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Sicredi Araxingu atinge R$ 3 bilhões de crédito emprestado no Araguaia e Xingu

CANARANA – “Quem colhe o resultado do crescimento de uma cooperativa sempre é o associado.” A frase, dita pelo Presidente da Sicredi Araxingu, Martin Steffenon, explica a felicidade que foi para a cooperativa atingir, nesta terça (26.10), R$3 bilhões de crédito emprestado na região do Vale do Araguaia e Xingu.

“Nós levamos 30 anos para atingir 30 mil associados e para atingir R$1 bilhão de carteira de crédito. Agora nós estamos atingindo mais R$ 1 bilhão de aumento de carteira por ano e quase 10 mil associados a cada ano”, complementa o Presidente da cooperativa criada em 1989 e que hoje, com 32 anos de história, atua em 17 municípios e conta com mais de 48 mil associados.

Sede da cooperativa em Canarana – MT.

A marca dos R$3 bi é um termômetro do crescimento da cooperativa e, esse crescimento, conforme afirma Martin, se deve a vários fatores: “O segmento financeiro como um todo vem crescendo no Brasil e, nós, estamos crescendo além do segmento financeiro, pois viemos ganhando participação de mercado das demais instituições. Também um fator que contribuiu para isso, foi que nós conseguimos manter o atendimento ao associado, principalmente no agro. Continuamos, através de linhas de crédito, manter o custeio da mesma quantidade de área que vínhamos custeando, mesmo com o aumento do custo de produção por hectare, que praticamente dobrou”, explica.

Outro fator dado por Martin para o crescimento é o processo de expansão que a cooperativa vem desenvolvendo desde 2020. “A previsão é fechar até final do ano com 20 agências da cooperativa, e a perspectiva é ocupar toda a área de atuação da cooperativa, em 40 municípios, nos próximos cinco anos”.

Presidente da Sicredi Araxingu – Martin Steffenon.

O processo de expansão, aliás, está se tornando possível graças à sólida capacidade patrimonial da cooperativa. Durante a pandemia, ainda, a cooperativa conseguiu agir como um catalisador de recursos, que ajudou a dar fôlego à expansão. “Com a pandemia, o pessoal se retraiu um pouco, segurou os gastos, guardou recursos, se programando para um eventual imprevisto. Esse recurso, quando aplicado na cooperativa, fomentou a economia local e regional, pois ele foi injetado de volta em forma de crédito para quem está precisando”, explicou Martin.

Dos R$3 bi, apenas R$1,1 bi são de recursos dos próprios associados. O restante do recurso foi conseguido no mercado financeiro através de parcerias e garantias que a cooperativa firmou, fazendo com que cada um real aplicado na cooperativa, se transformasse em praticamente mais dois reais emprestados. E assim, através da cooperação, toda a comunidade regional evolui. “Como eu sempre digo: onde tem Sicredi, com certeza a economia local muda,” finaliza Martim.”

Por OPioneiro.

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