A garota havia começado a frequentar a Casai em 2020, quando iniciou um tratamento psicológico por ter sido vítima de estupro por parte do avô em 2017, em São Paulo.
Conforme repassado, desde setembro, a mãe começou a perceber que a filha estava apresentando comportamentos físicos diferentes. A menina estava sempre cansada.
Outro detalhe que chamou a atenção da mãe, foi o fato da adolescente ter parado de menstruar. Assim, ela resolveu fazer um teste de gravidez de farmácia na menina, que deu positivo.
A mãe, então, conversou com a garota, que contou que estava sendo estuprada frequentemente por quatro homens indígenas. Segundo a menor, o fato teria acontecido ao menos cinco vezes com cada um, em momentos diferentes.
Dois dos envolvidos são primos da adolescente e trabalham na Casai, um deles é técnico de enfermagem e o outro trabalha na limpeza. Os abusos, segundo a adolescente, aconteceram na Casai.
A vítima disse que o terceiro acusado chegou a fotografar os abusos e que o estupro aconteceu na Aldeia Guadalupe, quando ela ficou com a mãe por dois meses na casa de uma tia.
O quarto acusado, segundo relato da mãe, confessou ter abusado da adolescente por duas vezes, sendo uma vez na Casai e outra na aldeia.
Assim que soube de tudo, a mãe levou a filha para fazer uma ultrassonografia e descobriu que ela está gestante de quatro meses.
O caso foi registrado pela Polícia Civil como estupro de vulnerável.