Por mais que tenham sido gerados praticamente simultaneamente, nós vemos o raio antes de ouvir o trovão. Isso é devido a velocidade de propagação da luz (300.000 km/s) ser maior que a do som (340 m/s).
As nuvens são compostas por cargas elétricas, que quando se aproximam demais, ocorre troca de energia e é daí que vêm as descargas elétricas. Que podem ser geradas também, com a mudança de fase das partículas de água presentes nas nuvens. O raio gera uma corrente elétrica de grande intensidade, formando um rastro de luz superaquecido (relâmpago). As partículas de ar se expandem pelo calor e logo após, são comprimidas pelo resfriamento da atmosfera. Assim, cria-se uma onda de ar comprimido que se expande como uma explosão e gera o barulho (trovão). Contudo, dependendo a região, podem multiplicar-se em ecos.
O número de segundos entre o raio e o trovão nos permite identificar a distância que nos encontramos da descarga elétrica, multiplicando o tempo pela velocidade do som. Então, se forem 5 segundos (s), 5 s x 340 m/s. Isso identifica que a descarga elétrica aconteceu a aproximadamente 1700 (1,7 km) metros do observador. Entretanto, isso é apenas uma estimativa, visto que se trata de números aproximados que sofrem influências de diversos fatores.
Fonte: Brasil Escola; Mega Curioso; e, Portal EBC.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.