia entrado com uma ação contra o poder público, por causa da forma como estavam sendo tratados os povos indígenas durante a pandemia. Na ação, foram propostas medidas de proteção às comunidades e aos territórios.
Agora, segundo o decreto, a Funai deve usar o poder de polícia para prevenir a violação – ou a ameaça de violação – dos direitos dos indígenas, e evitar a ocupação ilegal de suas terras.
Os agentes da Fundação devem combater ataques ao patrimônio cultural, material e imaterial, além de coibir construções ilegais e atividades de exploração exercidas por outras pessoas dentro das terras indígenas e em desacordo com a lei.
Governador reduz imposto para fomentar construção de casas populares
Os alvos da força policial da Funai incluem:
Quem tentar remover indevidamente os indígenas de suas próprias terras;
Quem usar de forma inadequada a imagem dos indígenas ou das comunidades, sem a devida autorização; e
Quem atacar ou descaracterizar as placas e marcos que delimitam os territórios
Retirada obrigatória de ocupantes
A Funai pode restringir o acesso às terras indígenas, expedir certificado de medida cautelar e determinar a retirada obrigatória de ocupantes, além de destruir, inutilizar, apreender bens ou instalações usadas nas infrações.
A instituição também pode solicitar aos órgãos de segurança pública, especialmente à Polícia Federal (PF) e às Forças Armadas, cooperação para proteger as comunidades.
A execução de todas essas medidas depende agora das atribuições das carreiras dentro da Funai.
O governador Mauro Mendes afirmou que a nova redução de impostos, decretada nesta segunda-feira (03.2), vai fomentar o setor de construção civil a construir mais casas populares – uma das maiores demandas de Mato Grosso.
Mauro assinou o decreto que reduz a base de cálculo nas operações internas com material de construção. Com a medida, a tributação fica mais competitiva em Mato Grosso, resultando em preços mais acessíveis para as empresas e consumidores.
O governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo
“Enquanto praticamente 20 estados brasileiros aumentaram os seus impostos e a alíquota de ICMS nos últimos dois anos, o estado de Mato Grosso continua com a sua alíquota de 17%, e está reduzindo ela em alguns setores. Hoje aqui nós comemoramos a redução do ICMS dos materiais básicos de construção, como tijolo, areia, pedra, telha e materiais que são utilizados para a construção de residências de todos os tipos, mas principalmente com um impacto significativo nas construções de habitação popular”, relatou.
O governador lembrou que Mato Grosso foi o primeiro estado do país a fazer uma grande redução de impostos, já em 2022, e foi o que mais reduziu, somando mais de 140 impostos, taxas e contribuições que foram reduzidos ou cortados.
“E agora com essa nova redução, queremos fomentar esse setor e aumentar a formalidade. Mas, acima de tudo, motivar a construção de habitações no estado, ajudando não só a realizar o sonho da casa própria, mas também ajudando a desenvolver o estado, com a atração de mais mão de obra para o nosso Mato Grosso”, registrou.
Governador reduz imposto para fomentar construção de casas populares
Desde o início da gestão, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 502 milhões para viabilizar a construção de 22.179 unidades habitacionais no estado, além de outros R$ 370 milhões para as prefeituras construírem casas populares na modalidade faixa zero. Os investimentos são uma parceria do programa Ser Família com o programa Minha Casa Minha Vida.
A nova redução
Com a nova regra, as operações internas com telha cerâmica e tijolo cerâmico (não esmaltados nem vitrificados) terão a base de cálculo reduzida para 41,18% do valor da operação, resultando em uma carga tributária final de 7%. Já as operações com areia natural e artificial, brita, pedrisco com pó, rachão britado e pedra marroada terão a base reduzida para 17,65%, com carga tributária equivalente a 3%.
Para usufruir do benefício, as empresas deverão atender a alguns requisitos, como estar credenciadas junto à Secretaria de Fazenda, emitir Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) e manter a escrituração fiscal digital regularizada. Além disso, as empresas beneficiadas deverão contribuir com 5% da diferença entre o ICMS integral e o ICMS reduzido para o Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (FUNDES).
O benefício fiscal estará vigente até 31 de dezembro de 2025, podendo ser prorrogado caso as condições se mantenham favoráveis. A adesão poderá ser formalizada a partir de 10 de fevereiro de 2025, e a nova tributação começará a valer a partir de 1º de março do mesmo ano.
CANARANA – Na noite desta última segunda-feira (03.02), um grave acidente de trânsito ocorreu na rodovia MT-020, aproximadamente 110 quilômetros da cidade de Canarana – MT. A colisão envolveu um automóvel Fiat Palio e um caminhão trator Scania, deixando uma vítima fatal.
De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente aconteceu por volta das 20h, quando o condutor do Fiat Palio, José Mario Rosa da Silva, de 67 anos, perdeu o controle de seu veículo. O Palio invadiu a pista contrária, colidindo frontalmente com o caminhão trator.
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O veículo ficou totalmente danificado e José, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio à óbito. O caminhão trator também sofreu danos significativos na parte frontal.
A Polícia Militar, juntamente com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Polícia Judiciária Civil, esteve no local para realizar os procedimentos de praxe. A via foi sinalizada para evitar novos acidentes, e o boletim de ocorrência encaminhado para a delegacia para as demais providências. O caso será investigado para apurar as causas exatas do acidente e as responsabilidades envolvidas.
Em uma agenda repleta de reuniões com diversas autoridades estaduais e federais em Cuiabá, o prefeito de Vila Rica, João Salomão Pimenta (João da Pá), se encontrou na manhã de quarta-feira, 29 de janeiro, com o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta. O encontro teve como principal pauta os detalhes finais do processo de pavimentação de dois trechos da rodovia MT 431, que atravessa o município.
Vice-governador Otaviano Pivetta; Foto – OP.
Os trechos contemplados pela obra somam um total de 40 km de pavimentação, sendo 20 km na saída de Vila Rica em direção a Santa Terezinha e outros 20 km na saída do município em direção a Santa Cruz do Xingu. A pavimentação é aguardada com grande expectativa pelo prefeito João Salomão, que enfatizou a relevância da obra.
“A pavimentação deste trecho da MT 431 irá fortalecer e melhorar a infraestrutura de nosso município, que já possui a melhor logística de exportação de Mato Grosso para o Arco Norte. Além disso, com a conclusão da obra, vamos melhorar a segurança e proporcionar mais conforto à população dos três municípios envolvidos”, afirmou o prefeito.
Governo de Mato Grosso pavimenta em média mil km de estradas todo ano
A reunião no Palácio Paiaguás também contou com a presença dos vereadores Clebis Lourenço (Vila Rica) e Professor Hamilton (Confresa), do secretário de Educação de Vila Rica, Joelinton Santos Machado, e do gerente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Norte Araguaia (CIDESA), Dairinho Filho.
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