VÁRRZEA GRANDE – Cerca de 200 famílias de catadores de recicláveis ganharam um emprego, nesta terça-feira (10), após Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, fechar o lixão e criar aterros sanitários. O local deixou de receber materiais desde o dia 6 deste mês e, com isso, os catadores ficaram sem renda.
Um acordo entre a prefeitura, quatro associações de catadores junto com o Grupo de Atuação Estratégica na Defesa dos Catadores de Recicláveis (Gaedic-Catadores) negociaram para solucionar o conflito após o município fechar o local.
As negociações foram intermediadas pela Defensoria Pública.
Pelo acordo, cada uma das quatro associações prestarão serviços de coleta seletiva por um valor fixo, estabelecido para cada uma para os próximos seis meses.
Além do acordo, a prefeitura viabilizará as licenças de operação para as associações, equipamentos de proteção individual (EPIs) para os catadores, capacitação em cooperativismo e a contratação de pessoas que atuavam no lixão e que não tinham vínculo com associações para o serviço de limpeza.
O acordo assinado ainda prevê a doação de maquinários para dois locais que farão triagem, controle e armazenamento de material reciclado. E a documentação também será enviada para o Ministério Público para que integre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela prefeitura, após processo judicial.
Por g1 MT
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