Câmeras de segurança registraram o momento em que uma uma bebê de 1 ano, que estava sofrendo de engasgo, foi salva pelo Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Aires, de 32 anos, após o militar realizar a manobra de Heimlich, na manhã desta terça-feira (28), no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), de Cuiabá.
Segundo Marco Aurélio, a criança foi levada até o batalhão pela avó e quando foi encontrada por ele já estava com sinais de desmaio e quase entrando em estado de parada respiratória. Neste momento, o tenente deu início a manobra de desengasgo.
Após o sucesso no atendimento, a criança, que é batizada de Maria Alice Barroso, foi levada para a unidade hospitalar mais próxima para passar por uma avaliação médica.
Em entrevista, o militar explicou que se o procedimento não tivesse sido efetuado de maneira imediata, a criança entraria em parada respiratória e em seguida em parada cardiorrespiratória, o que poderia ocasionar na morte da menina.
“Eu fiquei muito preocupado em não conseguir fazer ela voltar a respirar novamente, mas consegui manter a frieza que é preciso durante o atendimento para poder ter assertividade na manobra”, relatou o militar.
Marco, que atua há quase 19 anos como bombeiro militar, disse que essa foi a primeira vez em que realizou a manobra de Heimlich em uma criança, mas que já havia praticado muita vezes em atividades de capacitação e em palestras.
Engasgo: como agir
O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir alimento ou objeto que toma um “caminho errado”, durante a deglutição (ato de engolir). Ele pode ocorrer com qualquer um, em qualquer idade, mas algumas pessoas são mais propensas, como pessoas com apneia do sono, doenças degenerativas, pessoas que tomam líquido muito rápido e que comem muito rápido, sem mastigar direito.
Os primeiros socorros são essenciais para salvar a vida durante processo de engasgo e a Manobra de Heimlich é uma técnica que pode ser aplicada nesses casos, seja crianças ou adultos. Após os primeiros socorros, a orientação é levar a vítima ao hospital mais próximo.
Por Victória Oliveira, g1 MT.
