CUIABÁ – Policial da inteligência da 21.ª Companhia Independente da Polícia Militar, identificado como Ricardo Ferreira de Azevedo, 36, morreu na noite de quinta-feira (28), após ser baleado por um tenente da Força Tática durante uma ocorrência, no pátio de um posto de gasolina, no cruzamento das avenidas Mato Grosso e CPA, em Cuiabá. A vítima estava descaracterizada, foi flagrada com arma em punho e acabou sendo confundida como um dos criminosos.
Conforme as informações, por volta das 21h40, Força Tática da PM estava fazendo patrulhamento quando recebeu chamado via rádio para um acompanhamento de 4 motocicletas na área do Centro de Cuiabá, onde policiais do 1º Batalhão e da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) preparavam cerco dos suspeitos.
Em posse das informações, os policiais seguiram para a avenida do CPA, quando na esquina, no pátio de um posto de combustível, flagraram dois homens em uma moto, com uma arma em punho, apontando para outro homem, que estava em posição de rendição.
Um tenente da Força Tática verbalizou ordenando para que eles soltassem as armas, o que não foi feito. Na sequência o tenente atirou contra um dos suspeitos.
Após ser baleada, a vítima se identificou como policial militar da inteligência da 21.ª Companhia da PM, que fica no Centro Histórico.
Após contatarem que, de fato, era policial, Ricardo foi socorrido em uma viatura e encaminhado para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, onde foi levado para a sala de cirurgia, mas não resistiu ao ferimento e acabou morrendo.
Envolvidos são afastados
A Polícia Militar afastou, de forma preliminar, os policiais envolvidos na ocorrência que resultou na morte do soldado Ricardo Ferreira de Azevedo, 36, na noite de quinta-feira (28), em Cuiabá. Eles vão desenvolver atividades internas enquanto o fato é apurado pela Corregedoria da corporação. Azevedo foi morto com um tiro disparado por um tenente da Força Tática.
De acordo com a nota divulgada pela assessoria de imprensa, a PM lamentou o episódio que resultou em uma ‘perda trágica e precoce’. Além disso, informam ‘o afastamento preliminar dos envolvidos para atividades internas’, enquanto o caso é apurado pela Polícia Judiciária Militar, na Corregedoria.
Por Yuri Ramires/Gazeta Digital Com redação OP; Foto Ilustrativa – Arquivo OP.