A história da Expresso Concorrência começou em 2005, quando foi fundada. Com sede em Goiânia/GO e operações em vários estados, como Maranhão, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Rondônia, a empresa se estabeleceu como uma das principais operadoras em diversas rotas, transportando milhares de passageiros semanalmente.
O juiz responsável pelo caso mencionou que a empresa enfrentou desafios devido à conjuntura econômica desfavorável causada pelos preços da Petrobras, a crise de abastecimento em 2017/2018 e a pandemia de Covid-19 em 2020/2021. Isso resultou em financiamentos para aquisição de veículos e reforço do capital de giro.
Ele também destacou que “a empresa teve que reduzir a oferta de assentos durante as restrições da pandemia, enfrentou margens de lucro reduzidas devido à volatilidade do preço do diesel, custos crescentes de manutenção dos veículos, e teve que recorrer a empréstimos no mercado financeiro com taxas desfavoráveis, tudo isso em um ambiente de competição acirrada.”
O advogado da Expresso Concorrência, Tarcísio Tonhá, enfatizou a seriedade da situação, mencionando que muitas empresas e produtores rurais recorreram à recuperação judicial devido à crise. Ele expressou preocupação com o futuro e a falta de apoio do governo federal para setores essenciais da economia, criticando a falta de acesso real aos créditos subsidiados prometidos.
Tonhá ressaltou que essa crise afeta em cascata diversos setores da economia, afirmando que a empresa busca na recuperação judicial uma oportunidade para reorganizar suas finanças, manter empregos e assegurar a continuidade de suas operações cruciais para várias regiões, incluindo o Vale do Araguaia.
A situação na região do Vale do Araguaia também foi mencionada, com vários produtores rurais buscando ajuda devido à crise hídrica, aumento dos custos de produção e queda dos preços dos grãos. Veja a decisão na íntegra aqui.