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Artigo – Mobilizar, executar e transformar com agilidade – Por Nilza Marques Fernandes

No atual cenário corporativo é imprescindível que as empresas tenham a eficiência como um de seus principais focos. Para alcançar níveis cada vez mais altos nesse quesito é preciso utilizar ferramentas modernas de gestão, com métodos e processos bem definidos e adequados aos objetivos do negócio.

Dentro desse universo, já há algum tempo figura com destaque a chamada gestão por competências. Na Iguá Saneamento, que em Mato Grosso possui cinco operações, no interior do estado, esse assunto é levado muito a sério e os resultados têm sido bastante positivos.

Falando assim parece até algo complicado, cheio de fórmulas e análises extensas, mas funciona de maneira até certo ponto simples. Por exemplo, hoje uma das competências que se espera dos executivos das áreas de operação e de direção dentro de nossa corporação é “Mobilizar”. Ele traduz-se em inspirar e influenciar, não só os colaboradores, ou seja, o público interno, mas também o público externo. Quer dizer, queremos que a empresa impacte positivamente a comunidade onde está inserida.

 Outra competência que destaco é “Executar”. É quando você fomenta talentos e equipes. Não basta que as equipes aumentem, é importante que elas cresçam em nível de qualificação e eficiência e isso se torna mais consistente quando descobrimos e apoiamos aptidões. É um valor que tem conquistado espaço nas empresas e com a Iguá não é diferente.

Outro diferencial da contemporaneidade no meio corporativo é o fomento e o aproveitamento de novas ideias. Ele está traduzido na competência “Transformar”, que é o incentivo à inovação. Tem sido uma busca constante nas nossas operações, como por exemplo na criação de um reservatório flexível para ajudar nos períodos de estiagem, a adoção de um sistema como o Hidrogeron, que é um gerador de cloro (hipoclorito de sódio) a partir do sal grosso, o mesmo usado na cozinha.

 Ou mesmo na criação de um Grupo de Estiagem, nos municípios de Alta Floresta e Colíder, envolvendo toda a sociedade civil e os órgãos governamentais, tanto para dar mais transparência do que está sendo feito em relação ao período como no estabelecimento de estratégias para contornar eventuais problemas causados pela falta de chuvas. Considero de suma importância o envolvimento da sociedade nos projetos da empresa. Isto traz ganhos tanto para a corporação como para a comunidade.

 Outro bom exemplo dessa parceria de sucesso é um trabalho conjunto com a Defesa Civil que é inovador para o estado de Mato Grosso. Nós estamos desenvolvendo um projeto junto com o órgão em que eles irão divulgar alertas sobre quantos dias as regiões atendidas pelas operações estão sem chuvas. A ideia é fazer com que as pessoas se conscientizem de que, quanto mais extenso for o tempo de estiagem, maior é a necessidade de economizar, de utilizar conscientemente a água tratada.

 As mudanças precisam ser constantes e cada vez mais rápidas para acompanhar os novos tempos. É necessário mobilizar, executar e transformar com agilidade. Desta forma nós conseguimos antecipar e resolver problemas complexos e promover a adaptabilidade. Como agora, em que estamos desenvolvendo alternativas em conjunto com as cidades para uma solução definitiva em relação à questão da estiagem.

 Temos que incentivar os nossos funcionários a inovar, a assumir a empresa como se fosse deles. A trazê-la a um novo patamar. Ao trabalharmos com o intuito de dar mais qualidade de vida para os colaboradores, consequentemente traremos reflexos positivos também para os munícipes. Lembrando que os funcionários também são nossos clientes.

Posso falar com mais propriedade sobre o que fazemos em nossa corporação, mas acredito que é plenamente possível que essa cultura se dissemine para boa parte das empresas. É um caminho sem volta e que já mostrou reflexos bastante positivos para os diferentes atores do mercado.

 Por Nilza Marques Fernandes.

Nilza Marques Fernandes é Diretora Geral da Águas Canarana

*As opiniões expressas pelos colunistas não refletem a opinião do OPioneiro, sendo o autor do texto, responsável pelo conteúdo.

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