No Paquistão, em 1898 uma árvore foi acorrentada ao chão após um oficial do exército britânico, se sentir ameaçado por ela. A figueira tem sido mantida assim desde então, com uma placa entre seus galhos que diz basicamente o motivo dela estar presa.
Segundo a história, um oficial do exército britânico, chamado James Squid, estava passando bêbado pela figueira no jardim de uma base militar, onde hoje pertence ao Paquistão, quando achou que ela estava cambaleando até ele. Após se sentir ameaçado por ela, ele ordenou que um sargento prendesse a árvore. Mesmo confuso, o sargento cumpriu a ordem.
Ao longo dos anos, os habitantes da região acreditavam que a árvore acorrentada era um símbolo que buscava combater a oposição à colonização britânica. Além disso, ela seria uma alegoria às leis da Frontier Crimes Regulation (FCR). Essas leis vigoraram até 2018 no noroeste do Paquistão e eram uma grave violação dos direitos humanos básicos, pois negava aos moradores da Federally Administered Tribal Areas (FATA), Jamnu, Caxemira e Baltistan, o direito a um julgamento justo, a recorrer e de ter representação legal.
Fonte: Magnus Mundi; e, Tricurioso.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.